Análise: Vasara Collection um fliperama de alta qualidade!

Os jogos de Arcade (fliperama) sempre terão espaço em nossos corações. Não será diferente com a análise Vasara Collection. Um shooter (tiro de “navinha) para os mais antigos, com um “tcham” todo especial e que surpreende positivamente.

Assim como em todo jogo no estilo, a mecânica é simples e o objetivo também. Mas de antemão, vamos conhecer os jogos originais que deram origem a coleção.

Vasara e Vasara que foram lançados no Japão originalmente para o Arcade não ficaram muito famosos pelas bandas de cá. Criado pela Visco Corporation, o jogo trazia todos os elementos de um shooter porém com um “que” a mais e é disso que falaremos no nosso review.

O jogo e suas opções

Como era de se esperar, o jogo traz a opção de jogar os clássicos da mesma forma que um game novo de tela cheia bem mais moderno e divertido. Diversão que é um ponto alto do jogo. Entretanto ao escolher o modo clássico realmente se torna um passeio somente, pois os “continues” são infinitos o que tira completamente o desafio do jogo. Todavia, isso não tira em nada o brilho do jogo, pois temos o modo Timeless que aí sim o bicho pega. Porém, há uma notável diferença na dificuldade entre os jogos clássicos e o modo Timeless, acredito que propositalmente.

Perdemos um puco o costume com a dificuldade altíssima desse estilo de jogo, ao passo que, se temos um modo novo, onde você tem 3 vidas iniciais, sem chororô, sinto que pisaram no freio na dificuldade para elevar o fator replay e não frustrar totalmente o jogador.

O diferencial do game

Essa o fãs de jogos nipônicos irão adorar. É um jogo de navinha e seus personagens são ninjas, samurais, entre outros bem relacionados a cultura de jogos japoneses. É espetacular! Cada personagem tem um ataque especial, com gritos bem japoneses, muito bem elaborados, que dá vontade de jogar com todos. Isso sem mencionar as batalhas contra os chefes. Rola aquele diálogo clássico de ameaças com a cara do inimigo aparecendo na tela tudo bem cartunesco e muito bem desenhado, um show.

Os gráficos do modo Timeless também é um ponto a se destacar. O ambiente em 3D fica muito bonito e muito legal, com a tela cheia fica mais fácil não se confundir e controlar melhor o game.

E a música? Genial, não pode passar batido, são sons de explosões com um fundo musical clássico medieval japonês, nota 10 para os sons e música.

A mecânica simples e o que faltou no jogo

Vasara Collection assim como todo jogo do estilo possui uma mecânica simples. Basicamente desvie de tudo que atire em você e se proteja com os especiais, que na realidade dão nome ao jogo: o golpe Vasara. É justamente esse golpe que diferencia os personagens. Claro, além das naves, tipos de tiros, etc.. No entanto, como cada Vasara é um tipo diferente você consegue montar om jogo co-op bem elaborado e estratégico, com golpes mais de defesa e ataque.

Falando do co-op, isso nos dá o gancho necessário para dizer onde o jogo escorregou. Eu não tenho 4 amigos para vir para minha casa todo dia jogar, ou seja, cadê o modo online? O jogo passaria muito perto de um 10 se tivesse o modo online. Não costumo  “tirar pontuação” de um jogo em análise por ausência de modo online, mas nesse caso é extremamente necessário. Single Player é bem difícil. Repare que na nota de dificuldade ao final da análise é baixa, parece incoerente, porém é justamente o contrário. O bom jogo difícil é o que te dá o desafio, porém, ferramentas para vencê-lo, e a ausência de um modo online realmente perde muito ponto.

O jogo te dá uma tela de tutorial bem simples, justamente por ser um game simples, então você saberá como coletar os cristais para utilizar o Vasara, como melhorar sua nave, etc. Muitos acharão o nível de dificuldade alto mesmo no modo Timeless, porém o jogo é feito pra isso, ao passo que, quanto mais você joga, melhor você se sai, e a graça está totalmente aí.

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