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E3 2017: Minit, morra mais do que em Dark Souls

Ir ao stand da Devolver é sempre um grande prazer, afinal tem comida e bebida liberada e fica fora do confuso centro de convenções. Além de nos ganhar pelo estomago (experimente ter tempo para comer algo durante a E3) e pela calmaria, a Devolver nos ganha por outro fator fundamental: seus excelentes jogos.

Um desses jogos, que tive o prazer de jogar e de bater papo com os desenvolvedores, foi Minit. Um jogo indie que testa sua paciência em até 1 minuto. Falo isso de forma literal.

Experimentação é o coração de Minit. Inicialmente o jogo é algo muito simples. Seus gráficos preto e branco remetem ao estilo do primeiro Zelda e ele traz uma trilha sonora muito boa (surpreendente boa na verdade). A ideia do jogo é bem simples: Você pegou uma espada amaldiçoada e só tem um minuto de vida. Não importa o que faça ou não faça, você morrerá em um minuto.

Pegando emprestado a característica do gênero Rogue Like, você irá retornar com qualquer item que tenha pego nos minutos anteriores. O interessante dese game, é que você nunca saberá ao certo o que tem que fazer e ficará com os 60 segundos te deixando cada vez mais tenso. Para adicionar ainda mais tensão ao jogo, existem NPC´s que, por exemplo, falam muito devagar. Isso já é uma tentativa completamente desperdiçada. Ou então em certo momento você pega um regador. Para que ele serve? Boa sorte testando em cada possível item interativo.

Muitas vezes o item não terá um poder específico, mas irá liberar textos divertidos e te fará conhecer um pouco mais sobre o mundo. Outro forte do jogo é a quantidade de itens e lugares escondidos. Por fim, com o avanço do jogo, e até a morte de chefões, é possível encontrar novas bases. Ai nesse caso, após passar 60 segundos, você irá retornar para esse novo ponto e não para a sua casa inicial.

Sei que pode parecer meio confuso ou até bobo tentar explicar o jogo, mas acredite em mim, ele é extremamente divertido. Minit será lançado para PC e PS4, mas ainda não tem data de lançamento.

 

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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