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E3 2018 Preview e Gameplay – My Hero One’s Justice é fiel ao anime, mas precisa de polimento

Bandai é uma linda empresa que sempre nos alimenta com diversos jogos de anime certo? Com isso em mente, eles sempre trazem boas novidades para a E3. Na edição deste ano, eu joguei o antecipado My Hero One’s Justice que será o primeiro jogo do famoso anime My Hero Academia.

Antes de eu ter jogado jogo, já achava muito boa a representação dos personagens pelo que havia visto no trailer. Ao poder efetivamente jogá-lo, eu pude confirmar isso em primeira mão isso. Como exemplo, usarei o Shonen Midoriya, o protagonista do anime. Para quem acompanha o seriado, sabe que Midoriya tem um poder incrível dele, mas ainda não o controla perfeitamente. Além disso, caso ele use-o além da sua capacidade, ele irá sofrer dano e ficará com um membro mais fraco ou inutilizado. Pois bem, ao jogar com ele (e poderão perceber isto no gameplay acima), é possível ver que ele fica com a roupa destruída e braço roxo. Não somente isso, ao utilizar o “hiper peteleco dele” o dedo também sofre dano. Visualmente o jogo está maravilhoso e não tenho nada a sugerir como melhorias. Todos os golpes estão muito bem representados, existe uma mudança nos personagens dependendo do golpe e por ai vai. Além disso, o jogo tenta fazer com que pareça que está jogando algo saindo diretamente de um mangá. Novamente, amei o estilo de My Hero One’s Justice, inclusive porque o cenário é destrutível e ele vai se expandindo com o desenrolar da luta.

Agora falando do gameplay dele, eu vi coisas boas e coisas estranhas. Nele você escolherá um jogador principal e dois personagens para dar assistência ao longo da luta. Vale dizer que não é possível trocar de personagem durante a luta. Para carregar a barra de golpe especial, será necessário fazê-lo durante a luta e não existe a opção de carregá-lo como em outros jogos (Naruto e Dragon Ball por exemplo). Será possível ter até 3 tipos de especiais (3 barras de energia carregadas) e temos os golpes padrões (o hiper peteleco de Midoriya é um exemplo de golpe padrão). Outra sacada legal, é que caso você pule e execute algum golpe no ar, será possível ver uma variação dele.

Outra coisa que tenho que pontuar é que os personagens estão com individualidades bem fortes, ou seja, cada um tem um posicionamento bem específico no campo de batalha. Enquanto temos Midoriya e All Might como personagens de ataque de curta distância, o vilão Shigaraki e o herói Todoroki são personagens de média distância. Ou seja, estratégias bem diferentes dependendo do personagem que irá escolher.

Bem, até esse ponto o jogo é muito fiel e representa o que vimos no anime. Porém (sempre tem um porém, né?), tenho uma crítica específica ao gameplay. Se vocês repararem no gameplay disponível acima, poderão ver que o jogo ainda não está fluido o suficiente. Ele está meio durão e senti que falta agilidade para ele se tornar um ótimo jogo de luta de anime. Por exemplo o All Might. Ele é o personagem mais forte do anime e no jogo seus ataques são devastadores. Porém, embora ele seja super rápido no anime, no jogo ele acaba sendo um tanque. Não só isso, na hora de pular no meio da luta, parece que seu personagem fica planando no ar e fica muito exposto (isso vale para todos). Com um ajuste nessa parte, My Hero One’s Justice será um grande e excelente lançamento da Bandai. Claro, se não for ajustado, muitos jogadores irão estranhá-lo.

My Hero One’s Justice será lançado para PS4, Xbox One, Nintendo Switch e PC, porém, ainda não tem data de lançamento.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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