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Confira nossa visita à Blizzard em Irvine, Califórnia

Durante a nossa ida a E3 2017, tivemos a honra e oportunidade de conhecer a tão amada Blizzard. Isso foi um sonho se tornando realidade para nós, pois fomos moldados como gamers através de jogos como Warcraft, Starcraft e Diablo durante a década de 90. E temos que agradecer nosso catalisador desse sonho que foi o Vinícios Duarte, do site Gamerview, que conseguiu nos colocar em contato com a Blizzard para esta visita. Ele infelizmente não nos acompanhou nessa louca aventura, porque tivemos um erro na comunicação de horário do voo da volta (também conhecido como falei merda sem querer).

Mas antes de iniciar esse conto, tenho que falar da merda que eu fiz sem querer que quase destruiu esse sonho. Para não perder a visita que estava agendada para as 14h, nós estávamos em um shopping que ficava a somente cinco minutos da Blizzard. Almoçamos, compramos nossos funkos e chegamos ao carro às 13:40h. Ou seja, tínhamos tempo mais do que o suficiente para chegar sem pressa à sede da empresa e nos deliciar com os detalhes. Porém, seu inteligente redator cometeu quase um ato de guerra. Ao chegar no carro, nós abrimos a mala e deixamos umas sacolas (afinal era o último dia nos EUA e tínhamos um dólares sobrando), pegamos as lentes para tirar foto (a câmera estava dentro do carro) e fechei a mala. Ao fechar a mala com uma lente em mãos eu gelei e mandei aquele bom e velho “Puta que pariu, fiz merda”. Não deu outra, a chave estava DENTRO da mala (detalhe, só havia aberto a mala e o carro estava trancado).

Os vinte minutos que dariam mais tempo do que o suficiente haviam virado pó. Enquanto o Bernardo estava desiludido de um lado, o Thiago era uma mistura de frustração com ódio do outro. Eu fui ficando cada vez mais branco e me xingando compulsivamente. Após o Cristian, nosso amigo de Honduras, tentar falar com a seguradora, nós vimos que não daria tempo para esperar o chaveiro sem perder a visita a Blizzard. Mandamos um foda-se para o carro trancado com todas nossas coisas lá dentro e pegamos o Uber (no final do post conto como acabou essa história). Enquanto isso o Cristian foi fazer umas comprinhas, pois estamos nos EUA.

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Ao chegar na Blizzard (eu ainda me xingando e suando de nervoso), fomos recebidos pelo Otávio (sim, nosso contato era brasileiro) que iniciou nosso tour nesta maravilha de empresa (graças a isso Bernardo e Thiago começaram a ficar em paz e aproveitar o tour). Entretanto, por se tratar de um período onde a cidade está tomada por jornalistas, a Blizzard sempre reforça sua segurança e limita os pontos de acesso ao tour. Isso não impediu que ficássemos fascinados a cada nova visão.

A primeira coisa que nos impressionou na visita foi a absurda qualidade dos itens que o funcionário recebe após X anos de trabalho. Por exemplo, caso faça dois anos de trabalho na Blizzard, você ganha uma caneca tematizada típica de uma aldeia Orc. Normalmente estamos acostumados a ganhar um tapa nas costas ou algo completamente irrelevante, então isso daqui foi outro nível.

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Porém, o que mais impressiona é se você fizer 5 e 10 anos, respectivamente. Aí sua lembrança de comemoração será uma espada e escudo (não to exagerando). Ao completar 5 anos você ganha a espada abaixo e ao completar 10 anos, você ganha o escudo. Certamente nem todos dentro de casa ficariam felizes com uma espada e escudo, mas isso aqueceria nosso coração nerd.

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Logo em seguida nós nos deparamos com a parte dos troféus. E como é impressionante a quantidade de prêmios que a Blizzard ganhou ao longo dos anos.

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Dentre os muito prêmios, podemos destacar as múltiplas vitórias de 2016 com Overwatch durante o Games Award e prêmios mais antigos, com os clássicos Starcraft e de World of Warcraft, ambos revolucionários em sua época.

Logo em seguida, nós pudemos ter a ideia de como é o tempo de desenvolvimento de um personagem/jogo. Como Overwatch está em evidência, essa parte do museu está focado nele e com isso há muito conceitos dos personagens. Como poderão ver abaixo, os esboços datam de 2013 (outros até antes disso). Havia muitas possibilidades de design até chegar o que vemos hoje em dia. Um destaque é a Pharah, que em 2013 ainda não tinha nome (nem sexo) e só era conhecida como “Jetpack Rocket Hero”.

Além de ter um espaço dedicado às artes de cada personagem, havia também uma parte com animações exclusivas. A cada novo trailer em CG ou animação de um jogo ou novo heróis, nós podemos perceber que a qualidade do trabalho da empresa é absurda e não deve nada à Disney. Lá era possível ver as ideias e inspirações para diversas cenas, os rascunhos de cada face ou gesto e muito mais. Era realmente uma aula de como desenhar e fazer animações primorosas.

Por fim, mas não por menos, ao longo dos prédios era possível ver estátuas magníficas de cada personagem da Blizzard. Claro que tiramos fotos e ficamos babando com a perfeição de cada um. Vale dizer que a Blizzard é separada em diversos prédios. No caso, nós tivemos acesso ao 1, 2, 3 e 4. Cada um funciona como um centro específico. Por exemplo, um é voltado para finanças e a parte administrativa, já outro abriga uma parte de desenvolvimento e a central de controle dos servidores (essa central digna da Nasa iremos falar em outro post). E como todo boa empresa americana, eles também tem um Starbucks na cafeteria.

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Embora tenha sido uma rápida visita, ela certamente foi memorável. Caso vocês tenham a chance de dar uma passada por Irvine, recomendamos fortemente, afinal as fotos ficaram ótimas!

E não esqueci de finalizar minha história. Ao voltar para o estacionamento e sem a preocupação da nossa visita a Blizzard, nós ligamos novamente para a seguradora na linha “de emergência” e após uma hora, o chaveiro chegou e arrombou a porta. Devemos dizer que ficamos decepcionados, pois tudo o que ele usou foi uma espátula de plástico para abrir levemente a porta e depois ele “bombou” um saco inflável tipo aquele de tirar pressão. Com a porta aberta eu, o culpado de tudo, mergulhei na mala por dentro do carro e consegui nosso passaporte para casa, a chave do carro!

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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