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Análise: Destiny 2: Forsaken abandona o marasmo e volta com narrativa forte

Após um lançamento morno, Destiny 2 foi perdendo seus jogadores casuais e muitos ficaram na esperança de correções e mais conteúdos que valessem a pena suas horas gastas. E isso, de fato, vem acontecendo com o passar do tempo. Para provar seu suporte ao jogo e chamar atenção dos guardiões desertores, Forsaken foi apresentada de uma maneira sublime: logo no primeiro momento do trailer de apresentação, Cayde-6, o Exo e NPC mais interessante da franquia, amado por tantos players – é assassinado! E agora cabe a você, guardião, vinga-lo e proteger a todos mais uma vez! Entre comentários de amor e ódio, Destiny 2 voltou a ser “trending topic” pelas redes sociais afora.

E é assim que a Bungie te cutuca e te chama para o mundo de Destiny novamente. E para dar mais um empurrãozinho, Destiny 2 ficou de graça para assinantes da Playstation Plus quase que junto com o lançamento de Forsaken… e aí não tem como resistir… tem?!

Como sempre essa análise não terá spoilers, então não vou citar acontecimentos dentro das missões nem nada do tipo. Aqui vamos apenas falar dos acertos e erros dessa grande expansão!

Cayde era realmente um cara legal...
Cayde era realmente um cara legal…

Enredo e novos lugares

Esse novo momento de Destiny 2 se chama “A Caçada” – esse nome se dá pelo fato de estarmos realmente atrás de Uldren e seus aliados ou qualquer informação que nos leve até eles. Uma nova região foi adicionada ao mapa para exploração e com isso novos personagens e muitas quests cheio de narrativa e dramas no melhor estilo Bungie. A história começa um pouco aleatória mas vale a pena passar por essa burocracia graças aos momentos mais para o final do jogo que são realmente muito bons! E um BAITA final… então jogue! Se a missão atual não estiver agradando, lembre que vale a pena o esforço… E ah! Diferente dos momentos até aqui, a Bungie se curou da gripe Zelda e agora nosso protagonista tem o poder da fala! Olha que beleza!

O arco é a mais nova arma do jogo
O arco é a mais nova arma do jogo

Novos modos e outras adições

Os novos modos multiplayer de Forsaken são chamados de Gambit e Breakthrough. O primeiro consiste numa competição entre times de uma maneira meio indireta.

Em Gambit, cada time fica separado lutando contra inimigos controlados pelo I.A. que quando derrotados liberam loots e itens que devem ser depositados no banco, um lugar específico do mapa. Se você morrer, perde tudo que está carregando. Se depositar vários de uma vez e você bloqueia o banco adversário e manda um inimigos mais forte para o lado do outro time.

Eventualmente, um portal aparece e por ele você pode invadir o campo inimigo. Então terá 30 segundos para causar o maior estrago possível antes de voltar para o seu lado. A dica aqui é se comunicar com o time e invadir o time adversário quando seu especial estiver cheio – com isso fazer um estrago nos inimigos será muito mais fácil e caótico!

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Gambit para mim é o ponto alto e o melhor balanceamento entre o competitivo e cooperativo de Destiny. O modo combina perfeitamente com o jogo e com a expectativa dos players. Irá agradar tanto os casuais quanto os hardcore.

E o mais novo modo lançado um pouco depois do lançamento da expansão é Breakthrough. Duas equipes trabalham para capturar um ponto neutro e depois empurram a base do inimigo. E aí o objetivo passa a ser empurrar até o objetivo final antes que o tempo acabe. Para quem já manja de jogos competitivos, esse modo é na verdade algo como o “Payload”, popularizado em Team Fortress 2 mas que existe em vários outros jogos como Overwatch e Paladins, por exemplo.

Este último foi lançado na semana passada então ainda precisa de mais tempo para mensurar seu sucesso.

Destiny-2-Forsaken-Assault-Screenshot

Recompensa para quem se dedica

Uma das mudanças “transparentes” a primeira vista é a mudança nos drops e loots do jogo. Destiny voltou a ser muito mais recompensador para quem passa horas dentro do jogo do que para os casuais e jogadores de final de semana. Isso foi uma crítica muito forte por parte dos mais ativos da comunidade que queriam ser recompensados pelo seu esforço e horas de jogo.

Uma mudança que irá agradar quem se encaixa nesse nicho e que pode trazer alguma frustração para os casuais que simplesmente queriam mais do jogo. Um exemplo disso é que depois de terminar a campanha principal o jogo te passa uma série de missões extras repetitivas (e que não irá divertir alguns) que após o sucesso em todas, uma nova área será liberada. Este é um exemplo de um conteúdo feito para os jogadores mais fiéis e com tempo livre (um grande desafio de nossa geração).

Conclusão

Destiny 2: Forsaken é uma grande expansão – na verdade – é a expansão que todos esperavam para Destiny desde o primeiro jogo. Ela não só se aprofunda na narrativa da franquia mas também diverte e traz modos de jogos realmente pertinentes para o estilo do jogo e dos jogadores. Não me entenda mal, o Crisol melhorou muito em Destiny 2, mas, Gambit para mim é o multiplayer mais assertivo da Bungie até agora.

Outro ponto a ser dito é a ausência do matchmaking para raids até hoje. Como dito anteriormente, está cada vez mais difícil juntar 6 amigos/ jogadores conhecidos para fazer as raids do jogo (que duram horas!) e a criação de um matchmaking é algo muito básico para ser deixado de fora. E quem acaba conseguindo seguir com as Raids são aqueles q participam ativamente na comunidade do jogo. E quanto a isso cabe a você avaliar – Mas não se agarre a isso se não for seu estilo, Forsaken tem bastante conteúdo para todos!

CLIQUE AQUI PARA VER NOSSO REVIEW DE DESTINY 2

{{

game = [Destiny 2: Forsaken]

info = [Lançamento: 04/09/2018]

info = [Produtora: Bungie]

info = []

plataformas = [PC, PS4 e Xbox One]

nota = [4/5]

decisão = [A expansão desejada para Destiny 2]

texto = [Muito conteúdo principalmente]

texto = [para quem tem tempo de se dedicar ao jogo]

positivo = [Modo Gambit]

positivo = [Enredo]

positivo = [Novas armas]

positivo = [Raids intensas]

negativo = [Matchmaking faz falta]

negativo = [Algumas restrições para casuais]

}}

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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