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Análise: Relic Hunters Zero: Remix – Mais um jogo brasileiro de qualidade!

Um jogo de atirar, correr e desviar - onde cada bala conta!

Relic Hunters Zero: Remix é uma atualização do primeiro projeto, Relic Hunters Zero. O jogo foi criado por Marcos Venturelli da Rogue Snail, criadora de Chroma Squad e Knights of Pen and Paper.

A qualidade dos jogos de desenvolvedoras brasileiras só vem aumentando e com isso nós, brasileiros, ganhamos em dobro. A paixão e vontade das empresas tupiniquins é exemplar e toca o coração de todo gamer raíz, que esperou muito tempo pra ver isso acontecer.

Venturelli ainda compartilhou o que esse marco (com o perdão do trocadilho) representou para ele : “É um sonho de infância apresentar nossos personagens e universe em uma plataforma da Nintendo”. Vamos a análise!

Ache as relíquias em Relic Hunters Zero: Remix

“Em uma parte distante da galáxia, o Asteroid Dungeon Nemesis foi perseguido pelo líder dos ducanos, Duke Ducan, em busca de poderosas relíquias. No entanto, o Spaceheart e sua equipe de caçadores de relíquias chegam ao asteróide, preparados para frustrar seus planos e reivindicar as relíquias como suas.” Esse é o plot inicial de Relic Hunters Remix: Zero, e a partir daí, você começa a visitar vários mapas e planetas atrás de de relíquias e melhoramentos para seu personagem.

A versão Remix do jogo traz novas Skins alternativas, para todos os personagens, uma trilha Sonora atualizada, novo menu e a adição de armas criadas pela comunidade do jogo inicial de 2015.

Você começa em sua base, onde pode trocar de personagem, ver as relíquias que já conseguiu, interagir com NPCs, entrar nos mundos/fazes e acessar o tutorial.

O jogo tem uma visão vista de cima, algo perto do isométrico, e você deve derrotar os inimigos de cada cenário para poder avançar para o próximo. O estilo se parece muito com jogos como Enter the Gungeon onde você deve atirar, correr e se esquivar dos tiros inimigos. Munição, granadas e vidas são espalhadas pelo mapa e você deve usá-las no momento certo para continuar a trocação sem sair no prejuízo.

Os inimigos tem padrões diferentes e alguns possuem escudos que precisam ser destruídos até que possam tomar dano, tornando as batalhas bem dinâmicas. Inimigos voadores so podem ser atacados quando pousam no chão e você também pode soltar feras enjauladas para atacar seus inimigos (e você) – algo bem parecido com a mecânica de Far Cry e Assassins Creed.

Quando você terminar uma área, o personagem similar a um cavalo poderá te avisar que tem uma relíquia naquele cenário e você deverá apertar o botão Y para cavar. Cada vez que você cavar e não encontrar, uma seta irá aparecer dando uma dica de qual direção você deve ir. É bem simples, na verdade.

Interações, localização e trilha Sonora de Relic Hunters Zero: Remix

Um dos pontos altos de Relic Hunters Zero: Remix é a interação com os NPCs e menus do jogo. Tudo tem um humor muito bem escrito e que faz você querer ver o que cada um dos personagens tem a dizer. Isso é muito por conta da ótima localização para vários idiomas. Falando do que interessa para nós, brasileiros, a localicazação não só é genial, como vai além e nos entrega a opção “Português (HUE)” – que nada mais é do que zoeira em dobro dentro do jogo!

Tudo isso é regado a uma trilha Sonora que conforta e envolve o ritmo do jogo. Nada que seja “masterpiece”, mas que com certeza entrega o que precisa ser entregue e combina muito bem com um console da Big N nas mãos!

Modos de jogo em Relic Hunters Zero: Remix

O jogo possui vários modos de jogo, cada um com seu propósito e com isso trazendo um grande fator replay para quem ficar viciado em seu combate.

  • Modo Aventura – o modo “história” com 12 fases, chefões, onde você vai progredindo pelas fases;
  • Modo Sem Fim – Desafio de hordas com alguns desafios adicionais, para aqueles que procuram colocar sua habilidade a prova;
  • Modo Tempestade – Que aumenta a dificuldade conforme você derrota inimigos e avança (algo bem parecida com a dinâmica de Risk of Rain (se gosta desse modo não deixe de clicar no link ao lado);
  •  Modo Diário – Um desafio diário com um pequeno trecho do jogo e recompensas.

O jogo possui suas conquistas, uma grande variedade de armas e as próprias relíquias que mudam os atributos do seu personagem, dando mais vida, por exemplo.

Conclusão

Relic Hunters Zero: Remix é um jogo super divertido e viciante, que graças a suas opções de dificuldade e modos, consegue alcançar todos os públicos. Seu fator replay é algo de se tirar o chapéu, mas irá prender somente aqueles que se sentirem atraídos pela mecânica e jogabilidade do game.

Seu combate é muito interessante e diferente dos bullet-hell atuais, cada bala conta e sair atirando pra todo lado não é nem de longe uma boa opção. Trazendo estratégia e uma mecânica que faz você pensar na sua movimentação pelos mapas, nas dificuldades mais avançadas.

Eu não gosto de jogar jogos desse estilo mais frenéticos com o Joy-con, e nesse caso não foi diferente. O PRO Controller foi essencial para minha jogatina. Os comandos são mais precisos e a vibração atrapalha menos no geral. Falando sobre a vibração, em jogos de precisão a dica é sempre desligar essa opção, mas entendo que isso é algo pessoal de cada jogador. Vale dizer que o jogo roda super bem no Nintendo Switch, sem travamentos, e merece sua total atenção – se gostou de tudo que leu até aqui.

Relic Hunters Zero está gratuito na Steam (não esqueça de doar se conseguir) e a versão Remix para Switch pode ser adquirido por $9.99 (dólares) na Nintendo Eshop, até dia 11 de Maio.

Confira detalhes do nosso padrão de nota clicando aqui.

Relic Hunters Zero: Remix para Switch

Visual, ambientação e gráficos - 8
Jogabilidade - 8.5
Diversão - 9
Áudio e trilha-sonora - 8
Fator Replay e Localização - 9

8.5

Ótimo

Relic Hunters Zero: Remix, além de melhorar o jogo anterios, traz um jogo que combina perfeitamente com o Nintendo Switch, com muito fator replay, uma localização ímpar e muita diversão. Um jogo frenético onde cada bala conta!

User Rating: Be the first one !

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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