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Análise: Diablo III: Eternal Collection é uma conquista para os Nintendistas

Diablo III foi lançado em 15 de Maio de 2012 e agora, um pouco mais de 6 anos depois, chega ao Nintendo Switch com a intenção de levar um Action-RPG de qualidade para o híbrido da Nintendo. Será que depois desse tempo todo ainda vale a pena jogar Diablo? Vou poder jogar com 4 amigos no sofá? Vamos responder tudo isso nos parágrafos a seguir.

Lembrando que essa análise será focada no port do jogo e não em seu conteúdo e história.

O ponto forte do Switch

Diablo III: Eternal Collection chega ao Nintendo Switch com todo o conteúdo adicional já lançado, expansões e modos online – como a temporada e o hardcore mode. Para quem nunca jogou Diablo III, a compra se torna bem interessante já de cara. Já que o jogo conta com uma história muito bem contada, um combate que evolui conforme o jogo avança e uma gama de níveis de dificuldade que vão desde um passeio no parque até 2 horas pra matar um inimigo só. Tem pra todo mundo!

O grande diferencial para quem já jogou o jogo (e porquê não, para quem não jogou também) fica por conta da portabilidade do Nintendo Switch. Para quem levar Diablo a sério e quiser grindar equipamentos fortes, zerando o jogo várias vezes e aumentando nível de dificuldade a todo momento, o fato do jogo ser portátil pode trazer uma economia de tempo absurda!

Muitas vezes você irá passar por dungeos longas, e talvez massantes, onde o conforto de fazer isso em frente a TV ou enquanto viaja irá deixar tudo mais leve e interessante.

Off topic: Será que um Pokémon core nunca foi lançado em consoles de mesa justamente porque seria extremamente repetitivo e massante ficar batalhando pokemons selvagens sem parar para subir de level? E no Switch será lançado justamente por ser também portátil? Fica aí o questionamento fora de contexto total!

O Diablo 3 no Switch funciona a 60 quadros por segundo com uma resolução nativa de 720p no modo portátil e a 960p no modo de encaixe. Além de resolução, nada mais irá te chamar atenção – o jogo é super fluido mesmo em momentos em que o cenário está repleto de inimigos.

Mas é por isso que a portabilidade é o ponto alto do Switch e com Diablo III: Eternal Collection isso não é diferente!

Jogar com quatro amigos no sofá é realmente possível?

A melhor resposta é: DEPENDE! Eu achei essa parte extremamente confusa, mas vamos lá!

Como as outras versões de console, o jogo suporta até quatro jogadores localmente em um único aparelho, assim como jogos online – e também permite que até quatro Switches sejam conectados remotamente, um perto do outro. Ele pode ser jogado em um único Joy-con, bem como dois Joy-cons e o Pro Controller. Isso aí, não leu errado! Você incrivelmente consegue jogar na metadinha do controle do Switch, mas pode ficar bem cansativo depois de algum tempo graças ao combate constante do jogo e a falta de um bom grip de um único joy-con.

Ele suporta totalmente o jogo off-line – com exceção do Diablo 3’s Seasons. As temporadas periodicamente oferecem aos jogadores um novo começo, objetivos e recompensas adicionais e uma experiência de nivelamento competitiva. Personagens sazonais só serão jogáveis quando você estiver ​​online.

Se você tiver um save de nuvem do Diablo 3, poderá carregar seu perfil no Switch de um amigo para poder usar seus personagens com eles em um jogo local em um único console.

Porém, se você pensa em jogar Diablo III de maneira casual com amigos que não possuem o jogo ou o Nintendo Switch, o jogo pode não ser o que você espera. Programar o jogo para varios jogadores no modo “guest” é confuso e você só pode usar uma segunda conta já existente no seu Switch se ela for assinante do Nintendo Online – não basta a sua ser, você precisa de 4 contas pagantes se quiser que a jogatina dos seus amigos fiquem salvas para uma próxima vez. Diablo III possui uma curva de aprendizado considerável e começar do zero sempre que for jogar com seus amigos pode não ser uma aventura muito divertida. Então fica aí o alerta!

Dito isto, eu esperava que a Blizzard fizesse algo também mais focado nesse público para o Nintendo Switch. Talvez deixar um amigo seu controlar um templário ou qualquer suporte do jogo independente do nível que você estiver. Algo que desse pra um amigo ou vários se divertirem independente do nível o quão avançado você estiver – nem que fosse somente no modo offline, claro!

Concluímos que Diablo III é o (re) início de uma bela amizade entre Blizzard e Nintendo

Esta é a primeira aparição da Blizzard em uma plataforma da Nintendo em 15 anos – ela publicou pela última vez alguns de seus jogos clássicos no Game Boy Advance, e antes disso, colocou StarCraft no Nintendo 64. Esperamos que esse seja apenas o início de uma continua contribuição entre essas duas gigantes!

Diablo III: Eternal Collection é simplesmente e puramente Diablo III em um console portátil! E ser igual não é nada ruim, o jogo possui gráficos atuais mesmo com seus 6 anos. Horas e horas de conteúdo (eu mesmo voltei a zerar só pra jogar com o Necro que nunca tinha jogado) e com certeza vale o seu dinheiro!

O jogo poderia ter sido um pouco mais adaptado para os jogatinas casuais do Nintendo Switch, mas nós conhecemos a Blizzard, né?! Mexer em suas franquias é sempre algo complicado para eles e para os fãs. Um passo de cada vez – por enquanto estou feliz de ver uma franquia que tanto gosto dentro de um console da Nintendo novamente…

{{

game = [Diablo III: Eternal Collection]

game = []

info = [Lançamento: 02/11/2018]

info = [Produtora: Blizzard]

info = [Distribuidora: Blizzard]

plataformas = [Switch]

nota = [4/5]

decisão = [Compra certa para novos jogadores]

texto = [A Blizzard retorna à um console da Nintendo]

texto = [depois de 15 anos]

positivo = [Boa Performance]

positivo = [Todos os DLCs]

positivo = [Jogar offline portátil]

positivo = [Jogar ONLINE portátil]

negativo = [Sem diferenciais para Switch]

negativo = [Faltou Coop mais simples/casual]

}}

 

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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