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Análise: Microfone Gamer OEX ROOK MG-100

Bom custo-benefício da brasileira OEX

Por mais que a preocupação com visual de ponta e uma experiência sem quedas na taxa de quadros seja o foco da maioria dos streamers, uma coisa diferencia os amadores dos mais profissionais: a qualidade sonora. Por isso, a dúvida entre investir em um headset caro ou em um microfone a parte acaba sendo um dilêma para muitos na hora de lidar com o orçamento. Justamente para tentar dar cabo dessa dúvida, a OEX Game lançou o acessível OEX Rook MG-100, um microfone de mesa brasileiro de entrada focado nos streamers gamers.

ESPECIFICAÇÕES

  • Conexão USB
  • Microfone omnidirecional com captação de som em 360º
  • Redução de ruído, evitando interferência
  • Botão para ajuste de volume
  • Suporte com braço ajustável em angulação de 250º
  • Haste com duas presilhas para segurar o cabo do microfone
  • Base antiderrapante
  • Cabo com aproximadamente 1,5m

Estrutura

O OEX Rook MG-100 conta com uma estrutura boa a base de plástico. Ele é pesado e sustenta uma carcaça rídiga que não demonstra ser um trabalho qualquer. Tanto o pé quanto o microfone em si não são fracos, pelo contrário. Seu suporte para o braço (que roda 250 graus) é firme e também sustenta bem o propósito e os intempéres do uso. Sua base é antiderrapante e o microfone em si pode ficar acoplado ou não neste pequeno, porém suficiente, pedestal. Portanto, a OEX colocou um cabo longo o suficiente para removermos ele do encaixe e usar de forma mais livre. Além disso, o pedestal conta com duas presilhas para fios que ajudam a esconder os cabos.

OEX ROOK MG-100 de pé

O aparelho também conta com um sistema de filtragem de som para reduzir ruídos e vem com uma clássica espuma para reduzir ainda mais os barulhos indesejados – apesar de não conseguir muito. O som tem uma qualidade muito boa, principalmente pelo preço ofertado – dificilmente um microfone desse porte estará em um headset que seja realmente acessível. Portanto, minhas transmissões com ele ficaram lisas e todo mundo consegue me ouvir de forma bem clara.

Som

Por outro lado, ao se tratar de um microfone omnidirecional, ou seja, captura todo o som do ambiente em 360 graus, é comum que barulho de teclas e mouses e outros leves sons ao redor sejam capturados pelo mic. Portanto, é bom se atentar a esse fato quando for montar seu setup. Para amenizar esses ruídos, há um botão de “volume”, que na verdade serve para aumentar ou diminuir a sensibilidade. Porém, não há nenhuma indicação de em que nível você está usando, restando apenas o famoso bom senso. Para quem quer ter o real controe, há a necessidade de ajuda de algum software que monstre os níveis de captação.

OEX ROOK MG-100 no setup

A estática pode ser um problema se você mexer no aparelho durante seu uso. Enquanto está parado ele tende a manter o som bem limpo de forma satisfatória, mas pegá-lo na mão pode significar intromissões que não são bem-vindas. Resumindo: para vídeos, narração e dublagem, ele é um ecelente custo-benefício, já que quando estou usando para esse propósito, não fico esmurrando teclas de teclados nem do meu joystick.

Veredito

Por fim, acredito que o microfone Gamer OEX ROOK MG-100 seja um bom custo-benefício, principalmente como um acessório de entrada. Sua estrutura é suficientemente robusta, mesmo sendo feito de plástico, entrega uma boa qualidade de som e com funcionalidades antiruídos. Evitar o som de teclas e outros tons mais agudos é um desafio, mas que se usado com jeitinho, dá para contornar. O preço, portanto, faz valer a pena caso você queira um mic de pedestal.


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Microfone Gamer OEX ROOK MG-100

Estrutura - 8
Som - 8.5
Ruídos - 7.5
Preço - 7
Funcionalidades - 7

7.6

Bom custo-benefício

Alguns problemas com estática e ruídos não atrapalham o bom custo benefício. Um microfone bom de entrada para quem prefere usar o mic separado do fone de ouvido.

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Bernardo Cortez

Formado em Relações Internacionais, Bernardo aproveitou o dom de escrever para algo útil. Músico, viajante, cronista e amante de qualquer coisa que seja relacionada a jogos, seu sonho é ser jornalista na área. Tem um carinho especial por jogos que tragam o melhor de todas as formas de arte que os englobam.

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