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Destiny 2: Mente Bélica (Warmind) se inspira no passado para tentar recuperar fãs

O você faz quando as coisas não vão bem em Destiny? Chama a colmeia, claro. Foi assim com em Destiny “1” com a “saga” de Crota e, posteriormente, com a expansão The Taken King. Agora, com a chegada de A Mente Bélica, expansão para Destiny 2, a Bungie parece ter se inspirado nos sucessos do passado para tentar recapturar os fãs do presente, que andam cada vez mais distantes do jogo.

Entrando na Mente Bélica. Você achava que conhecia Rasputin

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Lembra quando em Destiny a gente defendeu Rasputin no Cosmódromo? Pois, ao que parece, aquele era uma “filial” do Rasputin que conheceremos agora. A Mente Bélica original está em Marte e, pelo visto, é capaz de fazer um estrago interplanetário. Na verdade, Rasputin foi o sistema de defesa da Terra durante a Era Dourada e ele pode ser a chave para que tudo volte ao normal.

Portanto, nossa aventura começa com você sendo convocado de volta a Marte (estavam com saudades?) para ajudar, novamente, Rasputin (só que desta vez o original). Nesse meio campo você conhece a corajosa pesquisadora Ana Bray, filha de Clovis Bray, fundador de uma antiga instalação em Marte que, de alguma forma, está conectada à Mente Bélica. Ana Bray é uma personagem bem legal e dá uma vida a mais para a história que se desenrola em Marte.

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Vem Lore por aí…

A Mente Bélica abre mais um leque de lore para Destiny. Primeiramente, descobrimos que Rasputin pode ser a chave para ajudar a humanidade a se defender da ofensiva Cabal (e da Colmeia, que sempre está à espreita). Além disso, novos vilões são apresentados, bem como seus papéis na trama.

Mas tem coisa para se fazer em Marte?

Yes, Padawan. Depois da pisada de bola que eles deram em A Maldição de Osíris, eles decidiram que Marte seria alguns zilhões de vezes maior que Mercúrio, que era ridiculamente pequeno. Em Mente Bélica novas armas exóticas são desbloqueadas e fazer suas missões é divertido. Além disso, no mapa temos duas áreas distintas, com eventos recorrentes e muitas zonas mortas para explorar.

Além disso, o jogo ganha uma nova região para explorarmos no Devorador de Mundos, aquela bocona que engole tudo e na qual lutamos nas Raids do jogo.

Destiny 2 ficou bom, afinal?

Infelizmente, Padawan, a resposta é não. Destiny 2 carece da criatividade que encantou milhões de pessoas em sua primeira edição. Repetir a experiência de explorar a Lua, Marte, Júpiter e de participar de uma infinidade de atividades desafiadoras com seus amigos passa longe de Destiny 2.

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A história de Mente Bélica traz elementos novos, mas não o suficiente para manter os fãs conectados. Além disso, os desafios são basicamente cosméticos, como armas, partes de armas etc. Nem mesmo a adição do Protocolo de Agravamento parece encantar. Na verdade, a atividade é puramente difícil, pois não tem nada de muito divertido ou viciante. Ao menos nada que chegue aos pés da Prisão dos Anciões em Destiny 1, quando enfim algo novo e original foi incluído no jogo.

PvP

Por aqui nada ou pouca coisa mudou. As batalhas seguem sendo em times de quatro jogadores em cada lado. A parte boa é que foram adicionados dois novos mapas para a rapaziada trocar bastante pipoco entre si.

Conclusão

A expansão Mente Bélica, para Destiny 2, tenta se inspirar em coisas que deram certo no passado da série, para tentar agradar à uma base de fãs cada vez mais distante e desconectada do jogo. A verdade é que, apesar dos esforços da Bungie, as mudanças são muito superficiais e mudam pouco o que já conhecemos como base do jogo.

Claro, frente à expansão A Maldição de Osíris, Mente Bélica é um colírio. Infelizmente ainda é pouco para trazer Destiny a seus melhores dias.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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