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Análise: The Quiet Man acaba sendo uma grande decepção

Quando vamos jogar um novo, sempre esperamos que ele seja o melhor possível. Logicamente, esse otimismo segue um bom senso baseado na proposta o que acaba te preparando pelo o que está por vir. Porém, em The Quiet Man, nada te prepara para ele.

Antes de iniciar a análise, já posso adiantar que ele erra em tudo que tenta fazer e acredito que seja o pior jogo que tenha jogado em minha vida. Ficou curioso? Pois me sacrifiquei para que você não precisasse sofrer.  Confira essa análise bomba a seguir.

O que tá acontecendo aqui?

Não é uma brincadeira esse subtítulo, eu zerei o jogo e literalmente não sei o que aconteceu. Na realidade não sei nem o nome do protagonista. O nome aparece uma a duas vezes durante todo o jogo que dura cerca de horas.

Basicamente The Quiet Man se utiliza de uma história pra lá de clichê onde o protagonista perde a mãe quando criança e quer se vingar dos assassinos quando cresce. Sendo muito honesto, isso é tudo o que sei da história. Ela traz um amigo dele que vira inimigo (não sei porque), tem uma moça que lembra muito a mãe e não sei porque ela se envolve na história. Também tem o líder da gangue e, por fim, um policial que ajudou o garoto quando criança, mas que vira um embuste do mal no fim do jogo.

E por que não entendi nada da história, motivações e personagens? Simples. É porque…

Sua proposta não funciona

A ideia de The Quiet Man chega a ser interessante. O protagonista é surdo e ele deveria entender os acontecimentos de uma forma única. Porém, o que acontece de verdade é que o desenvolvedor optou em retirar completamente o som do jogo e só fica um zunido chato.

Ou seja, temos uma mistura de filme com atores reais que faz uma transição para o jogo em si onde acontece a ação. Enquanto todos interagem, incluindo o protagonista (mesmo sendo surdo, ele entende o que está acontecendo), você não entenderá absolutamente nada.

Independente da qualidade da atuação dos atores, fica praticamente impossível de entender o que está acontecendo. E o supra sumo do erro, é que o jogador não está sendo incluído na história, mas sim excluído. Afinal, o protagonista está entendendo o que está acontecendo, mas você não. E isso só piora após terminar o jogo, pois a desenvolvedora lançou um DLC com os áudios cerca de uma semana depois do lançamento, porém, tem uma pegadinha.

Você só poderá ativar as vozes, e entender o jogo, na sua segunda jogada. Ou seja, o jogo é prepotente ao ponto de achar que pode te entregar uma experiência horrível e que você ainda vai estar interessado em jogar novamente para saber o que aconteceu.

E para o bem maior, eu me sacrifiquei uma segunda vez para “entender” a história. Sendo muito honesto, é uma grande perda de tempo. Você consegue sim entender a motivação dos personagens como analisar melhor a atuação de cada um. E por mais que você entenda tudo, não tira o fato que a história continua sendo fraca e boba, assim como a atuação é exagerada em diversas vezes.

Erros no jogo

Certamente critiquei a proposta e a história clichê, mas será  que o gameplay salva? A resposta é: não! O gameplay do jogo é simples e a animação tem mais teletransporte do que uma luta de Dragon Ball Z.

A ideia de The Quiet Man é a de bater nos inimigos com uma combinação de socos e chutes além da esquiva. Porém, não existe habilidades, melhorias, defesa ou qualquer coisa interessante. Os golpes que você faz na primeira luta, irão te acompanhar por todo o jogo sem nenhuma variedade. Além disso, o hitbox é zoado demais. Confesso que dei altas risadas com os adversários ou até o protagonista se teletransportando para dar/receber um golpe.

Por fim, temos um jogo que é, sim, bonito – mas a animação e modelagem dos personagens é digna da era PS2. Não somente a animação é estranha, como os NPC’s que irá bater ao longo do jogo, sempre são os mesmos.

Conclusão

Eu honestamente nunca achei que fosse jogar algo tão ruim e em alguns momentos pensava em dar uma nota 0  – porém entendo que a nota zero seja pra um jogo injogável, o que não é o caso aqui. O jogo poderia ter sido muito mais interessante se na primeira jogada você tivesse o som como qualquer jogo e na segunda jogada, pela perspectiva do protagonista surdo, você visse a história por um ângulo completamente diferente – talvez mostrando o que o protagonista está pensando – mas não. O Som foi apenas excluído e isso reflete nas baixíssimas notas que o jogo vem recebendo . O jogo falha no combate, na história, na animação e nas suas escolhas. É realmente muito difícil achar algo de bom ou tolerável sobre The Quiet Man – e isso é uma pena.

E por mais que seja possível jogá-lo uma segunda vez com som, posso afirmar que não vale a pena. É uma história boba, com muitos clichês e uma atuação exagerada.

Mas a grande pergunta é: Quem vai aguentar o mesmo sofrimento pela segunda vez?!

{{

game = [The Quiet Man]

game = []

info = [Lançamento 01/11/2018]

info = [Produtora: Human Head Studios e Square Enix]

info = [Distribuidora: Square Enix]

plataformas = [PlayStation 4 e Xbox One]

nota = [1/5]

decisão = [Não compre]

texto = [O jogo falha miseravelmente em tudo]

texto = [que tenta fazer]

positivo = []

negativo = [História clichê]

negativo = [Atuação fraca]

negativo = [Animação tosca]

negativo = [Proposta não funciona]

negativo = [Combate medíocre]

}}

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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