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Futebol feminino em PES 2019? Queremos

A franquia Pro Evolution Soccer (PES, para os íntimos) busca retomar a glória de tempos passados, quando praticamente dominou o cenário do futebol virtual até o início da geração passada. Obviamente não será tarefa fácil, pois FIFA vende muito bem e não é de hoje. Portanto, há uma base de jogadores super acostumada à sua jogabilidade e que, pelo visto, segue consumindo esse produto.

Porém, pouco a pouco, a Konami vem comendo pelas beiradas e apostando em mercados inexplorados pela EA. Um exemplo disso foram as parcerias sulamericanas. Mesmo FIFA tendo direito sobre ligas como a brasileira, argentina, chilena etc., PES foi lá e, na encolha, costurou parcerias estratégicas que tiraram, por exemplo, Corinthians e Flamengo de seu concorrente. Além disso, apostou em uma aproximação com as federações dos países da América do Sul para ter estádios, seleções nacionais e muito mais licenciado em seu jogo.

FIFA já tem o futebol feminino em seu jogo. Porém, pouco explorado. Dessa forma, por que a Konami não aproveita essa brecha para entrar de cabeça nesse mercado que, mesmo pouco explorado, rende um bocado de grana nos EUA, Suécia e outros países mundo afora? Pensando nisso, decidi listar alguns motivos que poderiam ajudar a Konami a investir no futebol feminino.

Obrigatoriedade na Libertadores

Ano passado, a Conmebol instaurou uma regra que obriga clubes participantes da Libertadores a terem um time de futebol feminino. Se pegarmos os times que disputam a Libertadores hoje, em 2018, teríamos um cenário com Vasco, Corinthians, Palmeiras, Flamengo, Cruzeiro, Grêmio, River Plate, Boca Juniors e muitos outros grandes clubes sulamericanos com versões femininas de seus times.

Pensam na visibilidade que isso pode ter no mercado do futebol?

Mulheres são um dos maiores mercados do mundo

De acordo com Philip Kotler, considerado por muitos o pai do marketing, há hoje três mercados consumidores emergentes no mundo: jovens, netizens (pessoas que já nasceram no mundo digital) e… mulheres. Em seu mais recente livro, Marketing 4.0, Kotler afirma que as mulheres são um dos grandes mercados do mundo hoje.

Portanto, está claro que existe um grande mercado reprimido que as marcas poderiam explorar. E, se a Konami for um tiquinho esperta, ela vai aproveitar essa brecha e investir pesado na entrada de mulheres em sua franquia. A Nintendo apostou em jogadores de videogames casuais quando lançou o Nintendo Wii e o console foi um dos mais bem sucedidos da história.

PES pode ser a marca que ajudou a alancar toda uma categoria

Não apenas por questões mercadológicas (obviamente o mercado é importante, não estou negando isso), mas PES tem a chance de ajudar a alavancar um mercado que já está organizado em ligas, com times profissionais, competições importantes como Copa do Mundo, Olimpíadas etc., mas que ainda pode (e deve) ganhar muito mais notoriedade.

Dessa forma, a marca Pro Evolution Soccer pode ficar marcada para a história por, também, ajudar a alavancar um setor econômico inteiro. E, obviamente, isso trará muito retorno, principalmente de imagem. E cair de vez nas graças de milhões de meninas apaixonadas por futebol e que, hoje, certamente já jogam PES jundo afora.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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