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Análise: The Witch and the Hundred Knight 2 – O conto sobre duas irmãs e um boneco

Como todo bom JRPG que recebe uma avaliação positiva e tem algum sucesso relevante, The Witch and the Hundred Knight não poderia ficar sem receber o seu segundo título. Bem diferente do primeiro jogo em termos narrativos, desta vemos seguiremos a história de duas irmãs e como isso se encaixará no contexto apresentado no primeiro jogo. Será que a NiS conseguiu atender as expectativas de seu público?

UM CONTO DE BRUXAS

Diferente dos contos de fadas, teremos aqui um conto de bruxas. Enquanto no primeiro jogo a protagonista era uma bruxa, neste nos deparamos com um vilarejo onde uma garota busca desesperadamente a sua irmã. Felizmente ela consegue encontrar a garota, mas tem uma terrível surpresa ao descobrir que a pequena tinha sido infectada com a doença da bruxa na qual dá um terceiro olho que a transformaria numa feiticeira maligna cedo ou tarde. Em busca de salvar sua irmã, Amalie sai do vilarejo em busca de uma solução e, posteriormente, entra numa organização especializada em exterminar bruxas. Acreditando que sua irmã seria salva, a jovem confia num procedimento para a remoção do olho extra, mas algo dá errado e a doce menina tornar-se uma temível bruxa chamada Chelka que dá vida a um brinquedo transformando-o no Hundred Knight.

Enfim, como no primeiro jogo vamos acompanhar a história de todos os personagens que serão apresentados, mas jogaremos unicamente o famigerado Hundred Knight, o boneco vivo. Por mais que seja um personagem mudo, ele se mostra alguém essencial na trama servindo como “herói”, mesmo sendo um tanto quanto manipulável.

Sua história não é algo genial e fenomenal, mas tá longe de ser ruim. É carismática e com ótimos personagens, podemos ver um desenvolvimento interessante na trama das irmãs e ser contemplados com um ótimo humor.

AS AVENTURAS DO HUNDRED KNIGHT

Como adito acima, em The Witch and the Hundred Knight 2, nós só podemos utilizar o Hundred Knight. Com este boneco, temos que nos aventurar em diversos, não tão diversificados, mapas em busca de prosseguir o enredo. Tendo inúmeros inimigos que infelizmente não são tão variados, o Hundred Knight deve ir enfrentando-os onde o quadrado é o principal botão que você aperta para atacá-los, mas também podendo utilizar poderosas e variadas skills para diversificar nos combos. O sistema de combate e exploração é divertido, porém, em longas jogatinas fica algo maçante sendo mais do mesmo, trazendo uma diversificação apenas ao entrar em combate com algum boss, já que estes sempre têm padrões diversificados de ataque.

O ponto forte do sistema de The Witch and the Hundred Knight 2 é o seu sistema de combos onde podemos equipar até cinco armas diferentes, onde cada ataque que o boneco realiza é com uma delas, sendo que cada arma tem vantagem contra determinados tipos de monstro e isto permite que você esteja mais bem preparado para confrontá-los sem ter que ficar equipando um armamento diferente a todo instante. Falando em armas, o jogo acaba te obrigando a sempre upar suas armas, uma vez que isso dá maior status do que o seu próprio level. Por você sempre conseguir itens espalhados ao matar inimigos, acaba sendo normal que o seu inventário, neste caso, o seu estomago, fique lotado e para esvazia-lo é pode utilizar os itens para aumentar o nível de suas armas principais fazendo um enorme diferencial em combates mais difíceis.

Um sistema que deixa o jogo mais desafiador é o fato de você ter um “galão” de sangue que aos poucos vai se esvaziando e quando finalmente termina, o Hundred Knight fica extremamente fraco. É necessário saber a hora de voltar ao seu castelo para se recuperar ou evitar ser atacado por monstros que sugam o seu sangue e, consequentemente, aceleram o processo. Você também pode comer os itens que carrega consigo para recuperar um pouco de sangue, mas isto não é tão efetivo. Por fim, outro sistema bem pensado é dos monstros aumentarem de nível na mesma medida que você também evolui.

CONCLUSÃO

The Witch and the Hundred Knight 2 é uma boa adição para a coleção de JRPG do Playstation 4, principalmente pela a sua história divertida e carismática. Contudo, acaba sendo cansativo em longas jogatinas, por conta de alguns fatores que o faz ser meio repetitivo, como o gameplay. Enfim, consegue manter a qualidade do primeiro jogo, mas como neste peca em só termos a opção do Hundred Knight como personagem jogável, uma vez que somos apresentados a tantos personagens interessantes que poderiam proporcionar ainda mais diversão.

{{

game = [The Witch and]

game = [the Hundred Knight 2]

info = [Lançamento: 30/03/2018]

info = [Produtora: NiS]

info = [Distribuidora: NiS America]

plataformas = [PS4]

nota = [3/5]

decisão = [Esperar promoção]

texto = [Divertido e com um tanto desafiador]

texto = [Um bom JRPG diferente]

positivo = [Enredo carismático]

positivo = [Ótimos personagens]

positivo = [Gameplay a curto prazo]

positivo = [Boss Battle]

negativo = [Gameplay a longo prazo]

negativo = [Ser repetitivo]

negativo = [Só usar o Hundred Knight]

}}

Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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