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E3 2018 Preview: Anthem traz um mundo massivo e impressionante

É inquestionável dizer que por mais que a EA esteja trazendo grandes títulos como Battlefield V e um novo FIFA, todos os olhos estavam voltados para Anthem em sua conferência que aconteceu hoje, dia 9 de Junho. Durante nossa ida a EA PLAY, nós tivemos a oportunidade de presenciar um gameplay a portas fechadas. Infelizmente o gameplay foi feito somente pela equipe da EA onde sabia exatamente o que fazer e quando fazer, mas isso não nos impediu de analisar o que vimos em nossa frente.

Antes de mais nada, como o jogo é lindo e impactante! Ver os personagens vestidos com seus exoesqueletos e explorando um mundo perdido, era simplesmente fascinante! E não é somente o impacto visual que nos impressionou mas, também é possível se utilizar de partes do ambiente para ter algum tipo de vantagem. Por exemplo, é muito importante navegar pelo mundo, mas com o uso do boost das armaduras, elas eventualmente irão super aquecer. Para diminuir tal efeito, basta passar em uma cachoeira para resfriá-la. Outro uso clássico do mundo, é a possibilidade de explodir um barril e impactar toda a região. No caso específico desta demo, nós vimos uma torre de vigilância sendo completamente destruída.

Mas vocês devem estar se perguntando, por que eles tem que explorar esse mundo? O que está acontecendo? Bem, infelizmente a equipe presente soltou poucas informações sobre isto e falou que não estavam pegando perguntas de ninguém. Também conhecido como: acabou de rodar seu BR curioso. Porém, eles falaram duas coisas sobre a história/motivação. A primeira é que esses exoesqueletos são armas antigas e são passadas de geração em geração. Ou seja, a história de Anthem pode possuir centenas a milhares de anos e vamos descobrir ao longo do jogo. A segunda informação foi sobre a motivação deles. E bem, a resposta infelizmente foi bem boba. Eles exploram esse mundo perigoso porque podem (Yes we can)… E fim…

E agora indo para a última parte do que pudemos ver, tenho que falar do gameplay. O jogo rodou perfeitamente liso e sem travas ou bugs. Certamente era um ambiente controlado e devia estar rodando em PC’s super poderosos com 32 GB de Ram e deve ter umas 5 GTX 1080. Pois bem, o gameplay de Anthem acaba lembrando muito Destiny, pois um grupo de até 4 pessoas pode se reunir para explorar um mundo e matar inimigos. E nesse ponto eles são realmente muito parecidos. Nos foi mostrado 3 classes de personagens que foram o Colossus, Ranger e Storm onde eles variam de força, agilidade, armas e magias. Ao atacar um inimigo é possível escolher a rota e abordagem. Não só isso, mas os inimigos soltam o famoso loot contendo nível de raridade (puro Destiny). Com relação ao multiplayer, será possível convidar amigos ou pessoas que estiverem jogando Anthem a qualquer momento, porém, o mais curioso é que não existirá restrições de nível de personagem. Durante o gameplay, um personagem nível 1 se juntou ao grupo de nível 30. Também nos foi mostrado que é possível fazer combos de poderes e ataques para aumentar o dano, assim como diversas áreas desafiadoras estarão escondidas e irão fornecer um excelente e raro loot.

Resumindo

O que vimos sobre Anthem realmente nos impressionou positivamente. Embora ele não seja inovador (pegou emprestado muita coisa de Destiny), sua estrutura parece ser bem sólida e interessante. Porém, o que realmente nos impede de pular no trem do hype é exatamente o que não foi falado. Afinal, a motivação que nos foi apresentada é fraquíssima e certamente tem mais coisa por trás. Como será a campanha principal e sua história? E o pós jogo? Vai ter PvP?E como será o equilíbrio de pessoas poderem entrar com um nível muito diferente? Essas e outras perguntas serão respondidas até o dia 22 de Fevereiro de 2019 quando ele será lançado para PS4, Xbox One e PC.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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