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Análise: Valley (Switch) é uma ótima combinação entre velocidade e plataforma

Valley foi lançado originalmente em 2016 para PS4, Xbox One e PC e eu não tive a oportunidade de jogá-lo. Com seu port para o Switch, tive a oportunidade de jogar esse game que mistura a velocidade de Sonic com desafios de plataforma em 3D e que pasmem, funciona! Embora sua curta duração pode assustar alguns, eu acredito que a experiência faz valer a pena jogá-lo.

Confiram tudo na nossa análise abaixo.

A história de Valley

A história do jogo começa de forma extremamente simples: Você é um pesquisador/aventureiro que está atrás de um mito chamado de Life Seed (semente da vida). Os mitos dessa semente mostram que o detentor dela terá grande poder a ponto de poder mudar o mundo.

Com isso, o protagonista chega a um vale escondido que entende que é onde encontrará esse artefato mistico. E essa é a premissa inicial do jogo. Porém, quando ele chega ao vale, ele vê que durante o período da segunda guerra mundial, o exército já tinha estado lá, mas tudo estava abandonado. Cabe a você investigar o que aconteceu neste vale antigo enquanto busca a semente.

Embora o jogo parta de uma premissa básica demais, ele se torna interessante a cada nova descoberta, pois sempre te entrega um pouco mais da história. E isso é feito de duas formas. A primeira é através de áudio logs que acontecem entre uma exploradora da época e do cientista responsável pelo projeto. Aqui eu destaco a excelente qualidade na dublagem que é apresentada. Infelizmente não tem nem dublagem nem legenda em português.

Já o segundo modo de contar a história é a possibilidade de ler inúmeros recados deixados no mundo. Esses recados focam mais no dia a dia das pessoas que trabalhavam no projeto e como a exploração da energia da Life Seed afetou as pessoas e o vale, assim como o desejo de sempre mais poder e avanço tecnológico estava comprometendo todos.

Correria e plataforma

Logo ao chegar no Vale misterioso, o protagonista acha uma roupa robótica deixada pelo exército, a roupa LEAF. Essa roupa lhe dará a habilidade de correr em alta velocidade, pular grandes distâncias e interagir com o misterioso poder do vale incluindo o poder da vida e da morte. Embora seja uma mecânica que não afeta muito o jogo por não ser tão punitiva, a ideia é que você tem que balancear seu jogo para o Vale não morrer. Também é possível fazer diversos upgrades em sua roupa como pulo duplo, andar pela parede, utilizar uma espécie de hookshot e mais.

No geral a fórmula funciona muito bem. Existem os momentos onde o jogo é mais correria e pulos certeiros que te faz sentir que nem o Sonic e existem outros momentos onde o jogo foca mais na exploração a um passo mais lento, onde é necessário parar e observar aonde deve ir. Adicionalmente o jogo conta com diversos tipos de cenários como florestas, instalações militares, casas antigas, lugares escuros e mais.

E além da parte de correria e exploração, ao longo do jogo você encontrará inimigos bem simples que basicamente atiram projéteis em você. A medida que o jogo evolui, os inimigos também evoluem e atiram mais projéteis mais rápidos. Acaba tendo uma pouca variedade de inimigo e pouco desafio nesse ponto.

Vale pontuar que a medida que vai chegando ao final do jogo, ele vai ficando mais tenso e sombrio assim como sempre apresenta novidades em sua mecânica que irá misturar destreza com poder de observação. Trocando em miúdos, ele nunca fica na mesmice.

A experiência no Switch

Como falei acima, Valley foi lançado originalmente em 2016 e cerca de 3 anos depois, ele foi portado para o Nintendo Switch. Graficamente o jogo não impressiona. Existem algumas paisagens bonitas e o jogo de luz/iluminação é bem feito, mas os gráficos e qualidade dos assets são comuns no geral.

Já com relação ao desempenho do jogo eu fiquei bem satisfeito. Pude perceber uma queda de frame aqui e lá, mas nada que estragasse a experiência final.

Conclusão

Quando iniciei Valley para fazer este review, eu achei que ele seria um jogo ok, mas ele na realidade me surpreendeu bastante e apreciei a jogatina. O jogo traz boas mecânicas e consegue inovar ao longo de suas 4 horas de gameplay, sendo que faz muito bem o mix entre velocidade/plataforma/exploração. Outro ponto de destaque vai para a dublagem do jogo junto com seu storytelling.

É uma experiência que vale a pena, porém, não esperem se deslumbrar com os visuais nem espere um grande desafio vindo dos inimigos.

{{

game = [Valley (versão de Switch)]

game = []

info = [Lançamento: 07/03/2019]

info = [Produtora: Blue Isle Studios]

info = [Distribuidora: Blue Isle Studios]

plataformas = [Nintendo Switch, PS4, Xbox One e PC]

notaV2 = [8,0]

decisão = [Vale a compra!]

texto = [Valley fornece um bom mix entre exploração]

texto = [e velocidade]

positivo = [Dublagem]

positivo = [Descobrir a história]

positivo = [Evolução constante]

positivo = [Diferentes cenários]

positivo = []

negativo = [Inimigos fracos]

negativo = [Gráficos medianos]

negativo = []

}}

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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