ANÁLISESNOTICIASPCPLAYSTATIONPS4REVIEWSXBOXXBOX ONE

Análise: Agony tinha tudo para ser um bom jogo. Tinha…

AVISO: este review contém imagens impróprias para menores de 18 anos!

Ir pro inferno enfrentar monstros e criaturas horripilantes não é nenhuma novidade no mundo dos vídeo games. Doom foi o primeiro a nos colocar nessa desagradável posição. Tivemos também Dante’s Inferno, que é basicamente um “God of War nos domínios do capiroto”. E, a mais recente aventura neste sentido vem através de Agony.

Os primeiros teasers jogaram a hype sobre o jogo para a estratosfera. Belos gráficos, visuais diferentes do que estamos acostumados e uma abordagem, no mínimo, interessante sobre o inferno e tudo o que envolve o local mais temido pela humanidade. Conforme fomos conhecemos mais sobre o jogo, a hype só aumentou. Inimigos aterrorizantes e um personagem principal frágil, que teria sabe-se como, lidar com todo tipo de terror e agonia.

Agony_20180531094515

Agony foi bem até ser lançado. A partir daí tudo se desfez em cinzas. E é sobre isso que falaremos na análise abaixo:

Ardendo no mármore do inferno

Você começa a Agony descendo para o inferno. Se iremos abraçar ou sentar no colo do Capeta, eu não posso me adiantar. Mas certamente comerá o pão que o Diabo amassou (ok, parei com os trocadalhos do carilho).

Não sabemos nada sobre o personagem. Quem era, porque veio parar aqui  (certamente, boa coisa não fez) e o que precisa fazer para sair dessa. A única coisa que nos é dada é que precisamos reverenciar a Rainha Vermelha. Ela é que controla tudo o que acontece no lugar em que começamos o jogo.

Agradar a Rainha Vermelha é preciso, mas algo nos diz que a solução passa por fazer justamente o contrário. Será?

Agony_20180531092629

Problemas técnicos já no começo …

Mal Agony começa e já notamos alguns problemas técnicos do jogo. O primeiro, e menor deles, é a escuridão extrema. Ok, o inferno deve ser um lugar escuro. Mas Agony carrega na tinta ao ponto de não conseguirmos enxergar um palmo na sua frente. Felizmente conseguimos resolver isso rápido, acessando o menu inicial e colocando a luminosidade no máximo.

Porém, os problemas não param por aí. O segundo, e mais grave, é a taxa de frame por segundo (FPS), que roda abaixo dos 30 fps em quase todo o jogo. Isso estraga bastante a experiência de quem imaginou perambular pelo quinto dos infernos com um mínimo de qualidade.

Agony_20180531094534

Estética agrada

Se graficamente Agony não é brilhante, esteticamente o jogo agrada. A concepção de Inferno criada para o jogo é bem legal e nos instiga a explorar o ambiente que nos é apresentado. Cores, elementos e a ambientação em geral são muito boas. A originalidade do ambiente me fez lembrar um pouco o jogo Shadow Man, de Nintendo 64, que nos apresentou um mundo sombrio, bizarro e perturbador.

Sistema de evolução e mecânicas de jogo

Agony inova também em seu sistema de evolução. Em termos de mecânica, Agony segue uma linha que tem feito sucesso em jogos modernos: se esconda e sobreviva. Em Agony você começa praticamente se poderes ou armas.

Você é uma alma perdida que precisa encontrar uma forma de sair do Inferno. Seu poderes são limitados, mas lhe ajudarão em sua missão. Com a habilidade de habitar corpos, você conseguirá evoluir no jogo aos poucos. Porém, seus poderes são limitadíssimo.

Portanto, neste começo, seu objetivo é se esconder e sobreviver. Sua única ferramenta será um pedaço de osso pegando fogo que serve para destruir certas construções e atrair inimigos mais fortes.

Conforme evolui no jogo, você vai adquirido novos poderes e ficando mais forte. Vai chegar um momento em que alguns demônios que lhe infernizavam no começo, serão presa fácil. Porém, outros mais fortes virão e a sensação de impotência é constante.

Conclusão

Agony tinha um super potencial. Estilo visual inovador, mecânicas diferenciadas e um hype considerável ao redor de uma aventura num Inferno poucas vezes visto nos videogames.

Infelizmente o resultado não foi o esperado. O jogo apresentou diversos problemas técnicos. Além disso, algumas mecânicas não funcionam como o esperado.

Agony tem potencial. Se a equipe decidir por uma continuação, pode perfeitamente voltar pra prancheta, repensar algumas coisas e corrigir erros bobos. Certamente o Inferno pode ser um lugar mais divertido.

{{

game = [Agony]

game = []

info = [Lançamento: 29/05/2018]

info = [Produtora: Madmind]

info = [Distribuidora: Deep Silver]

plataformas = [PS4, Xbox One e PC]

nota = [2/5]

decisão = [Por sua conta e risco]

texto = [Agony tinha um grande potencial]

texto = [mas o resultado entregue é abaixo da crítica]

positivo = [Estilo visual]

positivo = [Elementos inovadores]

negativo = [repetitividade]

negativo = [escuro demais]

negativo = [inconstância de FPS ao longo do jogo]

}}

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

Um Comentário

  1. Comprei na empolgação total sedento por um jogo inovador e com visual incrivel…
    jogo é chato demais … ja tentei jogar varias vezes mas sempre desisto

Deixe um comentário para Eduardo Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo