ANÁLISESNOTICIASPCPLAYSTATIONPS4REVIEWSSem categoriaXBOXXBOX ONE

Análise: Divinity Original Sin 2 – Uma obra prima que captura a essência do RPG de mesa

Quando fui encarregado de escrever o review de Divinity Original Sins 2 eu sabia que teria um imenso problema pela frente. Eu sou fã de jogos do gênero CRPG e já zerei inúmeras vezes Baldur’s gate, Icewind Dale e Pillars of Eternity, todos eles excelentes jogos. Logo, para me impressionar com um jogo nesse estilo, Divinity Original Sins precisaria ser no mínimo incrível.

Com uma história sensacional, um excelente sistema de combate que proporcionam batalhas difíceis e memoráveis,  em um mundo lindo e cruel, Divinity Original Sin II é capaz de oferecer uma experiência tão boa quanto os antigos gigantes do  gênero de CRPG

Divinity original Sins II permite que o jogador crie um personagem totalmente do zero, escolhendo a raça,  classe e atributos para construir algo único. Mas também, possui personagens previamente criados, com um background histórico e  quests únicas sendo possível modificar sua classe e atributo. Eu particularmente preferi escolher um personagem pré-montado, pois eu sabia que a  história seria mais envolvente e que haveriam interações diferentes com os outros NPCS.

Divinity: Original Sin 2 - Definitive Edition_20180901145737

Para quem ficar em dúvida na escolha do personagem, o jogo te permite montar uma party com mais três companheiros, que você encontra assim que acaba o prólogo. Além disso, com a uma enorme quantidade de combinações de classes, atributos e habilidades, é possível alterar completamente todo e qualquer personagem durante a campanha clicando no espelho dentro do barco. Assim, não precisamos ficar com medo de testar e escolher o melhor grupo no qual você prefere jogar.

Eu terminei o jogo com dois Fighters, sendo um tank focado em crowd control e o outro focando em crowd control e dano. Um Wizard glass cannon e um ranger com dano mágico. Pode não ter sido a melhor combinação possível mas foi bem divertido de jogar.

Mecânica no Controle


Confesso que eu tinha um certo preconceito de jogar um jogo do gênero no PS4 por estar acostumado a jogá-los no computador. No entanto, tanto as movimentações dos personagens no mapa aberto, quanto a utilização das habilidades e magias nas batalhas são simples de serem utilizadas no controle.

O único problema ficou por conta do gerenciamento do inventário e dos personagens. Para pegar uma arma que está em um personagem e equipar em outro é necessário andar por todos os itens até chegar no desejado, transferir para o inventário do personagem que você deseja, mudar a tela para o outro personagem e equipa-lo. Uma tarefa simples de se realizar com o mouse, se torna uma tarefa árdua no no controle.

Divinity: Original Sin 2 - Definitive Edition_20180901155721

Sistema de Combate

O combate do jogo é baseado no sistema de turnos, e um fator de iniciativa é verificado entre os personagens para determinar a ordem das ações. Além disso, os personagens possuem action points que determinam a quantidade de movimentos que podem ser performados em um turno.

Esse modelo dá algumas vantagens ao jogador, deixando possível iniciar o combate fazendo pre-cast, soltando as magias e conseguindo uma posição mais favorável durante as batalhas. Um ponto muito forte do jogo são as mecânicas dos elementos, onde podemos combinar os efeitos das magias para que elas provoquem mais dano. Apesar de ter gostado bastante, eu senti um pouco de dificuldade de usar o controle para efetuar algumas ações.

Divinity: Original Sin 2 - Definitive Edition_20180901155126

História do jogo

A história gira em volta do personagem que você escolhe para ser o principal, mas com um objetivo principal é seguir em uma jornada como o escolhido de um dos sete deuses, para se tornar o mais poderoso de todos. Os diálogos são bons e a história cativante, o que me fez ficar um bom tempo falando com os NPCs sem pular nenhuma parte, para que eu pudesse aproveitar o máximo possível.  

Além da história principal, o jogo possui diversas side quests para serem feitas, e o melhor é que podem ser feitas de diversas maneiras, tendo diversos desfechos diferentes, o que me deixou com vontade de jogar o jogo novamente assim que eu terminei de zera-lo.

Conclusão

No final das contas, Divinity Original Sins 2 é perfeito para quem gosta do bom e clássico CRPG com narrativas intensas, bons combates e com diversas escolhas.

{{

game = [Divinity Original Sins 2]

info = [Lançamento: 31/08/2018]

info = [Produtora: Larian Studios]

info = [Distribuidora: Bandai Namco]

plataformas = [PC, PS4 e Xbox One]

nota = [5/5]

decisão = [Compra certa para amantes do estilo]

texto = [ Uma obra prima]

texto = [que captura a essência do RPG de mesa]

positivo = [História]

positivo = [Mecânica de batalhas]

positivo = [Trilha Sonora]

positivo = [Dialogos]

negativo = [Gerenciar inventário]

negativo = [Gerenciar personagens]

}}

 

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo