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Análise: The Walking Dead: A New Frontier mostra porque é o carro chefe da produtora

Após alguns anos de espera para conhecermos a continuação da história da nossa sobrevivente favorita Clementine,  a Telltale decide fazer esta nova temporada mais aberta aos novos jogadores que não necessariamente acompanham a história dessa maravilhoso jogo. Depois de sofrermos com nosso herói Lee na primeira temporada, e vivermos os horrores sofridos por Clementine na segunda temporada, em “A New Frontier” estamos no controle de Javier, um jovem que sobreviveu durante alguns anos ao apocalipse zumbi junto com seus dois sobrinhos e a esposa de seu irmão.

Assim como nas duas temporadas anteriores, o roteiro é incrível e muito bem escrito. É necessário apenas alguns minutos de jogo para nos sentirmos completamente imersos na história e apegados aos personagens dos grupos. Isto torna as escolhas nas decisões mais difíceis, já que elas afetam diretamente o rumo jogo.

O jogo possui diversas fases temporais. Ora estamos vivenciando momentos anteriores ao apocalipse zumbi, onde vemos Javier e seu irmão presenciarem o surgimento do primeiro “muerto” (Como a família de Javier chama os Walkers). Outrora estamos no presente, que se passa alguns anos à frente dos eventos da segunda temporada, em um mundo em que o principal objetivo é a sobrevivência a qualquer custo. Neste, os vivos são o maior problema, já que as pessoas já estão acostumadas a lidar com os zumbis. Através dos flashbacks, não só conseguimos conectar as peças que foram deixadas nas últimas temporadas, como também progredimos na história, acompanhando como as pessoas sobrevivem neste mundo sombrio.

A mecânica do jogo ainda é a mesma das outras temporadas. Na maior parte do tempo você definirá o rumo da história tomando decisões durante os diálogos, executando sequências de comandos durante eventos, e resolvendo os puzzles do jogo. Caso você tenha mudado de plataforma ou tenha perdido seus saves anteriores, você poderá rapidamente retomá-los respondendo algumas perguntas chaves no começo do jogo.
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Conclusão

Como o jogo é muito voltado para história, prefiro não descrever a sensação das minhas escolhas para não dar spoiler sobre o que acontece no jogo. Os dois primeiros episódios são intrigantes e imersivos. Você rapidamente irá aprender a amar os novos personagens e mais uma vez sofrerá com os rumos que a história irá tomar. Se você jogou as duas primeiras temporadas, as decisões nos diálogos envolvendo Clementine não serão difíceis de ser tomadas. O fato de termos sofrido junto com nossa pequena sobrevivente durantes os jogos anteriores certamente irá tendenciar a escolher o que for favorável a ela.

A ação do jogo deixa um pouco a desejar e os puzzles são fáceis demais de serem resolvidos, entretanto. Se a produtora tivesse investido um pouco mais nesse aspecto “A New Frontier” seria facilmente um dos point and clicks mais memoráveis da história, junto a Full Throttle, Grim Fandango e Monkey Island.

 

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game = [The Walking Dead “A New Frontier”] info = [Lançamento: 20/12/2016] info = [Produtora: Telltale Games] info = [Distribuidora: Telltale Games] plataformas = [Pc, Xbox One, PS4] nota = [4/5] decisão = [ Compra justa para quem gosta do estilo de jogo] texto = [Um jogo que irá mexer com seus sentimentos] positivo = [História Imersiva] positivo = [Apego aos personagens] positivo = [Ditar o rumo da história] negativo = [Pouca ação] negativo = [Puzzles fáceis] }}

 

 

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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