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Análise: Mother Russia Bleeds entra para a biblioteca de jogos da Devolver para o Switch

Se você acompanha de perto os jogos da Devolver ou os posts do Última Ficha, já sabe que os títulos da empresa são perfeitos para o console híbrido da Nintendo. Seus games descontraídos, cheios de críticas e sarcasmo, combinam perfeitamente com a mobilidade do Switch e são uma ótima pedida para o público um pouco mais maduro e saudosista.

Este mês a Devolver portou Mother Russia Bleeds para o Nintendo Switch, um beat em up lançado em 2016 para o PC e PS4.

Como dito em nosso review do jogo:

“Mother Russia Bleeds é um jogo de plataforma com progressão em 2d. Esse gênero foi um fenômeno dos fliperamas na década de 80 até a chegada do PlayStation, que revolucionou o mercado de games. Portanto, fazer um jogo nesse estilo não é apenas uma homenagem aos anos de ouro dos arcades, mas sim um enorme desafio para agradar os jogadores mais antigos e conseguir criar desejo nos mais novos.”

Você pode conferir nossa análise completa clicando AQUI.

Assim como em todos os seus ports, a Devolver (junto com a Le Cartel) faz um belo trabalho em Mother Russia Bleeds e entrega o jogo com a mesma qualidade vista no PC e PS4 – já com todos os seus fixes e atualizações desses 2 anos até aqui. Porém, o jogo está longe de ser o melhor jogo de Beat’em up ou até mesmo o melhor jogo da Devolver.

O grande diferencial do jogo, tirando a temática profunda e bem construída para um jogo do gênero, está no uso das drogas/injeções usadas pelos jogadores para aumentar sua vida, dar um boost de “adrenalina” – aumentando sua força e dano. O que de fato é algo interessante, já que você precisa dosar e escolher de maneira acertiva o que valerá mais a pena na situação que se encontra.

Mas é isso, o combate não traz nada de tão novo e o jogo possui combos muito longos e lentos. Caso você esteja jogando sozinho, será cercado facilmente e não será raro um inimigo cortar seu combo no meio, tirando grande parte de sua vida. Os chefes tem de ser enfrentados com uma cautela absurda, já que, a maioria deles, não vai esperar mais que 2 hits para te counterar e novamente tirar grande parte de sua vida.

Isso melhora um pouco quando você divide a responsabilidade com mais 1 ou 3 amigos, com isso os inimigos fica mais bem distribuídos pela tela e nem todo tiro vem na sua direção. Porém, estamos aqui para avaliar o port e a experiência no Switch – onde um de seus maiores trunfos é a oportunidade de andar por ai enquanto joga, de maneira portátil, solo.

A vontade de ser um jogo difícil é compreensível –  mas Mother Russia Bleeds parece beneficiar melhor os metódicos do que os habilidosos ou criativos.

{{

game = [Mother Russia Bleeds]

game = []

info = [Lançamento 15/11/2018]

info = [Produtora: Le Cartel ]

info = [Distribuidora: Devolver Digital]

plataformas = [Switch]

nota = [3/5]

decisão = [Um Beat’em up aceitável para o Switch]

texto = [A biblioteca da Devolver continua ]

texto = [crescendo na eshop do Switch]

positivo = [Enredo]

positivo = [Cooperativo]

positivo = [Desafiador]

negativo = [Jogatina Solo]

negativo = [Falta de efeitos visuais]

negativo = [Jogabilidade metódica]

}}

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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