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E3 2017: Confira nossa entrevista de Final Fantasy XII: The Zodiac Age com o produtor do jogo, Hiroaki Kato

Durante nossa ida a E3 2017 fizemos nossa parada obrigatória na Square Enix para ver as maravilhas nipônicas que ela nos oferecia. Lá tivemos a oportunidade de entrevistar Hiroaki Kato, um dos desenvolvedores de Final Fantasy XII: The Zodiac Age, o remaster do jogo de PS2 que chegará ao PS4 no dia 11 de Julho de 2017.

Ultima Ficha: Final Fantasy XII foi um jogo amado por muitos e não tão querido por outros, em especial pelo inovador sistema Gambit. Como foi a decisão de fazer um remaster dele e como aconteceu?

Hiroaki Kato: Realmente o Final Fantasy XII causou um racha na comunidade por trazer um sistema completamente inovador (Gambit) e completamente diferente do que já havia sido visto na franquia. Por ser algo tão único e ainda diferente do que vemos da grande maioria dos RPG´s de hoje, nós entendemos que esse seria o RPG a ser remasterizado. Além disso, já existia a ideia de trazer o time original de desenvolvimento para este projeto, porém, nunca foi fácil conciliar o tempo de todos. Felizmente conseguimos trazer todos para o PS4 e estamos fazendo uso do sistema e suas possibilidades para melhorar ainda mais o jogo.

Ultima Ficha: Como o jogo será trazido para os dias de hoje? O que podemos esperar de melhorias?

Hiroaki Kato: Bem, nós anunciamos esse remaster a exatamente 1 ano atrás neste mesmo lugar durante a E3 2016. Durante esse tempo nós pensamos em como fazer ele mais amigável tanto para os jogadores antigos (não iriamos descaracterizar o jogo) como trazer novidades para atualizar seu gameplay para os dias de hoje. Dentre as novidades, nós focamos muito na capacidade gráfica para traze-lo o mais belo possível. Outra coisa que focamos foi na movimentação dos personagens para ser mais realista e na reconstrução do som do jogo. Enquanto no jogo original ele era um som processado, ele foi substituído no PS4 para um som completamente orquestrado. Uma outra mudança, é a possibilidade de acelerar o tempo do jogo (em 2 ou 4 vezes) enquanto anda pelo mundo ou no meio das batalhas.

Ultima Ficha: O sistema Gambit permite nós criarmos uma programação para os personagens agirem por conta própria. Como ele foi trabalhado para este remaster?

Hiroaki Kato: Houve sim uma mudança no sistema gambit para The Zodiac Age. Na versão original do jogo, existiam alguns gambits mais específicos, como por exemplo “atacar inimigo fraco a fogo”, que você só conseguia no final do jogo. Porém, para deixar o jogo e a experiência mais dinâmica, nós resolvemos colocar esses gambits mais úteis no início do jogo dando uma maior gama de possibilidades para o jogador.

Além dessa mudança no sistema de gambit, uma outra mudança foi implementada no sistema de Jobs e Licenças. No Final Fantasy XII original, cada personagem tinha seu job definido previamente. Porém em The Zodiac Age, o jogo contará com 12 jobs no total e cada personagem poderá escolher até 2 jobs. Com isso, será possível traçar diversas novas estratégias.

Ultima Ficha: O remaster traz um jogo antigo do PS2 que foi melhorado para os dias de hoje. Como foi mexer na engine desse jogo de 2006 para o PS4?

Hiroaki Kato: A verdade é que a engine de Final Fantasy XII: The Zodiac Age é a mesma do PS2, porém, ela está mais robusta. Para tal, nós utilizamos uma segunda engine chamada “Fire Engine” para balancear o jogo para o PS4 e melhorar diversos aspectos, como a iluminação e texturas.

Ultima Ficha: Para finalizar, o remaster de Final Fantasy X veio com sua continuação, o X-2. Existe algum tipo de dica para vermos sua continuação, Final Fantasy XII: Revenant Wings, no PS4 um dia?

Hiroaki Kato: Infelizmente não existe um planejamento para isso, pois o Revenant Wings foi feito para o Nintendo DS em uma engine completamente diferente e uma experiencia própria que difere a dos consoles Playstation

Aproveite e confira nosso gameplay de Preview de Final Fantasy XII: The Zodiac Age sem Spoilers

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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