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Análise: Legend of Heroes – Trails of cold Steel III

Quase desfecho, mas nem tanto, dessa saga épica!

Legend of Heroes Trails of Cold Steel é um clássico JRPG, daquele jeitinho que eu gosto, turnos, estratégia, ação, mas jogar o 3º episódio da série me fez muito mais que jogar o game, entenda.

Eu nunca havia jogado nenhum game da franquia, mesmo eles sendo bem antigos e eu mesmo possuindo uma cópia do primeiro e do segundo episódio em meu PSVita, acabava sempre postergando por achar que a temática seria mais séria.

Estava errado (em partes), embarquei em Trails of Cold Steel sem saber muito sobre o mundo mas ao mesmo tempo com uma pulga atras da orelha, por já ter ouvido “Legend of Heroes” em algum outro lugar, e em meia hora de pesquisa na internet, vos trago algumas curiosidades!

A Saga Legend of Heroes derivam da franquia Dragon Slayer, e são antiguissímas, tendo seu lançamento em território Japonês em 1989 para Turbo Grafx. A franquia Dragon Slayer teve apenas 2 jogos, em seguida sendo substituído por The Legend of Heroes, permanecendo assim até os dias de hoje.

Uma coisa interessante é que sempre foram feitos arcos fechados, o 3º game da franquia abriu o arco de Gagharv que foram portados para o inglês, mas por algum motivo não tiveram tamanha relevância, quanto o próximo arco e trilogia, Conhecido como Trails in the Sky.

Após TitS, houve um outro arco que nunca foi portado para o inglês, Trails Crossbel, são dois games, mas que nunca foram popularizados. Já em LoH: Trails of Cold Steel`, é uma “sub”sequencia do Legend of Heroes: Trails in the Sky, trazendo eventos, elementos e o Império de Erebonia, mas com um novo protagonista assim como novos dilemas.

Ambientação

Trails of Cold Steel 3 ainda não é o desfecho da Saga, que são 4 jogos, sendo que o último foi lançado ano passado, e para falar sobre o 3º, vou ter de ambientar um pouco sobre o 1º e o 2º episódio. Pode conter pequenos Spoilers, mas gente, os jogos são originalmente de 2013 e 2014, posso nem considerar Spoilers rs

ANYWAY * SPOILER ALERT *

O primeiro episódio da franquia dá sequencia aos acontecimentos em Trails in the Sky, o enredo do jogo é centrado em torno de Rean Schwarzer e de seus colegas da “Classe VII” na Academia Militar Thors.

A Classe VII, que é uma classe recém-formada, é a única em toda a academia que não segrega com base na classe social. O jogo segue a Classe VII durante todo o ano letivo concentrando-se principalmente em seus estudos de campo que os levam a várias cidades de Erebonia.

O principal objetivo de fazer isso é que a classe testemunhe em primeira mão a realidade do império, a luta pelo poder entre a nobreza, reformistas da classe trabalhadora liderados pelo chanceler Osborne, ameaça levar a uma guerra civil.

Durante seu tempo na academia, a Classe VII também é encarregada de investigar a “Old Schoolhouse”, um edifício misterioso não utilizado no campus que muda seu layout interno mensalmente. No fundo do sétimo e último andar, eles descobrem um antigo mecha conhecido como Valimar.

A história chega ao clímax com o assassinato do Chanceler Osborne na capital pelo terrorista conhecido como “C”, que é revelado como colega de Rean, Crow Armbrust. Paralelo o assassinato, um golpe liderado pela facção nobre leva Thors a ser ocupado por forças lideradas por Crow pilotando seu próprio mecha.

Incapaz de combatê-lo com meios normais, Rean chama Valimar para lutar contra Crow num um contra um, no qual Rean é derrotado, levando diretamente para Trails of Cold Steel II.

Em Trails of Cold Steel II, um mês após o desfecho do anterior, Rean Schwarzer escapou ao lado de seu Cavaleiro Divino, Valimar. Ele chega à sua cidade natal, Ymir, com a ajuda do irmão Toval, mas Rean rapidamente encontra ele e seus entes queridos pegos no fogo cruzado da guerra civil da Erebon.

Os inimigos dessa vez são a Aliança Nobre, que fez parceria com a Frente de Libertação Imperial do jogo anterior, bem como Ouroboros – um grupo recorrente de antagonistas da série Trails. Os estudantes da Academia Militar de Thors, incluindo os da classe VII, estavam espalhados por todo o país, de modo que Rean tenta reunir todos novamente para acabar com a guerra civil e salvar aqueles de quem gosta.

ANYWAY * SPOILER ALERT END *

Todo o contexto acima pode ser encontrado direto no game, o que ajuda muito SE você tiver paciência de ver as extensivas e extensivas conversas, mas como eu sou mais de leitura eu procurei as wikis dos games.

O jogo é uma sequência direta dos dois jogos anteriores de Trails of Cold Steel, iniciando um ano e meio após os eventos de Trails of Cold Steel II. A história é centrada no personagem principal Rean Schwarzer, agora professor militar, além de seus alunos e o resto de seus amigos da escola militar.

Explorando assuntos como as misteriosas origens do nascimento de Rean, e o que os outros personagens têm feito desde os eventos dos jogos anteriores. O jogo também apresenta aparições de Tita e Agate, personagens de Trails in the Sky, um arco de história anterior da série Trails, assim como Tio e Randy quem fazem parte do Trails Crossbel, o episódio que não chegou ao ocidente.

Mecânicas

Seguimos um JRPG clássico em turnos, a ordem de ações fica disponível para visualização no canto superior esquerdo, hora ou outra ganhamos um bônus (sim é bastante aleatório) que aparece ao lado do personagem na fila.

Ao chegar o turno do personagem você pode escolher atacar, se movimentar, usar skills, magias etc, lembrando que o game possui uma mecânica de “link”, onde você conecta alguns personagens e isso faz com que eles aumentem suas afinidades e garantam certas vantagens.

Os personagens com altos níveis de Link podem fazer um follow up quado o personagem ao qual ele está ligado faz um ataque, ou usa alguma skill, em níveis altos estes “link attacks” são devastadores.

Ao usar uma skill ou magia é possível ver no campo vemos a área de ataque. Isso facilita muito em decidir o que e quando fazer por exemplo se vê rodeado de inimigos, ou quando seus aliados precisam de alguma cura ou restauração de status.

Além das batalhas tradicionais, as batalhas de Mecas retornam de forma triunfal, toda vez que eu tinha de fazer uma batalha com Valimar (nosso mecha) eu vibrava, elas são épicas, e seguem o mesmo modelo das batalhas mano a mano, mas com animações sensacionais!

Conclusão

Um ótimo jogo, mas com muitas ressalvas. Ele foi desenvolvido para PS3, e claramente deixa isso bem claro, nas mecânicas, nos designs, em tudo, é possível sentir os limites e limitantes do jogo.

As animações são mais simplificadas do que claramente é possível o PS4 gerar, portanto, se para você gráficos são importantes, talvez esse não seja um game para você.

Sem contexto dos dois jogos anteriores eu tava bastante perdido com os acontecimentos, então se preza pela história eu recomendo fortemente que ou jogue os anteriores ou pelo menos busque algum material para se iterar dos acontecimentos até o momento atual.

Outra coisa que me deixou com a pulga atras da orelha é que o jogo é extremamente linear, o que me fez deixar de prestar atenção em alguns momentos, pois eu já conseguia decifrar tudo o que poderia acontecer.

Fora esses pontos, me diverti e espero que vocês também!

Legend of Heroes - Trails of cold Steel III

Visual, ambientação e gráficos - 6.5
Jogabilidade - 8.5
Diversão - 7
Áudio e trilha-sonora - 7
Franquia como um todo - 6

7

Reta final ou abertura de novos caminhos?

Gostoso de jogar, mas mais gostoso de compreender e ir atras de sua lore

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Pedro Nogueira

Formado em Administração e em GunZ: The Duel. Rei dos FPS e o Toretto dos jogos de corrida no site. O nerd/entusiasta do PC Master Race, responsável por análise de periféricos e hardware. Quebra um galho de streamer lá na twitch.tv/ultimaficha.

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