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Análise: State of Mind acerta na história, mas erra feio em seu ritmo

A primeira vez que vi o jogo State of Mind eu me animei muito com sua temática. Além de um estilo visual único onde mescla ambientes lindos com personagens em low poly, ele tem uma história que se passa em uma sociedade no futuro que tem problemas, robôs e conspirações. Praticamente um Blade Runner que sou muito fã da película audiovisual. Só que infelizmente nem tudo são flores…

O jogo acaba se dividindo somente em dois grandes pilares. O primeiro, e aonde State of Mind brilha muito, é em sua história e personagens. Toda a trama gira em torno de Richard, um famoso jornalista em mora em Berlim e está passando por problemas em sua vida, incluindo seu relacionamento e, também gira em torno de Adam, um jornalista famoso que mora na futurista cidade de City 5 que, diferentemente de Richard, sua vida não poderia estar melhor.

Bonito demais essa City 5
Bonito demais essa City 5

Eu infelizmente não posso entregar muito da história, pois esse jogo é no estilo adventure game e ele é 100% focado na história e qualquer informação além do necessário resultaria em spoilers. O que eu posso dizer é que tanto Richard quanto Adam curiosamente tem o mesmo emprego e que eles sofrem um acidente de carro muito similar. Por causa das muitas coincidências, o caminho de ambos se cruzarão e terão que trabalhar em conjunto para entender o que está acontecendo e desvendar mistérios e uma grande conspiração com esse mundo e intrigas que seguem o modelo cyberpunk.

Um dos puzzles super simples
Um dos puzzles super simples

E fazendo mais um elogio, as intrigas são interessantes, os personagens são ótimos, a dublagem é fenomenal, digno de um seriado no tão famoso Netflix. Porém, como estamos falando de um jogo e não de uma série, temos em seu segundo pilar, seu gameplay, uma mistura de calcanhar de Aquiles com teto de vidro. O gameplay é simplesmente maçante e monótono. O desafio é inexistente, não existe resposta errada ou consequências. Existem poucas regiões e os mapas existentes são pequenos. Como exemplo, tanto a Berlim de Richard como a City 5 de Adam, utilizam a mesma topologia de sua residencia/praça/trabalho. Você não tem nem que atravessar a rua.

Por fim, existem os puzzles para avançar com o jogo e eles são ultra básicos. Além de poucos, o principal acaba se resumindo em montar uma cena que você tem que ficar trocando de painéis até montar a cena corretamente, mas é super simples e, mais uma vez, não existe punição caso você erre.

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Conclusão

Por um lado State of Mind apresenta uma das melhores dublagens que eu já vi, juntamente com bons personagens, um estilo visual único que gostei muito e uma boa história cheia de intrigas e conspiração. Infelizmente ele falha como um jogo de vídeo game. Não que ele seja ruim ou tenha bugs, na realidade não vi nenhum, mas com tantos exemplos de excelente adventure games como Walking Dead e Detroit: Become Human onde nossa escolha influencia em algo, State of Mind simplesmente segue um caminho reto sempre em frente e sem nenhum tipo de desafio ou punição.

{{

game = [State of Mind]

game = []

info = [Lançamento: 15/08/2018]

info = [Produtora: Daedalic Entertainment]

info = [Distribuidora: Daedalic Entertainment]

plataformas = [PC, Xbox One, Ps4 e Switch]

nota = [2/5]

decisão = [Espere uma promoção]

texto = [State of Mind tem uma boa história e personagens]

texto = [mas peca demais com seu gameplay linear]

positivo = [Personagens interessantes]

positivo = [Boa história]

positivo = [Excelente dublagem]

positivo = [Estilo visual]

negativo = [Linear demais]

negativo = [Sem desafio]

negativo = [Puzzles sonolentos]

negativo = [Ritmo lento]

}}

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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