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Análise: Namco Museum traz clássicos originais ao Nintendo Switch

Algo que é inegável, é que o Nintendo Switch vem recebendo muitos jogos antigos da década de 90 diretamente do Arcade. Para somar a essa coleção temos o Namco Museum que dá um passo atrás desta época e traz clássicos da década de 80. Essa análise será um pouco diferente das usuais, pois quem sou eu para julgar Pac-Man, Galaga, Dig Dug e outros.

O Namco Museum entrega 11 jogos que marcaram época. São eles: Pac-Man, Galaga, Dig Dug, The Tower of Druaga, Sky Kid, Rolling Thunder, Galaga 88, Splaterhouse, Tank Force, Rolling Thunder 2 e Pac-Man Vs. Tirando Pac-Man Vs, todos seguem a “diretriz” do arcade: Tem que colocar moeda para jogar! Além desse toque de nostalgia, todos os jogos contam com auto save, que ajuda na hora de uma fase mais difícil ou na pausa da jogatina. Também é fácil trocar de jogo ao voltar para o menu principal, algo que merece elogios por sua simplicidade e funcionalidade. Eles também contam com o bom e velho placar que lhe fará buscar sempre a maior pontuação e um modo desafio. Afinal, que coletânea de hoje em dia não possui um modo desafio, certo? Um último detalhe é que a função de vibração do Switch sempre aparece na hora de um erro ou um exito em cada jogo e que “expande” a jogabilidade dando um feeling extra.

Por fim, todos os jogos tem suporte para dois jogadores que podem dividir a tela. Quem foge a regra, de uma forma positiva, é o Pac-Man Vs que conta com 3 jogadores local ou então até 4 jogadores onde cada um joga com o seu aparelho.

Passada as funcionalidades, vamos falar dos jogos!

    • Pac-Man (1980) – O jogo que dispensa comentários e o mais clássico dessa coleção. Caberá a você guiar a “bola amarela” no meio do labirinto e evitar os fantasmas que querem te matar.
    • Galaga (1981) – Outro “Classicozaço”. Você assumirá o controle de uma nave que se move no eixo horizontal e deverá matar os inimigos que vão se colocando na parte de cima até resolverem descer e atirar em você.
    • Dig Dug (1982) – Sua missão será abrir caminho pelo chão e inflar os inimigos antes que eles fujam para parte de cima e saiam do cenário.
    • The Tower of Druaga (1984) – Esse foi o primeiro jogo que eu nunca tinha visto na vida. Será dado um tempo limite em cada fase para pegar uma chave e correr para a porta de saída. A cada nova fase, o labirinto ficará mais elaborado e os inimigos mais complexos.
    • Sky Kid (1986) – Um jogo extremamente simples onde você pilota um um aviãozinho e derrotará os inimigos. Sua estrutura básica é: Levantar voo, explodir o objetivo e pousar.
    • Rolling Thunder (1987) – Um sidescroller no melhor estilo dos anos 80 onde você deverá matar os inimigos que vêm tanto da frente, quanto de trás e acima de você. Vale dizer que suas balas são limitadas e não poderá ficar atirando de forma inconsequente.
    • Galaga 88 (1988) – É a continuação do clássico de 1981. Ele traz gráficos e efeitos mais bonitos e um jogo mais completo. Embora seja “o mesmo jogo”, ele é bem mais detalhado e tem mais variações.
    • Splaterhouse (1988) – Esse é mais um sidescroller, porém ao invés de atirar você assume a pele de Jason Voorhees e deverá passar por cenários assustadores e grotescos enquanto mata diversos inimigos igualmente grotescos.
    • Tank Force (1991) – Nesse caso o nome já dá uma bela pista do que é o jogo. Com a visão de cima, você deverá pilotar um tanque e destruir seus inimigos que irão tentar destruir sua base. Conte com power ups e cenário destrutível.
    • Rolling Thunder 2 (1991) – A continuação de Rolling Thunder é extremamente similar ao primeiro jogo e conta com gráficos e jogabilidade um pouco mais apurado.
    • Pac-Man Vs. (2003) – Esse é o único jogo que foge a regra dessa onda de arcade. Nesse game com visual 3D, você deverá assumir a forma de um dos fantasmas e disputar com os outros quem irá pegar mais vezes o pac man.

Conclusão

Como falei acima, não vou dar nota, pois quem sou eu para julgar tantos clássicos. Pessoalmente não tenho do que reclamar quanto às funcionalidades e a apresentação e acessibilidade dos jogos apresentados. Realmente a opção de comprar o jogo vai de cada um e se essa lista atende ou não seus anseios de jogador. Caso a lista, ou parte dela, lhe interesse, tenha certeza que o investimento valerá a pena.

Hoje o Namco Museum no Switch custa 30 dólares americanos (cerca de R$ 110). Particularmente, acredito que o preço perfeito seria 20 dólares ao invés de 30.

 

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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