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Análise: The Liar Princess and the Blind Prince é só mais um rostinho bonito

Sabe aquela velha discussão de internet onde dizem que não só de gráfico se faz bons jogos? Então…

Uma história familiar e confusa

Quem acompanha minhas análises sabe que não dou spoiler. Então não vou me apegar muito… Porém, a história parece muito familiar em seu início. Uma fera (já entendeu né?!) que canta durante as noites descobre que um príncipe sempre a escuta e bate palmas para seu “show”. Um dia o príncipe decide ir até a fera. Ao chegar perto, o monstro se assusta e acaba zunhando arranhando os olhos do príncipe, deixando-o cego. O povo da cidade então decide trancar o príncipe porque eles não podem ter uma realeza cega. Justo né?! (ironia digital) A Fera então fala com um “mestre dos magos” da vida e ganha a habilidade de mudar para forma humana quando desejar. Assim ela vai até o príncipe e o convence de que é uma princesa de um reino próximo e irá escoltá-lo até lá para então curá-lo.

Assim começa o jogo, que se apresenta como uma longa missão de escolta na qual você deve arrastar o príncipe pela mão através de uma variedade de locais cheios de perigos e desafios. A qualquer momento, o lobo pode se transformar de volta em seu eu original, útil para derrotar inimigos ou conseguir ir para lugares que um humano menor e mais fraco pode não conseguir acessar. Enquanto isso, o príncipe só vai junto com o lobo quando ela é está na forma humana (de mão dada), e vários elementos, como passagens menores ou interruptores, só são utilizáveis ​​quando se está em forma de princesa.

Jogabilidade e quebra-cabeças

Como dito anteriormente, a arte de The Liar Princess and the Blind Prince é muito chamativa e interessante, porém sua jogabilidade parece ser feita por um time muito amador (o que não é o caso e por isso a crítica). Estamos falando da desenvolvedora de Disgaea! Que parece estar presa no passado em alguns momentos. A maneira de contar a história é lenta e antiquada e os puzzles do jogo não são muito criativos. Tudo parece ser um compilado de níveis básicos de outros jogos. Os erros de “edge” (quando o pé encosta do outro lado mas mesmo assim você cai) do jogo somado aos seus pulos limitados podem ser bem frustrantes.

Além disso, jogos desse estilo costumam deixar você explorar o mapa pulando onde bem desejar. Bem, aqui não é assim. Um pulo um pouco mais alto do que o permitido pode te levar a morte simplesmente porque pulou alto demais (?). Parece que, sabendo que esse tipo de frustração poderia acontecer, escolheram colocar um botão onde: após 10 minutos na mesma fase você pode simplesmente pular a fase! Um jogo focado em puzzles onde você pode pular o puzzle (teoricamente mais fácil) para ir para o próximo nível, mais difícil. Faz sentido?

O jogo não parece se importar com os jogadores aprenderem com seus erros e masterizar as mecânicas. Ao invés disso, coloca uma maneira de pular obstáculos para ficar vendo a história contada por texto e imagens fixas a todo momento. Temos o Youtube para isso, não precisaria focar em tal coisa …

Passando o momento desabafo, vamos a como o jogo funciona: Em forma de lobo você irá conseguir pular alto e derrotar inimigos. Enquanto na forma de humano você irá entrar em lugar mais estreitos e só assim conseguirá pegar na mão do príncipe cego para levá-lo adiante. Para isso você deve manter o botão dessa ação pressionado enquanto anda, pula e etc. E é isso… os puzzles até são apresentados um pouco diferentes em cada cenário. Porém o mesmos tipos de puzzles são usados dezenas de vezes. Tudo muito simples. A tática é basicamente é abandonar o príncipe e ir em forma de lobo matando tudo até onde for possível e depois buscar o príncipe em um caminho livre de inimigos.

Conclusão

The Liar Princess and the Blind Prince infelizmente é só um rostinho bonito em meio a tantos jogos com uma qualidade muito superior de gameplay. Temos hoje muitos exemplos de puzzles games simples que conseguem te envolver com história, cenários bem trabalhados e desafios recompensadores. O jogo da Nippon Ichi Software falha em não entreter, entregando um jogo sem inovação nos puzzles e frustrante em alguns momentos por ter uma mesma mecânica em todas as fases (limpar o cenários de inimigos e depois resolver puzzles de primeira ou no máximo na segunda tentativa). Se tornando assim um jogo mediano e que provavelmente será esquecido em pouco tempo.

{{

game = [The Liar Princess and the Blind Prince]

game = []

info = [Lançamento: 12/02/2019]

info = [Produtora: Nippon Ichi Software]

info = [Distribuidora: NIS America]

plataformas = [PS4 e Switch]

notaV2 = [6,5]

decisão = [Um jogo mediano, compre com sabedoria]

texto = [Só um rostinho bonito]

texto = [que falha em entreter a maioria]

positivo = [Gráficos]

positivo = [História pode agradar]

negativo = [Jogabilidade]

negativo = [Puzzles conhecidos e fáceis]

negativo = [Sem inovação ao gênero]

}}

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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