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Análise: R-Type Dimensions para Nintendo Switch é nada mais que uma celebração à nostalgia.

Mais uma vez começo uma análise de um jogo que foi um clássico, mas que perdura até os dias de hoje. E como em todos os casos há seus prós e contras, tudo isso influenciado pelo mercado, o que as pessoas querem, o tipo dos jogos de cada época. Nesse caso de hoje em específico, veremos mais contras do que prós, situações que explicarei abaixo na análise de R-Type Dimensions de Nintendo Switch.

Além de um “port”

Na verdade a crítica deveria ser somente sobre o “port” para o console do Nintendo Switch, tendo em vista que o mesmo jogo já foi lançado em 2009 para X-box 360 e Playstation 3 e PC. Mas como se trata de um clássico sempre aproveitamos a oportunidade para trazer pra vocês uma visão de época com contextualização da realidade de hoje, então lavarei em consideração toda a mudança que passamos nesses 31 anos da data do lançamento do primeiro título da saga R-type.

R-type Dimensions traz os dois primeiros títulos do jogo, R-Type I, lançado originalmente para arcade (fliperama) em 1987, e R-Type 2 de 1989 originalmente para arcade mas já lançado simultaneamente para consoles. A grande chave do entendimento que precisa ficar claro para o nosso leitor que deseja jogar ou comprar o jogo é essa: é um jogo de fliperama. Por que isso influencia tanto? Quando joguei R-Type pela primeira fez foi em torno de 1990 na primeira versão de consoles, a do Master System. É um jogo muito difícil, ainda mais para crianças, que originalmente na versão doméstica você tinha 3 vidas para passar por 14 fases, praticamente impossível. O que torna isso compreensível é que se é um jogo de arcade, ele é feito pra ser difícil, para que você perca e compre mais fichas, até a última ficha (com o perdão do trocadilho).

Dica: a sua arma adicional quando acoplada serve de escudo para tiros, tanto na frente quanto atrás da nave

Na época do Master System, a gente alugava a fita, morria muito, mas se divertia por um final de semana, até pela falta de opção de muitos jogos do gênero. Dito tudo isso chego ao ponto do porque R-Type é medíocre: o jogo apresenta dois modos, o clássico (3 vidas difícil demais a beira do impossível) e o modo vida infinita, fácil demais, zero de desafio, você só passeia pelas fases e termina o jogo em 30 minutos, pode morrer a vontade. O desafio proposto pela Tozai, produtora do game é, ver quem morre menos. Não, não agradou. O que agrada são as possibilidades de trocar para gráfico clássico ou remasterizado “ao vivo”, durante o gameplay, o próprio som e gráficos remasterizados são irados, modos co-op, e claro nostalgia de dois jogos clássicos em uma única compra. Faltou um meio termo ou uma adaptação para o estilo mais atual e moderno de gameplay, o fator replay vai quase a zero, porque sendo difícil demais, você desiste, sendo fácil demais, qual a razão pra jogar de novo? Vão sobrar os fãs, aquele que era muito “viciado” (termo utilizado nos anos 90 pra quem era muito bom em um jogo), e hoje jogará mais pelo fato de relembrar os velhos tempos de um bom jogo shooter.

Conclusão

R-Type nem na época de seu lançamento foi unanimidade para os jogadores, talvez tenha sido para os donos dos fliperamas, porque eram muitas fichas gastas. Mas se você é das antigas vale a pena, porque é sempre bom jogar um jogo clássico que de uma forma ou de outra fez parte de sua infância. Se é jogador novo talvez valha a pena para conhecer como funcionava na época e como realmente a vida não era fácil para os gamers dos anos 80 e 90. Quanto ao port para o Nintendo Switch, é perfeito, fiel, e com a opção de você levar para o trabalho por na mesa, pegar os joy-cons e se divertir em um jogo co-op com os amigos (eu não faço isso no meu trabalho, sempre…)

{{

game = [R-Type Dimensions]

game = []

info = [Lançamento 28/11/2018]

info = [Produtora: Tozei Games ]

info = [Distribuidora: Tozei Games]

plataformas = [Nintendo Switch]

nota = [3/5]

decisão = [pode valer a pena se você for nostálgico]

texto = [um bolo clássico de chocolate]

texto = [mas que a tia errou no açúcar]

positivo = [mudança do gráfico 2D para o 3D]

positivo = [2 títulos clássicos]

positivo = []

negativo = [desequilíbrio total no gameplay]

negativo = [modo vida infinita sem graça]

negativo = [baixo fator replay]

}}

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

Um Comentário

  1. Muito bom essa sensação de nostalgia, bem que a Tozai poderia remasterizar o R-type 3, seria muito massa hehehe,sou super fã da série,jogo no PS4.

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