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Análise: Victor Vran: Overkill Edition traz lobisomens e vampiros em uma aventura à la Diablo

Victor Vran: Overkill é um RPG de ação isométrico (traduzindo: à la Diablo) que se passa em um dos períodos históricos que recentemente ganhou muito apelo no meio da cena pop: a Era Vitoriana. O período, que marcou o reinado da rainha Vitória da Inglaterra, no século XIX (19), acabou criando mitos como vampiros, lobisomens e, claro, os caçadores dessas feras. Você é Victor Vran, um renomado caçador que chega até a cidade de Zagaravia atendendo ao chamado de um velho amigo. Como era de se esperar, Zagaravia está tomada por monstros e poucos cidadãos sobreviveram a este ataque. Enquanto busca por respostas (e pelo seu amigo), Victor terá que usar toda sua habilidade e armas para sobreviver.

Matar hordas e mais hordas de monstros em Victor Vran: Overkill é muito bacana. Você começa o jogo com uma arma de mão (melee) que têm três variações de ataque. Um mais rápido e que você usará constantemente e outros mais lentos e que dão um dano considerável ou que aplicam efeitos como tontura aos inimigos. Esses golpes mais “especiais” demoram mais tempo para recarregar enquanto o mais simples recarrega quase que imediatamente. Logo deppis você adquire uma segunda arma que pode ser usada juntamente com a primária. Porém, é preciso fazer um revezamento entre elas, não sendo possível usar as duas ao mesmo tempo ou intercaladas.

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Durante toda sua aventura Victor Vran terá um belo arsenal à disposição, como: espadas, floretes, foices, espingardas, martelos e armas elétricas (dentre algumas outras). Com tantas opções, é possível avançar no jogo com o estilo que mais lhe convier. Você pode tanto optar por uma jornada mais berseker ao utilizar duas armas de curto alcance, quanto ir cautelosamente à distância com uma espingarda e uma arma laser. Além disso, ao passar de nível, você ganha cartas que funcionam como perks para suas habilidades. As cartas trazem melhorias como bônus de vitalidade, dano do ataque de perto aumentado, mais resistência, tiros de longa distância mais precisos etc. Porém, as cartas não são cumulativas e você precisará escolher bem como usar os slots disponíveis para esses perks.

Victor Vran: Overkill começa um tanto quanto simples para jogadores escolados em Diablo (e outros jogos do gênero). Mas não se engane: a dificuldade aumenta consideravelmente com o avançar no jogo e não será raro se encontrar à beira da morte ou mesmo abraçá-la durante a aventura. Claro, os mais destemidos e experientes podem optar por jogar em dificuldades elevadas, mas acredito que para jogadores comuns isso não será necessário.

Por falar na sua aventura, Victor Vran: Overkill pode ser jogado sozinho ou de forma cooperativa localmente (uhu!) ou online com até quatro outros jogadores. É realmente emocionante ver como as produtoras estão dedicando tempo de desenvolvimento para oferecer cooperativos locais, algo que andou morrendo no começo desta geração, mas que está voltando com tudo. E não pense você que as novidades param por aí. Desafios diários e semanais complementam a experiência online para que você possa cutir Victor Vran: Overkill de diversas formas e muitas vezes.

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Antes de mais nada, é preciso lembrar que Victor Vran: Overkill é um jogo indie. Portanto, ele foi produzido co um orçamento limitado. Tanto que, por não ser um triple A, seu preço sugerido no lançamento é quase 40% inferior ao de seus primos “ricos”. Partindo desse princípio, é preciso elogiar o time de desenvolvimento dos estúdios Haemimont. Os cenários, a iluminação e as animações são muito bacanas. As construções e ambientes te jogam naquele período histórico marcado por tanta prosperidade da humanidade, quando começaram a surgir as grandes cidades e, com elas, as benesses e os problemas inerentes a esse desenvolvimento. Ah, Victor Vran: Overkill roda a deliciosos 60 fps, o que deixa tudo melhor.

Apesar de ser um “rpg de ação isométrica”, Victor Vran: Overkill traz cenários amplos e várias dungeons que podem ser acessadas de pontos diferentes desses grandes mapas. Isso torna a experiência muito mais divertida e menos enfadonha, já que muitas vezes os jogos desse gênero sofrem com uma excessiva linearidade. Além das opções no próprio jogo base, a versão Victor Vran: Overkill traz ainda os modos Fractured Worlds, que traz um novo capítulo da história original, e o aclamado Motörhead: Through the Ages, um modo de jogo insano que traz ninguém menos do que a banda Motörhead como trilha sonora.

Conclusão

Victor Vran: Overkill é muito mais do que um novo título de “rpg isométrico de ação”. Além da ambientação na bela e misteriosa Europa Vitoriana, o jogo traz gráficos muito bonitos, opções de jogo que te trarão horas de diversão, modos locais cooperativos e Motörhead na veia. Se você é fã de jogos do gênero, Victor Vran: Overkill é um jogo que precisa estar na sua prateleira. E para quem nunca jogou, mas gostaria de experimentar um rpg à la Diablo, Victor Vran: Overkill é uma ótima porta de entrada.

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game = [Victor Vran Overkill]

game = []

info = [Lançamento: 30/05/2017]

info = [Produtora: Haemimont Games AD]

info = [Distribuidora: Wired Productions]

plataformas = [PS4, Xbox One e PC]

nota = [5/5]

decisão = [Um belo rpg isométrico na Era Vitoriana]

texto = [Caçar seres misticos nunca foi tão divertido]

texto = []

positivo = [História convincente]

positivo = [Jogabilidade excelente]

positivo = [Jogabilidade com várias formas e estilos]

positivo = [Bons gráficos]

positivo = [Gameplay local com amigos]

}}

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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