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Análise: FIFA 17 é o melhor FIFA em anos!

Ahhh que ano maravilhoso para o futebol esse tal de 2016! Ou pelo menos no que diz respeito ao futebol virtual. Esse ano estamos bem servidos de futebol no mundo dos games, lhe digo isso como ávido frequentador dos gramados virtuais. Se por um lado ano passado os títulos “16” deixaram a desejar, com PES apenas iniciando uma ascendente, ainda com o gameplay e as animações pouco sólidas, e FIFA na sequência descendente iniciada lá no FIFA 15, e consolidada, para meu desgosto profundo, com a versão do ano passado, que pouco dava prazer em se jogar e responsável pela morte dos antes religiosos campeonatos realizados nessa mesma residência de onde hoje escrevo, por outro, nesse ano eu tenho imenso prazer em dizer que o futebol dos videogames voltou à sua gloria!

E hoje é dia de falar de FIFA 17! Há algumas semanas, quando joguei a demo do jogo na BGS e depois ao jogá-la em casa, escrevi uma matéria fazendo alguns elogios à versão 2017, porém ainda me restavam algumas preocupações quanto ao gameplay e o equilíbrio do game no que dizia respeito simulação versus diversão. Desde então joguei bem mais o game. A cada vez que jogava o jogo me deparava com o fato de que eu estava realmente gostando bastante do que tinha em mãos. Com o jogo completo, minha cabeça foi feita de vez. FIFA 17 é o melhor jogo da franquia em alguns bons anos! Começo a achar que finalmente veremos um rival à ótima edição 2014 do FIFA e que ficará apenas atrás da, na minha opinião, mítica edição 2012 do game, responsável por me roubar algumas centenas de horas (ou teriam sido milhares?) da vida que de outra maneira teriam sido usadas para propósitos bem mais uteis (mentira, eu ia ter assistido mais séries, jogado outras coisas ou dormido mais, naquela época eu não enganava ninguém como pessoa séria).

FIFA17 DEMO

Save Alex Hunter, save the world.

Nada a ver a referência a Heroes, a mal falida série que no fim das contas só é lembrada mesmo pelo fato de que todo mundo sabia que a líder de torcida tinha que ser salva, mas sei lá, estou me sentindo engraçadinho hoje. E, falando em heróis, é Alex Hunter um dos heróis de FIFA 17. Muitos já sabem que o novo jogo da franquia de futebol virtual mais vendida do mundo mudou de engine gráfica. E o maior motivo de todos foi o novo modo de jogo oferecido no título, chamado A Jornada, que só foi possível de ser realizado através da belíssima engine Frostbite.

Em A Jornada somos, portanto, Alex Hunter. Neto de um grande jogador das antigas chamado Jim Hunter, Alex tem um sonho muito comum por todo o mundo e, sobretudo, aqui por terras brasileiras: tornar-se um jogador de futebol profissional. Mas, como nada na vida pode ser apenas felicidade e líderes de torcida que são salvas, o pai de Alex não é uma das figuras mais simples do mundo e, de quebra, o garoto começa sua carreira tendo que passar por uma peneira que decidirá toda sua vida, já que seu clube de base não lhe ofereceu um contrato para jogar profissionalmente. Por sorte Alex também está rodeado de pessoas incríveis como sua mãe, seu avô, Jim Hunter e mais importante, Gareth Walker, seu amigo de infância que, apenas por um acaso, também está no mesmo barco que ele e tem também a dura missão de passar na maldita peneira.

Mas calma! Esse é apenas o início da jornada e te garanto, tudo vai ficar bem! Durante meu gameplay mandei relativamente bem neste início e no fim todos os clubes da Premier League terminaram por me oferecer um contrato. Confesso que não testei outras possibilidades mas acredito que não haja reais diferenças em relação ao que acontece nessa parte do jogo. Tudo não passa de um prólogo para te colocar no ritmo da jornada que virá. Ou você acha que ser um jogador de futebol profissional é coisa para qualquer um?

A jornada, aliás, faz um belo trabalho em retratar os percalços pelos quais todos os garotos e garotas que levam o sonho de serem boleiros profissionais devem passar e, na minha opinião esse é o maio mérito do modo que veio para substituir o antigo ‘be a pro” que marcava presença nas edições anteriores. Eu não diria que A jornada conseguiu realizar aquilo que o NBA 2k16 fez com o Mycarrer, afinal FIFA também não tem Spike Lee por trás das câmeras comandando o game, mas fiquei bastante feliz com o resultado da empreitada da EA nessa nova pegada em jogos de futebol! Ponto para o FIFA por inovar em um quesito sempre muito importante em games de esporte, os modos de jogo!

Ainda sobre a jornada, alguns detalhes mais técnicos do gameplay – embora para mim seu melhor aspecto fique mesmo na progressão pessoal da personagem dentro e fora dos campos – ficam por conta do sistema de diálogos e da evolução dos atributos de Alex Hunter. Em se tratando dos diálogos os produtores explicaram que tiveram uma boa ajuda da galera da Bioware e o sistema reflete bem essa informação. Há três tipos de resposta que Alex Hunter pode dar às entrevistas e nos diálogos ao longo da história do game: uma inflamada, representada por uma pequena chama, uma equilibrada, marcada pela balança e uma tranquila, simbolizada por um floco de neve. Cada uma delas tem leves consequências que têm impacto no desenvolvimento de Alex. As respostas inflamadas ganham para o herói da jornada pontos com a torcida, seguidores, que são importantes para os contratos de patrocínio de modo geral, mas o fazem cair no conceito do técnico, importante de se manter alta se você quiser se manter no time e jogando o máximo de minutos possíveis. As respostas equilibradas não lhe ganham nada, mas também não ocasionam em perda alguma, o que por si só já pode ser bom. E por fim as respostas tranquilas lhe conferem o contrário das inflamadas, aumentando seu respeito com o técnico e com a equipe e afetando negativamente o número de seguidores.

alex hunter

Já as evoluções dos atributos de Alex são feitas de duas maneiras distintas. Durante as sessões de treinamento, que são parte do gameplay da jornada, onde quanto melhor Alex for, mais ele aumentará seus atributos. Por exemplo, se o treinamento for de finalizações ao fim será possível aumentar atributos relacionados aos chutes e cabeceios de Alex. Tudo isso é bem simplificado e automático, basta apenas completar os treinos e pontuar o melhor possível, o que é bom para alguns jogadores mas pode deixar a desejar para aqueles mais sedentos por personalização. E tanto treinamentos quanto participação em jogos oficiais fazem com que o overall – o rating – de Alex Hunter aumente. E a cada “nível” conquistado (ex.: aumentando o rating de 60 para 61) você ganha pontos de habilidade, usados para desbloquear atributos especiais para Alex Hunter, como ambidestria ou dribles mais precisos num sistema simplificado de progressão de personagem parecido com os dos jogos de RPG que achei bem legal, mas que é também bem simples.

A jornada, com todos seus treinamentos, é uma bela adição a FIFA e fiquei bastante feliz com a notícia. Espero que a cada ano nos seja dada uma experiência nova, um novo personagem e novas oportunidades de vivenciar a vida de um jogador profissional de futebol. Além disso ela é uma bela porta de entrada para novatos dos campos de futebol virtuais ou até mesmo novatos da franquia FIFA, pois os treinamentos que se fazem ao longo da carreira são uma bela oportunidade de praticar conceitos básicos do game como a marcação e as enfiadas, que já eram importantes e ganharam ainda mais destaque no gameplay em FIFA 17 e o “feeling” geral do jogo.

fifa 17

Bola rolando, começa a partida!

A parada agora é dentro de campo! Vamos falar daquilo que, no final das contas, é o que mais importa nos games de futebol. Enquanto em termos de licenças FIFA é a óbvia referência dos gramados virtuais, com as maiores ligas, copas e times do mundo completamente licenciados (a parte dos campeonatos continentais europeus, a Champions e a europa league) quando o assunto é o que acontece no campo de jogo em si sempre há bastante polêmica. Tanto FIFA quanto PES têm fãs apaixonados que defendem as cores de seus times os jogos que mais gostam com unhas e dentes no eterno embate para decidir qual é o melhor jogo de futebol do mundo. Mas a verdade é a seguinte. 2016 é, quem sabe, o ano de gastar aquela graninha a mais! O que virá nas próximas edições é impossível dizer, mas tendo jogado ambos acho que essa é a hora de diversificar o elenco e contratar aquela novidade para sua biblioteca de games. Se quiser saber mais sobre PES 2017 você pode ver aqui nossa análise do game, porque agora é a hora e o lugar do FIFA 17, então vamos a esse lindo título!

Para falar bem de FIFA 17, infelizmente minha mente se vê às voltas com o contraste absurdo com a versão 16 do game. Tanto que meus primeiros jogos em FIFA 17 foram flagrantemente marcados pela má impressão do título do ano passado. Deu-se o primeiro zero a zero e todos os fantasmas de outrora voltaram do além para me assombrar. As incontáveis horas de amargos empates e um a zeros logo me vieram a mente. Tudo era sombrio e eu tinha medo, muito medo. Mas a luz não demorou a surgir! Lindas enfiadas de bola foram acontecendo, belíssimas movimentações dos atacantes em direção ao gol foram me presenteando com as mais belas jogadas e trocas de passe e os chutes de fora área se mostraram muito mais eficazes, fazendo surgir novamente aqueles momentos mágicos de intermináveis replays, amigos boquiabertos, vitórias engrandecedoras e derrotas inflamantes. O estádio pode ir à loucura, a torcida pode delirar, FIFA pode realmente estar voltando a sua melhor forma!

Ok, o drama não foi tão grande assim. Mas acho legal ser intenso nessas análises, não sei por quê. Acho bonito, acho impactante. Você não? Pois é. Em FIFA 17 a EA resolveu também ser impactante. Mudou a engine, mudou o garoto propaganda e mudou o rumo da franquia! Terminaram os tempos do zero a zero. É chegado o fim do efeito “Super Pepe” que havia transformado os zagueiros em velocistas capazes de rivalizar com Messi, Neymar, Cristiano Ronaldo e, por que não, Usain Bolt. Foi-se o tempo dos goleiros imbatíveis também. A EA parece ter ouvido as críticas e acho que ainda que FIFA 17 mantenha a pegada mais simuladora de sempre, com defesas e sistemas defensivos bem sólidos, o novo game da série conseguiu trazer um pouco da magia dos videogames de volta aos campos de futebol.

Há duas coisas muito importantes a serem destacadas em relação às mudanças no sistema ofensivo do game, que acredito terem sido chaves para a evolução do jogo e, na verdade, ambas estão conectadas diretamente: Trata-se do novo sistema de enfiadas e da nova movimentação do ataque que foi a verdadeira mudança radical de FIFA 17. Nunca antes os atacantes mostraram tanto timing e agressividade para fazer a infiltração na zaga adversária. Diversas vezes flagrei os atacantes diminuindo ou aumentando o ritmo da corrida para ou se manterem fora do impedimento – muito comum em FIFA 16 aliás – ou estarem lá, no lugar certo e na hora certas para receberem a bola. E a verdade é que, aparentemente, essa nova movimentação do ataque, mais inteligente e mais atenta às movimentações a sua volta, parece ter aprimorado também a eficácia da troca de passes rápida entre os jogadores, facilitando a criação de oportunidades mais interessantes do que a velha corrida pela lateral seguida de cruzamento, tão demasiadamente eficaz desde o FIFA 15, por exemplo.

Outra mudança digna de nota em relação ao ataque e ao gameplay ficam por conta do jogo de corpo dos atacantes e do polimento naqueles movimentos clássicos feitos pelos pivôs, que escoram a bola para o companheiro que chega de trás ou giram para baterem a gol, pois agora a eficácia do “L2” – botão que dá o comando de proteger a bola – aumentou, sobretudo dentro da área, e é possível sentir nitidamente que o pivô tem bastante importância na construção das jogadas.

Além disso precisamos falar do novo sistema de bolas paradas. Quem leu minhas impressões da demo sabe que particularmente não curti muito as mudanças. Para quem não leu: Agora as faltas a média e longa distância do gol e sobretudo os escanteios, são batidas usando a mesma câmera usada com a bola rolando, aquela olhando por cima, padrão do jogo. Esse novo sistema tem sim suas vantagens, no entanto, ele permite que você seja bem mais preciso com o lugar onde se está colocando a bola. Você usa uma pequena mira, que acaba entregando a posição da sua batida, mas por outro lado te permite bater exatamente onde você imagina que seja o melhor lugar, relegando a força do aperto no botão à função de colocar mais força apenas e não mais de controle do lugar onde a bola cai. O problema que vejo é o seguinte: Como jogador antigo da franquia já possuía bom domínio sobre o “feeling” dos botões e controles e conseguia sempre jogar a bola onde queria. Agora, ao menos nos escanteios, sou obrigado a bater com a nova câmera, o que termina por entregar um pouco minha jogada e tira alguma coisa da imersão da batida de quebra. No fim das contas, não chega a ser um problema enorme como no início achei que seria, depois que se acostuma com o sistema. Além do mais, dou o braço a torcer e digo que ele é bem mais acessível para os novatos ou jogadores menos assíduos, logo tem mesmo suas vantagens.

fifa 17 9

Além de possibilitar a existência do modo A Jornada, a Frostbite foi responsável por tornar o jogo mais bonito do que nunca. E mais do que isso, é nítido que a iluminação dos campos e o ambiente ganharam mais detalhes e isso contribui bastante para a sensação de se ver uma partida real. A nova engine também tornou os tempos de carregamento do jogo mais rápidos, algo que é fácil de notar, mas sinceramente não chega a ser um grande destaque, já que os pequenos treinamentos que jogamos enquanto esperamos a partida continuam tão envolventes quanto antes.

FIFA 17, é claro, também tem seus defeitos. Como todo jogo de esporte várias nuances vão surgindo a cada gameplay. Tanto novos defeitos como novas qualidades vão se desenhando ao longo do tempo que se joga. No tempo que tive até o momento com FIFA 17 pude notar primeiramente a volta dos gols de saída de bola. Por algum motivo, em alguns FIFAs passados (não me recordo exatamente em qual, mas acho que foi no FIFA 14), havia um bug que fazia o time defensor se adiantar na saída de bola, fazendo com que a pessoa que dava a saída pudesse sair correndo em direção ao gol e ao driblar o zagueiro já estivesse de cara para a meta. Jogando FIFA 17 online notei que o mesmo estava ocorrendo, mas desta vez sem o adiantamento do time defensor. Os atacantes que davam a saída correndo em direção ao gol por algum motivo pareciam bem mais lisos e difíceis de marcar do que o normal.

Além disso, com o novo foco nas arrancadas notei que às vezes o atacante parece tomar a frente dos zagueiros quando na verdade ele não deveria ter conseguido fazê-lo. Como disse, isso se encaixa na categoria de coisas que notei, mas que podem ter sido apenas impressões. Um último detalhe a se destacar, para mim, é que os goleiros sofreram clara redução no seu desempenho. Se por um lado algumas defesas bem plásticas e lindas ainda ocorrem por outro lado presenciei algumas falhas bem atrozes como completa falta de discernimento no momento de sair do gol, frangos por debaixo das pernas de goleiros como o Navas, do Real Madrid e saídas em escanteios bem estranhas, facilitando e muito o trabalho do ataque. Tudo resultado, na minha opinião, da nova física da bola implementada juntamente com a Frostbite.

Jogo acabado, já para os vestiários!

O texto ficou bem grande, mas fiz questão de analisar cada aspecto de FIFA 17 que me saltou aos olhos ao jogar o jogo, desde as primeiras impressões lá com a demo até o contato com o jogo completo. O modo A Jornada me tomou bastante tempo e por isso decidi dar um panorama um pouco mais detalhado. Afinal, ele é um dos modos de jogo principais de FIFA 17 e uma novidade muito bem-vinda à franquia, diga-se de passagem!

Como já comentei, acho que 2016 é o ano para gastar aquela grana a mais e comprar não um, mas dois títulos de futebol para sua biblioteca de jogos, sobretudo se você é fã do gênero e do esporte.

Para os fãs de FIFA basta dizer o que disse durante toda a análise! Pode se empolgar, pode soltar o grito da garganta! FIFA 17 é um dos melhores fifas lançados nos últimos anos, sobretudo depois do 15 e do 16 que infelizmente não foram jogos tão brilhantes. Finalmente FIFA está voltando a sua forma e o futuro do futebol virtual parece promissor!

{{

game = [FIFA 17]

info = [Lançamento: 27/09/2016]

info = [Produtora: EA]

info = [Distribuidora: EA]

plataformas = [Xbox One, Xbox 360, PS4, PS3 e PC]

nota = [4/5]

decisão = [Compra obrigatória para fãs de futebol]

texto = [O melhor em anos!]

texto = [FIFA está retornando à sua melhor forma.]

positivo = [Melhor FIFA em anos.]

positivo = [A Jornada.]

positivo = [Imersão incomparável.]

positivo = [Movimentação do ataque.]

negativo = [Saída de bola.]

negativo = [Goleiros às vezes perdidos.]

}}

 

Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

3 Comentários

  1. Esse ano estou tão satisfeito com o PES que talvez eu deixe o FIFA só pra quando sair no The Vault do EA Access. Mas fico feliz com a boa forma dos jogos de futebol. Adorava FIFA, mas a partir de 2015 comecei a entrar em crise e abandonei o jogo no começo desse ano. Talvez eu volte.

  2. Como demais sites, teceu excelentes elogios. Penso que todos os sites ou temem a EA ou são comprados. O principal eles nunca dizem ou esclarecem ou cobram do fabricante. Para mim, como para 90 % dos compradores do jogo, importa o campeonato brasileiro. E a EA nos entrega um jog de estrume, com todos os jogadores com cara e nomes de merda. Por isso o excelente jogo na opinião do autor, se torna uma bosta para nós consumidores, por nos entregarem uma propaganda enganosa de campeonato com times brasileiros licenciados, o que não é verdade.

  3. Como demais sites, teceu excelentes elogios. Penso que todos os sites ou temem a EA ou são comprados. O principal eles nunca dizem ou nunca esclarecem ou cobram do fabricante. Para mim, como para 90 % dos compradores do jogo, importa o campeonato brasileiro. E a EA nos entrega um jogo de estrume, com todos os jogadores com cara e nomes de merda. Por isso o excelente jogo na opinião do autor, se torna uma verdadeira bosta para nós consumidores, por nos entregarem uma propaganda enganosa de campeonato com times brasileiros licenciados, o que não é verdade.

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