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Análise: Spyro Reignited Trilogy – anos 90 numa cápsula! (inclusive as piadas do pavê)

Assim como o Crash, o mascote da Sony nos anos 90, Spyro recebeu um lindo tratamento de remaster (quase remake), o jogo em si continua exatamente igual, mesmas fases, mesmos power ups e pasmem, as mesmas piadas de tio do pavê!

E exatamente como Crash, o game contém os 3 jogos da série que foram lançados para PSX, sendo eles, Spyro the Dragon, Spyro 2: Ripto’s Rage e Spyro: Year of the dragon, toda a trilogia, respeitando 100% do que já havíamos tido de experiencia!

De inicio achei que ia acabar desistindo do game por conta de envelhecimento de formula, felizmente me enganei! Me diverti muito com a saga do dragãozinho birrento que é o Spyro – os três jogos são bem singulares, tem mecânicas e fluxos diferentes, que mostra muito claramente a evolução dos games entre si.

Mecânica

Vou falar em separado do primeiro game, pois ele possui uma mecânica um tanto quanto diferente do restante. Spyro the Dragon, tem um fluxo de jogo completamente linear. O jogo começa com o vilão Gnasty Gnorc petrificando todos os dragões do reino e cabe a Spyro encontrar todos e os libertar dessa maldição.

O game é seccionado em mundos e fases, onde os mundos também possuem seus próprios dragões para resgate e portais. Nesses portais você acessa as fases. Cada mundo possui também uma quest para poder prosseguir, sendo ela para caçar uma quantidade de gemas ou salvar algum numero de dragões.

Mas o que mais me animou nesse game foi uma coisa bem simples, como ele não possui nenhuma melhoria para o personagem no decorrer do game, todas as fases podem ser finalizadas com 100% desde o inicio, isso evita e muito as cansativas incursões de retorno a fases já exploradas, e é magnifico!

Logo, é possível em uma única Run fazer 100% do game – exige um pouco de paciência, claro, o jogo está mais dinâmico e em partes até mais fácil para o básico, tirando alguns desafios são realmente complexos. Eu, por exemplo, peguei um ranço mortal por todas as telas de voo, elas exigem um timing muito perfeito, e foram estas que me impediram de um placar perfeito em Spyro the Dragon.

Spyro 2 e Spyro Year of the Dragon já são bastante similares em questão de mecânicas, pois ambos tem aquele esquema que, para poder prosseguir em uma fase, ou seja, conseguir 100% dela, é necessário progredir e retornar algumas vezes – pois são necessários alguns recursos, no Spyro 2 restrito a habilidades para o Spyro especificamente. Já no YotD é possível utilizar de companheiros que você salva durante sua aventura como a Sheila, a Canguru.

A interação com outros personagens em Spyro 2 também é crucial para o desenrolar da história pois, alguns personagens introduzidos, serão os responsáveis por te guiar durante a aventura e mesmo te conferir alguns dos power ups.

Gráficos

Com relação ao tratamento gráfico, só posso dizer que está muito superior ao que eu achei possível! É como se estivesse jogando um filme da Pixar que encontrou a direção de arte de Hearthstone da Blizzard. Tudo está muito lindo e bem animado, justifica perfeitamente o tamanho do jogo (para baixar são quase 90Gb!!!!).

Tudo desde a animação do próprio Spyro (exceção somente a animação dele subindo escadas de parede) e seu fiel companheiro Sparxs estão bem fluidos. Está tudo tão bem detalhado, que até me fez questionar, em alguns momentos, se realmente estava jogando um remaster ou se havia conteúdo adicional. Após algumas pesquisas constatei que, existem alguns ajustes, mas não tem áreas extras nas fases.

Os gráficos foram responsáveis também por me colocar um questionamento na cabeça, a decisão da Toys for Bob de manter os 3 games separados, pois visualmente os 3 são idênticos, mas jogando entendi que seria impossível colocar tudo em uma única linha cronológica devido as habilidades que são conquistadas no segundo e no terceiro game.

Vacilo nas legendas?

Uma grande bola fora dos produtores foi com relação a legendas. As Cutscenes de todos os games, não possuem legendas, e nem é algo opcional, simplesmente não tem. Apenas os diálogos ativados com NPCs tem legenda.

Segundo a Toys for Bob, a decisão de não legendar as Cutscenes foi para manter a integridade de tudo, e para que os jogadores antigos sintam 100% de nostalgia. No meu ponto de vista um pouco de preguiça e falta de empatia, com deficientes auditivos, principalmente. Uma vez que a maior sacada do jogo são as piadas – e não ter como entendê-las faz o jogador perder parte do game. Tomara que arrumem isso no futuro…

Conclusão

Um must have para todo fã nostálgico, principalmente se você já jogou o remaster de Crash e gostou do que viu.

Spyro Reignited tem tudo o que ganhou nossos corações em nossa infância, contudo agora muito mais bonito, colorido e polido. Eu me diverti muito com o jogo, tem uma narrativa gostosa e eu mal vi o tempo passar enquanto jogava. O primeiro game fechei em uma tarde de jogatina… mas claro que eu queria mais, sem pensar comecei o segundo, em resumo, em 3 dias eu tinha virado o jogo (não 100%).

As piadas me fizeram rir em diversos momentos, as vezes pela absurdidade, outras pelo apelo dos anos 90. A Toys for Bob realmente manteve intacto esse ponto, não esquecendo de citar que, mesmo sem legendas, o game possui dublagem em Português Brasileiro e está bem produzida. Então é possível aproveitar dessa parte também caso tenha dificuldades com o inglês. Lembrando apenas que algumas piadas precisaram ser adaptadas pois em português não fariam sentido, mas não é um impeditivo para a diversão.

Portanto se curte plataforma, compre, jogue e compartilhe sua experiência conosco!

Câmbio, desligo! (confira a galeria de imagens logo após o quadro de notas)

{{

game = [Spyro Reignited Trilogy]

game = []

info = [Lançamento: 13/11/2018]

info = [Produtora: Toys for bob]

info = [Distribuidora: Activision]

plataformas = [Playstation 4 e Xbox One]

nota = [4/5]

decisão = [Gosto de infância]

texto = [Spyro!]

texto = [Precisamos da sua ajuda!]

positivo = [Gráficos]

positivo = [Fidelidade]

positivo = [Desafios]

positivo = [Diversão]

negativo = [Falta de legendas]

negativo = [Algumas animações]

negativo = [Linearidade]

}}

Pedro Nogueira

Formado em Administração e em GunZ: The Duel. Rei dos FPS e o Toretto dos jogos de corrida no site. O nerd/entusiasta do PC Master Race, responsável por análise de periféricos e hardware. Quebra um galho de streamer lá na twitch.tv/ultimaficha.

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