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Análise: Spongebob Squarepants: Battle for the Bikini Bottom – Rehydrated

Vocês estão prontos jovens adultos que assistiam quando crianças?

Ao jogar Spongebob Squarepants: Battle for the Bikini Bottom – Rehydrated, somente uma música me veio a cabeça: Vive num abacaxi e mora no mar? Bob Esponja Calça Quadrada! Tenho a certeza que já ouviram essa início de canção, e ainda mais certeza q ela te remete a tua infância, às manhãs em frente a TV quando nossa maior preocupação era estudar para uma prova ou quando seriam as próximas férias.

Bons tempos, e olha Spongebob Squarepants: Battle for the Bikini Bottom – Rehydrated é absolutamente sobre bons tempos. O jogo é uma remasterização do jogo lançado originalmente para PS2, com alguns temperinhos extras, bora conferir o que achei!

Ambientação

Bom aqui é simples, tudo acontece na Fenda do Bikini. Plankton, como sempre tentando descobrir a receita secreta do Sirigueijo, bola um plano “infalível”. Resolve criar um exército de robôs para tomar a Fenda e conseguir a tão almejada receita de hambúrguer de siri.

Mas como estamos falando do Plankton, algo tinha de dar errado. Ao criar seu exército de robôs ele acidentalmente desliga a função de obediência, fazendo com que os robôs enlouqueçam, levando a Fenda do Bikini ao caos total. Cabe aos nossos “heróis” Bob Eponja, Patrick e Sandy resolver todos os problemas gerados pelos robôs de Plankton e restaurar a paz na vida de todos.

As mecânicas de Spongebob Squarepants

Não espere nada complexo afinal como explicado acima, Spongebob Squarepants: Battle for the Bikini Bottom – Rehydrated originalmente é um plataformer de ps2. O jogo é dividido em fases, onde se deve coletar espátulas douradas, cada fase possui 8 delas, e elas funcionam mais ou menos como as estrelas de Super Mario 64. Durante a fase você conversa com NPCs que te darão “quests” onde as recompensas serão as espátulas.

Além disso ainda teremos objetos brilhantes para coleta, seria o homônimo a moedas, com eles você compra tanto espátulas quanto abre novas rotas, mas prepare-se para tirar a armadilha de urso da carteira, pois seu Sirigueijo cobra valores exorbitantes!

Como todo bom plataformer da época, power ups são encontrados aos montes. Bob Esponja pode usar seu pegador de água viva para bater nos inimigos, usar bolhas de sabão para pular mais alto ou para usar um pisão no chão, pode inclusive virar uma bola para poder se deslocar mais rápido entre áreas.

Sandy e Patrick estrela também são jogáveis e cada um conta com mecânicas únicas. Sandy pode se balançar em locais que possa usar seu laço, e pode também flutuar por um tempo quando pula, já Patrick pode carregar e lançar itens pesados como melancias e caixas.

Spongebob Squarepants: Robôs por todas as partes, mas amigos, não!

E claro que nesse apocalipse, alguns dos robôs se tornam tiranos e estes são os boss de fase, todos abusam da criatividade e do uso das mecânicas do jogo. Um deles por exemplo (que claramente é uma paródia do Mr. Freeze do Batman), fica em uma redoma de gelo, rodeado por painéis de choque, obrigando você a ficar de longe, até que ele abre uma brecha, e você tem de criar uma forma de atacar ele.

Mas uma coisa que o jogo trouxe de novidade foi o multiplayer, é bastante interessante jogar com amigos pela internet, mas é um tanto enjoativo também. O jogo acaba se transformando em um survival, você e seu oponente terão de sobreviver a hordas de inimigos, coletando objetos brilhantes, em pequenas ilhas cheias de distração.

O matchmaking é beeeeeem lento! Demorava cerca de 5 a 10 min para encontrar um oponente, e depois de 3 partidas eu já tinha entendido como funcionava e não me animava mais jogar. É compreensível o porquê do jogo não incluir o multiplayer no modo principal, pois algumas fases com a Sandy por exemplo, jamais funcionariam com o Patrick ou com o Bob e vice versa.

Conclusão

Um ótimo jogo, Spongebob Squarepants: Battle for the Bikini Bottom – Rehydrated me viciou em apenas 1 hora de jogo. O nível de dificuldade é bem interessante e alguns desafios fazem você pensar mesmo, a ponto de me questionar se quando eu tive a oportunidade de jogar, lá pelos meus 17 ou 18 anos, se eu era capaz de me concentrar tanto para superar alguns desafios.

Na parte de músicas, eu me identifiquei muito, pois seguem todas as musicas que aqueles que acompanham o desenho já conhecem. Contudo é impossível negar que com o tempo elas ficam um pouco cansativas e batidas.

Se você se sente órfão de plataformers, jogue! Realmente vale a pena e o preço está ótimo pelo trabalho desenvolvido, saindo por R$124, na PSN e com seu melhor preço na Xbox Live por R$57. Cambio, Desligo!

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Essa análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Um pouco de confusão e nostalgia.

Visual, ambientação e gráficos - 8
Jogabilidade - 9
Diversão - 9
Áudio e trilha-sonora - 6
Multiiplayer - 4

7.2

Bom

Aquele gostinho de jogos de fases misturado com um folclore que muitos conhecem, a sacada perfeita para esse plataformer cheio de conteúdo!

User Rating: Be the first one !

Pedro Nogueira

Formado em Administração e em GunZ: The Duel. Rei dos FPS e o Toretto dos jogos de corrida no site. O nerd/entusiasta do PC Master Race, responsável por análise de periféricos e hardware. Quebra um galho de streamer lá na twitch.tv/ultimaficha.

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