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G2 mantém hegemonia e conquista o Six Invitational de Rainbow 6

Ninguém para a G2, após mais uma grande exibição na final contra a Team Empire, a equipe se sagrou campeã do Six Invitational que foi realizado na cidade de Montreal, no Canadá. Liderados mais uma vez por Fabian “Fabian” Hällsten os europeus conquistaram uma vitória por 3 a 0 para não deixar dúvidas em quem manda no cenário competitivo de Rainbow 6.

Com a vitória no campeonato a G2 garantiu a bagatela de US$ 800 mil! A premiação total  do evento foi de US$ 2 milhões, a maior da história do cenário competitivo de Rainbow Six. Além da final entre G2 e Empire, os fãs da game ainda puderam acompanhar painéis exclusivos com novidades do quarto ano do jogo, além de mais detalhes sobre a nova atualização, chamada de Operação Burnt Horizon.

O jogo

O time formado por Niclas “Pengu” Mouritzen, Joonas “jNSzki” Savolainen, Daniel “Goga” Mazoerra, Juhani “Kantoraketti” Toivonen e Fabian “Fabian” Hällsten começou o dia tomando um susto no mapa Litoral. Formada por Artur “ShepparD” Ipatov, Artyom “Shockwave” Simakov, Daniil “JoyStiCK”Gabov, Eugene “karzheka” Petrishin e Dmitry “Scyther” Semenov, a Empire não deixou os favoritos respirarem.

No primeiro mapa da série, G2 e Empire protagonizaram uma das partidas mais disputadas da história do cenário competitivo de Rainbow Six com 22 rodadas de alto nível. Depois de empatarem em 6 a 6, uma das duas equipes precisaria abrir dois rounds de diferença sobre o outra para sair com a vitória. Foi aí que o jogo coletivo e o equilíbrio mental, característicos da G2, brilharam sobre os russos da Empire, que viram seus adversários levarem a vitória por 12 a 10.

A derrota abalou o time. A Empire perdeu grande parte de sua agressividade e assistiu sua oponente abrir vantagem de 5 a 1 na defesa do mapa Fronteira e abrir 2 a 0 na série, após ótimas sequências no ataque. No mapa Banco, o roteiro se repetiu e os russos se viram perdidos nas mãos de Juhani “Kantoraketti” Toivonen, destaque da partida. Resultado: 3 a 0 e mais um título mundial para a G2 Esports.

O Brasil no SI 2019

Apesar do título não ter sido conquistado por uma equipe do Brasil, os representantes do país deixaram a sua marca no SI 2019. O time que chegou mais longe foi a Team Liquid. Campeã da sétima temporada da Pro League, a Liquid chegou ao palco principal do torneio com moral após passar pelos alemães da Mock-it na fase de grupos.

Nas quartas de final, os brasileiros acabaram eliminados pela Team Empire após perderem por 2 a 1. A Liquid até começou melhor no duelo, imprimindo um ritmo alucinante no primeiro mapa e vencendo sem dificuldades. Da metade do segundo jogo da série em diante, o domínio foi totalmente dos russos, que empataram e viram o confronto.

FaZe Clan e Ninjas in Pyjamas caíram no mesmo grupo, ao lado de Fnatic (Ásia-Pacífico) e Team Reciprocity (América do Norte). As duas brasileiras se enfrentaram logo de cara, e a FaZe saiu vitoriosa: 2 a 0. Na segunda rodada, as duas foram superadas, o que resultou na eliminação da NiP. Na repescagem da chave, a FaZe foi derrotada pela Team Reciprocity e deu adeus ao torneio.

A Immortals lutou muito para conquistar sua vaga nas fases finais, mas acabou sendo eliminada também na fase de grupos. Depois de cair em um dos grupos mais equilibrados do torneio, a equipe lutou, mas não conseguiu se classificar. Logo na estreia, enfrentou a Team Empire e, depois de dar muito trabalho, foi derrotada. No segundo jogo, emoção e belas jogadas marcaram a vitória sobre os norte-americanos da Rogue, deixando a decisão para a terceira partida. Contra a SpaceStation Gaming, os Imortais até tentaram, mas foram eliminados.

Novidades do Ano 4

A decisão do Six Invitational também foi palco para diversos anúncios e novidades da Ubisoft. Em painel realizado antes da partida entre G2 Esports e Team Empire, a produtora apresentou o calendário do cenário competitivo de Rainbow Six nesta nova temporada.

O Major, realizado em Paris em 2018, este ano acontecerá nos Estados Unidos. Enquanto isso, as finais mundiais da nona temporada da Pro League – que está em andamento – serão disputadas nos dias 18 e 19 de maio, em Milão, na Itália. No fim de 2019, a PL vai para a Ásia pela primeira vez na história do Rainbow Six.

Além dos eSports, a Ubisoft deu mais detalhes sobre as próximas atualizações do jogo, que terão operações em países como Estados Unidos, Dinamarca, Peru, México, Quênia e Índia. Outro tema abordado no painel foi toxicidade. Com a intenção de melhorar e evoluir cada vez mais a comunidade de Rainbow Six, a Ubisoft anunciou novas medidas para combater o problema.

Operação Burnt Horizon

Os jogadores de Rainbow Six também puderam descobrir todos os detalhes da Operação Burnt Horizon. Foram apresentados dois novos operadores, além do mapa Outback, localizado na Austrália – tema da atualização.

Gridlock, operadora de ataque, pode plantar uma série de armadilhas (chamadas “Trax Stingers”) pelo mapa, que podem ferir e diminuir a velocidade do inimigo, além de fazerem barulho, o que pode atrair a atenção do seu time. Já Mozzie, operador de defesa, possui um mecanismo eletrônico (conhecido como “Pest”) que consegue hackear e tomar controle de drones de atacantes.

Sobre Tom Clancy’s Rainbow Six: Siege

Inspirado em organizações antiterroristas do mundo real, o Tom Clancy’s Rainbow Six Siege coloca seus jogadores no meio de confrontos letais frente a frente. Pela primeira vez em um jogo Tom Clancy’s Rainbow Six, jogadores vão invadir cercos, um novo estilo de invasão onde inimigos têm os meios para transformar seus ambientes em fortalezas modernas enquanto os times Rainbow Six lideram uma invasão para conquistar a posição inimiga. Tom Clancy’s Rainbow Six Siege dá aos jogadores controle sem precedentes sobre a habilidade de fortificar a sua posição reforçando paredes e pisos, usando arame farpado e reforços implantáveis, colocando minas, ou invadir a posição inimiga usando drones de observação, cargas explosivas, rapel, entre outros. O ritmo acelerado e a singularidade de cada cerco estabelecem um novo padrão para tiroteios intensos, jogabilidade estratégica e jogos competitivos.

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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