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Análise: Sparklite é um rogue-lite que merece sua atenção

Um ótimo game para quem nunca jogou o gênero

Se você não conhece o gênero Rogue-liTe, com um “T”, ele é basicamente o mesmo que um Rogue-Like porém faltando um ou mais elementos em sua versão final. Normalmente ele não é tão pesado ou tão punitivo quanto o segundo, porém, mesmo assim, consegue trazer um bom desafio para aqueles que se aventuram. E é nesse gênero que Sparklite se encaixa!

Sparklite é um chamativo jogo de aventura inspirado em títulos como The Legend of Zelda: A Link to the Past, com um pouco de Metroid em sua progressão – e que lembra muito a dinâmica de Dead Cells (Confira aqui nossa análise). A Red Blue Games claramente se esforçou para criar algo especial em Sparklite e consegue até certo ponto. Infelizmente, suas poucas deficiências impedem que atinjam as mesmas alturas dos títulos dos quais se inspira.

Uma Shrine?

O que é Sparklite?

Sparklite ocorre em Geodia, uma terra sendo dilacerada por Baron, o antagonista do jogo. Baron escava a terra em busca de um mineral raro chamado Sparklite. Ao fazer isso, ele está destruindo o mundo e os últimos humanos restantes se refugiam em um pequeno balão flutuante. Ada, uma jovem engenheira, encarrega-se de parar o Baron e dar esperança ao povo de Geodia.

Para justificar a geração de mapa procedural, Geodia possui um núcleo único de autodefesa, usando-o para impedir os esforços de mineração do Baron, reorganizando o mundo. Isso significa que toda vez que Ada pisa na Geodia, o layout é sempre diferente.

O mundo está separado por cinco regiões distintas. Das montanhas nevadas aos desertos, cada região possui quatro locais distintos para visitar e uma masmorra para você explorar onde obterá um plano para criar um novo Gadget, uma nova arma que lhe dará acesso a próxima região.

Essas regiões também apresentam uma fortaleza inimiga que, uma vez concluída, lançará um patch que você pode equipar para atualizar Ada, uma barraca de piratas onde você deve escolher um dos três baús para a ganhar a maior quantidade de Sparklite e, finalmente, o encontro com o chefe da área. Depois que um encontro com o chefe for concluído, você poderá avançar para a próxima região bloqueada.

Como a progressão funciona em Sparklite?

Por ser um Rogue-lite, cada vez que você morre deverá voltar para o balão e começar tudo novamente. Você manterá suas Sparklites mas perderá qualquer item de utilização que encontrou pela sua ultima aventura. Com esse dinheiro você deve melhorar o mercado dos seus aliados. Com isso você sempre terá itens melhores e forte para sempre evoluir e chegar mais longe.

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Uma das coisas mais importantes e interessantes no balão fica bem ao lado da sua cama de ressurreição, o Patch Board. Ele é como se fosse o seu inventário e tem um espaço limitado que pode ser aumentado usando dinheiro. Nele você poderá equipar melhorias. Cada melhoria pode ocupar um espaço maior ou menor do seu inventário.

Com isso você pode ter mais vida, tomar menos dano, ter mais energia para usar seus gadgets e também equipar mapas. Existem mapas que você pode adquirir e equipar para revelar uma área do jogo, mas ele precisa ser obtido primeiro e ocupa um espaço precioso no seu patch board.

Combate e gráficos são o ponto alto em Sparklite

O combate no Sparklite é simples, mas funciona. Ada usa uma chave-de-fenda para seus ataques corpo a corpo e este é de fato a melhor maneira de lutar contra qualquer inimigo. Talvez algum tipo de defesa (como um escudo) poderia ter deixado o combate mais estratégico. Mas o ataque carregado já traz um pouco mais de estratégia na hora dos inimigos e dos chefes.

Os chefes são, de fato, o grande desafio de Sparklite. Além de serem muito criativos, e com uma idéia que parece ter vindo de Robotnik de Sonic, traçar uma estratégia para derrotá-los é o que faz você querer voltar a jogar Sparklite a cada vez que você morre no jogo.

Os gráficos de Sparklite são de muito bom gosto no melhor estilo “pixel-art”, como muito dos indies atuais. Além disso a trilha-sonora é muito agradável e combina muito com vários momento do jogo.

Sparklite

Visual, ambientação e gráficos - 9
Jogabilidade - 7.5
Diversão - 7
Áudio e trilha-sonora - 8.5

8

Uma ótima pedida!

Sparklite não agrada somente no visual e trilha, mas também em seu gameplay simples e viciante. A crítica que tenho é quanto ao mundo do jogo que, apesar de procedural, se torna um pouco repetitivo e previsível com o passar do tempo. Mas aqueles que gostam de evoluir gradualmente enquanto conquistam masmorras estilo Zelda, geradas proceduralmente, terão uma grata surpresa com Sparklite.

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Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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