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E3 2018 Preview – Metro Exodus expande o mundo que já conhecíamos

Depois de uma semana sem tocar no assunto E3 (que milagre não?), volto a escrever sobre os belos jogos que vi lá e passar um pouco da minha experiência. Meu primeiro compromisso do último dia da feira foi para jogar um jogo que eu estava muito ansioso para vê-lo, afinal para mim a franquia Metro é uma das melhores de tiro que existe.

Ao chegar no estande da Deep Silver, pude jogar Metro Exodus por cerca de 50 inesquecíveis minutos. A demo começa controlando Ayrtom Alekseyevich Chyornyj (ou somente Ayrtom), o mesmo protagonista de antes, em um trem que é forçado a parar. Logo de cara percebemos que o cenário mudou e que não vemos muita coisa de metro/subsolo (pelo menos nesta demo). Já podemos frequentar a superfície deste mundo apocalíptico e andar com uma certa “tranquilidade”. Com isso em mente temos a primeira grande mudança do jogo, ele é um jogo de mundo aberto. Ao sair do trem você passará por diversos cenários devastados, irá entrar em um barquinho nada confiável, passar por um rio com criaturas mutantes e entrará em uma pequena vila.

Porém, esta vila muito reconfortante tem cultistas nada amigáveis que irão tentar te matar. Ali eu pude ver o DNA da franquia em ter que me esgueirar em lugares apertados e sombrios. Não somente isso, mas era possível ver o sofrimento das pessoas sendo “lideradas” por esses tiranos. Eu achei duas coisas incríveis enquanto eu estava na troca de tiros. A primeira foi a possibilidade de ouvir a voz de pessoas e ir procurá-las. Elas estavam escondidas em quartos e imploravam por suas vidas assim como denunciavam maus tratos. A outra é que após matar a maioria dos inimigos, os restantes simplesmente se renderam, pois viram que não seria possível vencer. Você pode optar entre matá-los ou então poupá-los (com uma bela coronhada na cabeça e uma bica no estômago). Achei isso tudo muito interessante, pois constrói uma excelente ambientação e da ao jogar uma certa opção de como agir.

Indo para o gameplay, a parte da mecânica básica não posso dizer que mudou muita coisa. Ele continua sendo um jogo shooter onde será possível trocar de arma, fazer ataque melee, etc. Tudo o que um shooter tem. O que é interessante e vem como uma inovação para a franquia, é a possibilidade de fazer mudanças nas armas on the fly. Ou seja, a cada novo inimigo, será possível pegar uma peça de modificação e deixar a arma com a sua cara e preferências. Também será possível fazer o craft de itens (munição por exemplo) caso tenha a matéria prima necessária. Essa habilidade existe, pois Ayrtom agora carrega uma mochila e poderá guardar todos esses itens. Por fim, será possível construir uma espécie de workbench onde será possível fazer melhorias mais avançadas.

Outras coisas que pude reparar ao longo do gameplay, é que é possível ver e lutar contra monstros que foram criados graças a radiação, será possível explorar muitos pontos do mapa, já que se trata de um mundo aberto, e em diversos momentos será necessário se proteger contra áreas que ainda possuem radiação acima do tolerável.

De forma resumida, gostei muito do que joguei, embora tenha sentido falta daquele cenário mais escuro e fechado que a franquia entregava. Porém, a adição desta vila supriu de certa forma esse anseio. A possibilidade de craft e customizar a arma é sempre bem vinda e o jogo está muito bonito.

Metro Exodus será lançado para PS4, Xbox One e PC no dia 22 de Fevereiro de 2019.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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