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E3 2017: Agents of Mayhem te faz revisitar a loucura do mundo de Saints Row

O que é melhor que sarcasmo, ação desenfreada, explosões e bater nas pessoas com um vibrador roxo gigante? Ok, ignorem este último, pois Agents of Mayhem não tem essa arma (até onde eu vi). Saindo direto do mundo de Saints Row, nós temos a chance de estar na pele de novos personagens cômicos e únicos neste novo jogo que leva tanto o traço da franquia, quanto em seu humor.

Quando fui jogar Agents of Mayhem nesta E3, não sabia muito bem o que esperar. Sabia que seria um jogo de ação frenético e que tinha os mesmos desenvolvedores da infame série Saints Row. De certo modo eu acertei, mas falta muitos detalhes nessa análise. Logo ao iniciar o jogo tive que tomar minha primeira decisão: Qual time montar? Por indicação na hora e por outros motivos eu fiz o seguinte time: Redcard (cartão vermelho em português) que é um ex hooligan, Oni que era um ex membro da Yakuza e, por fim, Fortune (Marina Santos) a nossa representante no jogo que nasceu na Colombia, mas foi criada no Brasil. Vale lembrar que este é um grupo dentre as dezenas possíveis, pois o jogo possuirá muitos personagens (12 na versão normal e 14 caso faça pre-compra).

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Após escolher meu grupo, era hora de andar a cidade e defende-la sendo um agente do caos. Logo nos primeiros minutos de jogo reparei algumas coisas:

  • A identidade visual lembra muito a de Saints Row, porém, bem mais bonito. É realmente agradável olhar para o jogo e ele irá te surpreender com algumas localidades impressionante.
  • A dirigibilidade está muito boa. O carro está sempre no chão e ele responde muito bem aos comandos. Fazer as missões de corrida serão um imenso prazer.
  • Mundo aberto genérico. O jogo é um mundo aberto, e pelo que pude ver na meia hora em que joguei o jogo, ele conta com a mesma estrutura de um “jogo mundo aberto”. O mapa terá diversos pontos de missões de corrida, tiro, proteção, etc. Também será possível ir atrás de inimigos/missões que aparecerão aleatoriamente na sua frente. Isso não é nem um ponto negativo ou positivo, é só um fato.
  • O humor se mantém ao longo do jogo. Enquanto você está andando pela cidade ou então fazendo alguma missão, os personagens estarão sempre se comunicando e, muitas vezes, eles irão fazer piadas e implicar com o outro. Isso é sempre muito bem vindo para relaxar e poder se divertir.

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Saindo desse início e e indo para o meio da jogatina, teve uma parte que fiquei com mixed feelings. A ideia de Agents of Mayhem é de ser um jogo de ação frenético onde podemos mudar de personagem a qualquer momento e dar seguimento em possíveis combos (pulo triplo incluso) ou traçar as mais distintas estratégias. Em meu time, cada personagem tinha uma arma diferente (metralhadora, pistola e shotgun) e um especial diferente. Porém em momento algum consegui fazer algum combo diferenciado ou bacana, mas acredito que aqui seja incompetência minha (falo sério), até pelo pouco tempo que tive para me familiarizar com o jogo. Porém, algo que me incomodou muito foi com a mecânica de tiro. Ela funciona e tem até uma assistência de mira, mas toda vez que eu atirava, sentia que a ação estava sendo quebrada. A ideia de Agents of Mayhem é te mostrar um jogo cheio de ação frenética, porém, a sua mecânica principal, me tirava isso. Na hora eu senti a necessidade de poder optar por não atirar, mas sim bater em meus inimigos e intercalar com tiros (algo como um hack n slash só que modernizado. Posso citar Devil May Cry que funciona muito bem nesse sentido). Embora o jogo apresente uma mecânica de ataque físico, ela não foi feita para o que tinha em mente.

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Algo que me surpreendeu (além do senso de humor, ótima dirigibilidade e lindos visuais) foi a atenção aos detalhes e a possibilidade de tomar decisões em como abordar certas situações. Sobre a atenção aos detalhes, cito a entrada no carro. Caso você peça o carro e fique parado no ponto de encontro, o seu personagem irá fazer uma animação condizente com seu histórico e entrará no carro sem perder velocidade. No caso usei o Redcard diversas vezes e ele sempre dava um chute de trivela antes de entrar no carro. Pode parecer bobeira, mas esses pequenos detalhes fazem uma bela diferença.

Já a possibilidade de tomar decisões, posso citar uma missão em que certo momento eu tive que entrar em um clube de dança noturno, também conhecido como boate. Na porta havia um guarda. Depois de uma cutscene ele continuou falando e o pessoal no rádio falou que eu tinha que dar meu jeito para entrar. Como estava com a Fortune, saquei meu três oitão e meti bala nele “Aqui é Brasil mano”. Essa foi uma solução rápida encontrada para entrar na boate. Porém, eu poderia ter entrado sem ter recorrido a violência (só fiquei sabendo depois).

Durante esta demo da E3, achei Agents of Mayhem bem agradável e com algumas poucas ressalvas. Claro que não podemos comparar esta demo a versão final do jogo e seu senso de humor leva o maior destaque juntamente com a ambientação desse mundo único.

Agents of Mayhem será lançado para PS4, Xbox One e PC no dia 15 de Agosto.

 

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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