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MinC, Abragames e UFRGS lançam cursos a distância de capacitação para o mercado de jogos eletrônicos

O Ministério da Cultura, a Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames) e o Núcleo de Estudos em Economia Criativa e da Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (NECCULT-UFRGS), lançam, nesta quarta-feira (31), o curso O setor de games no Brasil: panorama, carreiras e oportunidades na modalidade de educação a distância (EAD) – o primeiro de uma série de três cursos em EAD voltados para a capacitação de futuros ou atuais profissionais do mercado de jogos eletrônicos. Os demais cursos, Dicas e desafios para empreendedores e Internacionalização no setor de games, serão lançados em fevereiro. 

Gerados a partir do conteúdo dos debates da edição de 2017 do Brazil’s Independent Game Festival (BIG Festival) – o maior festival de jogos independentes da América Latina, cada curso tem 30 horas. Eles estarão disponíveis gratuitamente em uma plataforma educativa desenvolvida pela UFRGS, contarão com material de apoio e, ao final de cada um, os participantes receberão certificado da universidade gaúcha. Durante o BIG Festival 2018, entre os dias 27 e 29 de junho em São Paulo, haverá uma solenidade de entrega de certificado para as dez primeiras pessoas que completarem os três cursos.

O curso introdutório, Setor de games: panoramas, carreiras e oportunidades, pode ser feito tanto por iniciantes quanto por aqueles que já dispõem de informações sobre o mercado de jogos. As inscrições estarão abertas a partir de quarta-feira (31) e podem ser feitas em: https://lumina.ufrgs.br/course/view.php?id=42. Com cinco aulas, neste primeiro curso será feita uma análise inicial do setor, sua importância na economia criativa, nas estruturas das desenvolvedoras independentes e na articulação de comunidades que permitam um crescimento conjunto do setor. Foca também nas experiências dos profissionais que construíram uma carreira no setor de jogos no Brasil. A ideia é mostrar quais são as possíveis áreas de atuação dentro do mercado de games entre as quais estão roteirista, programador e designer, entre outras.

O papel das instituições públicas no fomento do setor e no seu fortalecimento ao longo dos últimos anos também é abordado por este primeiro curso do programa. Os alunos poderão ver as orientações de especialistas do BNDES, do Sebrae, da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e Spcine sobre como as pequenas desenvolvedoras de games podem obter sucesso.

O Curso 2 – Dicas e desafios para empreendedores tem três eixos principais. O primeiro trata de financiamento e monetização de games, colocando em perspectiva como arrecadar fundos e, posteriormente, como se tornar financeiramente sustentável. O segundo eixo trata das relações contratuais e com outros atores da indústria (desenvolvedoras, publicadoras) e como criar uma imagem para o estúdio desenvolvedor. O terceiro eixo discute os desafios enfrentados pelos empreendedores do setor e como contorná-los.

O Curso 3 – Internacionalização no setor de games apresenta oportunidades de atuação internacional e a rede de apoio estruturada para ajudar os desenvolvedores nessa nova etapa de negócios. Oferece uma visão geral do processo de internacionalização e mostra como o setor de games pode ser entendido nesse contexto, atentando para o projeto Brazilian Game Developer (BGD) e para as iniciativas da Apex-Brasil e da Ancine em parceria com a ABRAGAMES. Ademais, são discutidas possibilidades de investimento que permitem impulsionar a atuação internacional dos desenvolvedores brasileiros. Também serão apresentadas as características de potenciais mercados para expansão das empresas brasileiras, como a China e a América Latina.

Games no Brasil
O faturamento do setor de games no Brasil em 2017 foi de R$ 1,3 bilhão, segundo pesquisa realizada pelo MinC, BNDES, Abragames e BIG Festival, entre junho e julho do ano passado com 151 empresas independentes de jogos digitais. O faturamento mundial no mesmo ano foi de R$ 116 bilhões em 2017. Estima-se que em 2020 este valor chegue a US$ 143,5 bilhões – um crescimento médio de 7,3% ao ano.

A maioria das empresas de games no Brasil estão nas regiões Sudeste e Sul (78%). São Paulo concentra a maior parte dos desenvolvedores de games, seguido do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. A metade das empresas do setor (50%) já passaram de 3 anos de funcionamento e mais de 70% têm até cinco colaboradores. Mais da metade tem até três jogos lançados, e atuam tanto no mercado brasileiro quanto internacional.

Desde 2009, o MinC investe em games por meio de editais:  já investiu R$ 20 milhões pela Ancine e R$ 3 milhões pela Secretaria do Audiovisual pela Secretaria de Economia da Cultura.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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