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Análise: O maior mérito de Darksiders II: Deathinitive Edition é trazer de volta o amor pelo hack n’ slash

O mundo estava um pouco saturado dele. Após anos e anos em batalhas sem fim, parecia que chegara a hora de um merecido descanso. Mas quiseram os Deuses que a história fosse escrita de maneira diferente. “Rise from your grave”, hack n’ slash. Sim, essa breve introdução nada tem a ver com o roteiro de Darksiders II: Deathinitive Edition, mas sim com o satisfatório efeito que ele nos causa: a sensação do retorno de um gênero que anda passando batido pela nova geração de consoles.

Darksiders II: Deathinitive Edition é, como o próprio nome já diz, a versão definitiva do ótimo Darksiders II, lançado em 2012 para Ps3, Xbox 360 e PC. Após quase seis anos desde seu lançamento original, a Vergil Games (em parceria com a THQ) decidiram nos brindar com esse título que fez muito sucesso a sua época. Nele, você encarna em ninguém menos do que a Morte. Representada de 200 formas em várias religiões e crenças, em Darksiders II: Deathinitive Edition a Morte é um dos quatro Cavaleiros do Apocalipse. Sua missão é inocentar seu irmão cavaleiro Guerra, protagonista do primeiro Darksiders.

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Darksiders II: Deathinitive Edition tem gráficos medianos, mas com um uso muito correto do cel shading que dá um ótimo efeito de fantasia dark ao jogo. Se Darksiders II: Deathinitive Edition não trouxe um avanço muito grande em termos gráficos, o fato do jogo rodar a 60 FPS e 1080 dpi são um colírio. Fãs de jogos de fantasia terão um prato cheio com uma arte fabulosa. A trilha sonora agrada bastante também, o que compõe bem com o visual proposto e, no fim, entrega uma satisfatória ambientação da aventura.

Darksiders II: Deathinitive Edition brilha mesmo é na jogabilidade. Ele simplesmente mistura o melhor de vários ótimos mundos em um game único. As batalhas foram claramente inspiradas no lendário God of War. Combinações de ataques leves com pesados no solo e poderosos ataques aéreos deixam Kratos orgulhoso da Morte. Já nas dungeons, a inspiração vem de ninguém menos do que Zelda. Puzzles muito bem pensados e divertidos e boss battles que exigem um pouco mais do que perícia no controle.

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Conclusão

Darksiders II: Deathinitive Edition é um jogo bastante divertido e isso, na modesta opinião de quem voz escreve, é o objetivo final de todo jogo de videogame. Construído em um mundo de fantasia e com uma jogabilidade que está cada vez mais rara nos consoles atuais, Darksiders II: Deathinitive Edition é sim uma ótima opção para nostálgicos e fãs de um bom hack n’ slash.

{{

game = [Darksiders 2: Deathinitive Edition]

game = [O renascimento de um gênero]

info = [Lançamento: 27/10/2015]

info = [Produtora: THQ e Vergil Games]

info = [Estúdio: THQ Nordic Games]

plataformas = [Xone, PC e PS4]

nota = [4/5]

decisão = [Espere uma promoção]

texto = [Uma belo exemplar de hack n’ slash]

texto = [Não apresenta grandes melhorias gráficas]

positivo = [Mundo de fantasia]

positivo = [Mistura de God of War e Zelda]

positivo = [Variedade de missões e objetivos]

positivo = [Liberdade de exploração]

negativo = [Gráficos muito datados]

negativo = [Enredo árido]

}}

 

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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