ANÁLISESNINTENDONOTICIASPCPLAYSTATIONPS4REVIEWSSWITCHXBOXXBOX ONE

Análise: Tales of Vesperia: Definitive Edition, nosso clássico com algumas novidades interessantes

Tales of Vesperia: Definitive Edition é um Remaster do jogo homônimo dos anos 2008(Xbox 360) e 2009(PS3). E como bom fag de RPGs, joguei-o. Afinal, há anos acompanho a serie e Vesperia para mim está pau a pau(uy!) com Destiny entre minhas predileções da franquia.

Logicamente, fiquei extremamente animado de poder colocar as mãos nessa belezinha, e esse hype só aumentou quando li sobre os diferenciais do Remaster, que traz consigo, Skins novas para os personagens e conteúdo extra para a introdução de 2 novos personagens .

Fora isso ainda viria com alguns pacotes para “agilizar” a experiência do jogador, esses pacotes contém, itens que dão muito Gald (moeda corrente do jogo), muitos itens para sintesis (uma das formas de criação do jogo que permite construir armas muito potentes), muitos itens para cozinhar e o (para mim) mais importante de todos alguns item que upam o time todo, 5 a 10 níveis de uma vez.

MAS PAULORRRRRRRRR, O JOGO FICA MUITO FACILLLLLLRRRRR!!!!!!111!!11!1!1

Calma colega, não se irrite, os itens estão ali no teu inventário para 2 coisas: 1ª agilizar o Grind, ou seja, você não precisa mais ficar horas e horas farmando monstros em batalhas seguidas para conseguir itens ou Gald e 2º para evitar que o player fique travado em algum boss. E a melhor parte de tudo isso é que a utilização desses itens é totalmente opcional, você NÃO precisa usá-los se acha que vai estragar sua experiencia!!!

Então o jogo te dá ainda mais opções para seguir seu curso, gosta de farmar? Farme! Não gosta de farmar? Toma aqui parte do que você pode precisar e seja feliz de qualquer forma. Fora isso, o jogo que possibilita cortar todo e qualquer cena ou dialogo entre os personagens. E assim isso me foi uma mão na roda, acelerou bastante meu progresso mas longe de estragar a experiencia que eu tive revivendo essa história, bom, novidades ditas, bora para a análise.

Ambientação

Todo Tales of é uma grande saga do herói, bem preto no branco o que estamos acostumados a ver, guerreiros dispostos a resolver mistérios em seus vilarejos e acabam dentro de uma trama muito maior que os passos que conseguem dar. Vesperia não é diferente, nele vamos acompanhar Yuri Lowell em sua saga para encontrar um ladrão de Blastia, Blastia é uma tecnologia antiga do mundo de Terca Lumireis que serve para criar barreiras impedindo monstros de entrarem em cidades e também para usos diários.

O jogo inicia quando o Blastia que controla a distribuição de água da da parte mais pobre de Zaphias e Yuri resolve investigar, nisso acaba preso no calabouço do castelo, conhece Raven, que o ajuda a escapar, e durante sua fuga tem seu destino cruzado com Estellise, que por acaso está atras do amigo/rival de Yuri, Flynn Scifo. Estellise resolve se unir a Yuri e partir em busca do Blastia e ao mesmo tempo de Flynn.

E isso é o cerne central da aventura. Viajando por diversas cidades e ajudando os necessitados, Yuri tem um temperamento mais cínico e arrogante enquanto Estellise é totalmente altruísta. No caminho eles vão se deparar com muitos plot twists e a verdade sobre o que realmente são os Blastia.

Mecânica

Para quem já tem o costume de jogar Tales, aqui nada muda, as batalhas são em arenas onde é possível se movimentar livremente, temos um botão de ataque e um botão de arts. Os ataques dependem da direção em que se está pressionando o direcional quando se apera o botão de ataque ou o de arts, por exemplo se segurar para baixo e apertar o botão de ataque, seu personagem vai dar um golpe baixo, se apertar o de arts, o personagem executa um golpe especial que esteja designado para aquele comando.

Na pratica é muito mais fácil e facilita muito quando se precisa combar algo. Se estiver por exemplo lutando contra monstros pequenos, é muito melhor que foque os “golpes baixos” e arts que iniciem em golpes baixos.

É possível ter até 4 personagens em batalha, você pode definir ações para eles, como por exemplo o uso de itens, uso do TP(como se fosse Magic Points), se eles vão ser mais agressivos ou mais protetivos etc. Ainda assim há a possibilidade (se vc gostar de algo bem hardcore) de deixar todos eles de forma manual e se preocupar em fazer a ação de cada um. Como as batalhas são em tempo real, isso se torna um desafio e tanto.

Além de golpes e arts, temos o Over Limits que é uma barra que pode ser enchida no máximo 4 vezes, mas você pega um nível por vez no decorrer da história, e cada nível dessa barra você pode fazer algo diferente com o personagem que ativar. E isso vai desde tirar o tempo de ativação entre um art e outro, causar mais dano a inimigos caídos, remover o custo de TP das habilidades até mesmo invencibilidade.

Ainda temos também o fatal blow, que é um “facilitador” para as batalhas. Se você conseguir conectar um golpe em especifico, o inimigo é marcado e se executar o comando pedido, o inimigo é aniquilado na hora. Isso é bom para agilizar a luta, mas diminui todas as recompensas que seria recebidas, então não é algo para ser usado em todas as batalhas.

Não posso me esquecer claro das Mystic Arts, ataques extremamente fortes e totalmente cinematográficos que podem devastar a party inimiga num piscar de olhos, eles estão de volta mais lindos como nunca, como é bom rever esse game em HD.

Uma coisa que gostei muito são as Link Battles, quando você se aproxima de 2 inimigos e ambos lhe percebem, ambos podem entrar em batalha ao mesmo tempo, isso é bom pois aumenta a velocidade com que se farma, mas pode ser fatal entrar em batalhas com muitos inimigos.

E isso resume bem a mecânica de batalhas, de resto o jogo se comporta como um RPG em tudo, é necessário conversar com os NPCs, fazer algumas quests, conseguir alguns itens e prosseguir na história.

Conclusão

Para os fãs de RPG e da série Tales, ele tá uma delicia para se re-jogar, tudo o que o jogo te fornece para agilizar a jogatina é muito bem vindo, assim como todo o conteúdo extra.

Um ponto negativo fica por conta da versão de handheld para o switch, eu não sei se estou brisando muito, mas toda vez que eu jogava nesse modo, me parece que as coisas mais distantes estão meio embaçadas, perguntei para pessoas que estavam comigo e também puderam ver, mas ao procurar sobre isso não achei nada.

E o segundo ponto que posso apontar é a falta de minimapas, nada que estrague oficialmente a jogatina, mas nas dungeons seria uma mão na roda!

Uma curiosidade mas que não afeta a jogabilidade é que o protagonista Yuri tem 2 dubladores, Troy Baker, que fez a dublagem original para o jogo de 2008/2009 e Grant George para os trechos “repensados” para a inclusão dos novos personagens.

Enquanto eu jogava eu percebia que havia pequenas diferenças nas nuances das vozes, nada que atrapalhe a experiencia de jogo afinal ambos são muitos parecidos no timbre, tom, altura, mas é engraçado ter percebido estas alterações.

Fonte: YouTube

Confira nossa galeria após a nota!

{{

game = [Tales of Vesperia: Definitive Edition]

game = []

info = [Lançamento: 11/01/2019]

info = [Produtora: Namco Tales Studio]

info = [Distribuidora: Bandai Namco]

plataformas = [Nintendo Switch,PS4, Xbox One e PC]

notaV2 = [8,5]

decisão = [Tales nunca é demais]

texto = [Saga épica, foi bom reviver]

texto = []

positivo = [Humor]

positivo = [Pacotes de conteúdo]

positivo = [Mecânicas]

positivo = []

negativo = [Facilita demais para alguns players]

negativo = [Textos no modo handheld switch]

negativo = [Falta de mini mapa em dungeons]

}}

Pedro Nogueira

Formado em Administração e em GunZ: The Duel. Rei dos FPS e o Toretto dos jogos de corrida no site. O nerd/entusiasta do PC Master Race, responsável por análise de periféricos e hardware. Quebra um galho de streamer lá na twitch.tv/ultimaficha.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo