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Análise: Die For Valhalla diverte, mas cansa

Imagine voltar milhares de anos e reviver alguns fatos marcantes na cultura Viking, povo que ficou famoso por suas conquistas no campo de batalha, mas na verdade contribuiu muito para a humanidade em outras áreas como a navegação, arquitetura etc? Um dos aspectos que deixaram uma marca profunda foi sua mitologia. E é sobre ela que a trama de Die For Valhalla se desenrola.

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O jogo começa com você escolhendo uma das quatro Valkyrias possíveis no jogo. Novatas, elas buscam feitos de glória para ganhar um nome e se juntar à suas irmãs no panteão de divindades nórdicas, dividido espaço com gigantes e com Aesir, os famosos deuses da mitologia nórdica.

Entrando no mundo de Die For Valhalla

Os dias são de guerra. As terras vikings foram invadidas e a maioria da população está morta, tendo alguns poucos sobreviventes presos. Caberá às Valkyrias se vingar dos invasores assassinos através de poderes místicos que estão além da compreensão humana. Dito isso, o jogo começa com você no papel de um Valkyria no campo de batalha. A aventura pode ser jogada tanto como Valkyria quanto revivendo Vikings mortos e pegando seus corpos emprestados para descer o Machado da vingança contra seus inimigos.

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Jogabilidade divertidíssima

Cada Viking morto tem um tipo de habilidade. No começo do jogo você poderá escolher entre três classes distintas: guerreiro com escudo e espada, bárbaro com dois machados e arqueiro. Conforme avança, você poderá controlar um nobre Viking que convoca outros guerreiros para lhe ajudar, poderá também reviver feiticeiros e muito mais.

A jogabilidade é fácil de ser assimilada e muito divertida. O jogo é um clássico hack and slash no qual você só precisa ceifar seus inimigos e avançar pela fase. O mapa lembra um pouco os dos clássicos jogos do Mário, no qual você pode escolher em qual fase entrar e outras novas vão se abrindo conforme você avança.

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Sistema de fases à la Super Mario

Sistema de evolução diferente

O sistema de evolução é bacana. Conforme vence seus inimigos, eles deixam uma espécie de cristal de experiência. Conforme você os vai comentando, sua experiência aumenta ao ponto de passar de nível .A cada novo nível você pode melhorar um perk e cerca de 7 atributos básicos como ataque, defesa, vida e energia. Vale registrar que quem evolui é o espírito da Valkyria e não os Vikings que você revive pelo caminho. Afinal, eles são mortos vivos.

Porém, aqui tem um elemento bacana muito conhecido em jogos de naves 2D clássicos. Conforme um mesmo Viking vai derrotando inimigos, ele vai evoluindo automaticamente até chegar em uma espécie de nível máximo. Porém, ao morrer ou deixar o corpo do Viking, você perderá essa “evolução”. A parte boa é que os Vikings evoluem de maneira rápida. Logo, não se frustre se seu “avatar” morrer ou você optar por trocar de corpo no meio de uma fase. Faz parte e o sistema é bastante divertido.

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A trilha sonora de Die For Valhalla merece uma menção de destaque. Belíssima. Você vê que uma trilha se destaca quando mesmo tendo que sustentar um jogo de ação rápida, ela consegue se sobressair em meio a tantos efeitos no jogo. Os gráficos, apesar de simples e cartoonizados, compõem bem com o enredo do jogo e ajudam na imersão dos jogadores.

O lado ruim…

Por vezes, Die For Valhalla ficará repetitivo. As missões são muito parecidas uma com as outras. No geral se resumem a matar todos os inimigos que ver pela frente, com uma variação aqui para proteger um santuário ou se engalfinhando em uma boss battle contra um ogro.

Além disso, não há uma grande variedade de inimigos e eles demoram um pouco a aparecer no jogo. Isso ajuda a passar a sensação de repetição que torna desgasta um pouco a experiência.

Conclusão

Die For Valhalla é um daqueles jogos bem casuais, que são feitos puramente para divertir. Em tempos onde estamos sempre pressionados a fazer algo ou correr contra o tempo, sentar no sofá depois de um dia intenso e relaxar decapitando inimigos em uma jogabilidade simples e divertida é uma excelente pedida.

O único porém que alguns podem sentir é que o excesso de repetição nas missões pode alcançar players mais “frenéticos”. Mas isso vai variar de jogador e não apaga a virtude de ser um jogo gostoso de se jogar para relaxar e desanuviar a cabeça.

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game = [Die For Valhalla]

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info = [Lançamento: 29/05/2018]

info = [Produtora: Monster Couch]

info = [Distribuidora: Monster Couch]

plataformas = [PS4, XBOX ONE, Nintendo Switch e PC]

nota = [4/5]

decisão = [Vale a pena]

texto = [Mesmo sendo repetitivo]

texto = [sua jogabilidade é super divertida]

positivo = [Jogabilidade]

positivo = [Árvore de evolução]

positivo = [Trilha sonora]

negativo = [Repetitivo]

}}

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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