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Análise: The Messenger usa duas gerações clássicas para atacar os saudosos

Se tem uma empresa que sempre deu espaço para os jogos retrô, essa empresa é a Devolver Digital. E agora, em conjunto com a Sabotage Studios, nos presenteia com The Messenger. Um jogo que mistura 8bits, 16bits, Metroidvania e várias referências ao jogos antigos – digo, clássicos!

Um Ninja Gaiden with lasers

O jogo não começa com uma premissa super inovadora… e pra ser sincero isso não faz a menor diferença! Você é um estudante ninja que acaba tendo que “crescer” rapidamente depois que sua vila é atacada por um demônio e recebe a missão de proteger e entregar um misterioso pergaminho.

Esse cenário clichê é só um rápido background para entregar o foco principal de The Messenger, que é sua jogabilidade e desafios. Com controles precisos, habilidades ninja clássicas, quebras da quarta parede e um humor assertivo – você irá jogar, morrer e rir sem ver o tempo passar!

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O jogo começa testando suas habilidades, principalmente a de pular no ar logo após de atingir um inimigo, e então progressivamente adiciona uma nova habilidade/mecânica ao jogo, como: um wingsuit e um gancho. O gancho merece uma atenção especial já que ele será usado em muitos momentos durante o jogo. Aqui vemos algo parecido com o que temos em um outro jogo Indie chamado Flinthook da Tribute Games, onde devemos usar esse gancho para atravessar obstáculos, fugir de ataques inimigos e etc.

Assim que você pegar o jeito dos controles, vai perceber que em pouco tempo tudo ficará mais claro e suas habilidades irão evoluir em um ótimo ritmo. Com isso The Messenger consegue entregar um nível de dificuldade muito procurado pelos jogadores (pelo menos por mim), ele consegue ser difícil sem se tornar algo extremamente frustrante. Ele não passa aquela sensação de ter jogado tempo de vida fora a cada checkpoint que você retornar.

Um tributo a duas gerações

Só pelos motivos citados acima  The Messenger já deveria chamar sua atenção, porém, felizmente, o jogo ousou ir um pouco além!

Após algumas fases você será levado para o futuro, não só dentro do jogo mas também em toda sua estrutura e mecânica – se tornando um jogo não em 8 mas em 16 bits! E depois disso vira metroidvania! e depois disso mistura tudo em um desafio único entre o passado e futuro! Background, movimentação, pixels e trilha sonora serão modificados para algo um pouco mais atual a cada transição e você se sentirá em um novo jogo em cada um desses momentos, sempre mantendo a qualidade e ritmo de jogo.

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“Nossa, misturar tudo isso deve ser uma bagunça!”

E é aí que você se engana! A forma com que The Messenger mistura todos esses elementos e mecânica é o que de fato dá ao jogo um possível título de clássico instantâneo. Tudo é feito de forma muito polida e fluida. Nada parece desconfortável e até mesmo os maiores desafios te instigam a continuar jogando e ver o que tem mais a frente! Tudo isso regado a uma trilha sonora empolgante e clássica que você pode conferir logo abaixo:

Recomendado para todos e mais alguns

Seja você um fã old school, um viciado em retro games de plataforma, um aficionado por Metroidvania ou um jogador casual que joga o que tá na moda – The Messenger é um ótimo jogo para você!

Mesmo depois de tanto tempo e tantos jogos deste estilo sendo lançados, a Sabotage Studios e a Devolver Digital conseguem ainda nos surpreender com idéias inovadoras e bem executadas. Não necessariamente nessa ordem.

{{

game = [The Messenger]

game = []

info = [Lançamento: 30/08/2018]

info = [Produtora: Sabotage Studios]

info = [Distribuidora: Devolver Digital]

plataformas = [PC e Switch]

nota = [5/5]

decisão = [Compra certa para amantes do estilo]

texto = [Um jogo que acerta em tudo que se propõe]

texto = [com um ótimo nível de dificuldade]

positivo = [Jogabilidade]

positivo = [Transição 8bits/16bits]

positivo = [Evolução]

positivo = [Humor/piadas]

positivo = [Trilha sonora]

}}

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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