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Primeira manifestação anti assédio na indústria games!

Funcionários da Riot Games, a produtora de League of Legends (LOL), foram as ruas ontem protestar contra algumas regras da empresa. O protesto foi em sua maioria composto por mulheres e contra assédio sexual e qualquer outro tipo de assédio na empresa. É preciso deixar claro que não existe evidência contra a empresa de casos de assédio, mas é justamente aí que mora o perigo. Nos EUA é permitido por lei que em um contrato de trabalho exista uma clausula que se chama traduzindo “arbitragem forçada”. É uma prática comum, entre esses termos de arbitragem forçadas pode existir por exemplo “não levar a empresa na justiça em caso de assédio”. E é justamente baseado nisso que as mais de 150 pessoas foram as ruas contra a dirigência da Riot em Los Angeles, sede da empresa.

O grupo exige que a empresa anule a arbitragem forçada até 16 de maio, caso contrário irão levar adiante mais protestos e mais “barulho”. A cultura sexista do estúdio que deu o que falar nos últimos meses também é alvo dos protestos.

É válido lembrar que um caso parecido aconteceu com a Google, onde mais de 2 mil funcionários protestaram contra a arbitragem forçada em 2016, quase que pelos mesmos motivos, porém a Google não é uma empresa exclusiva de games, então esse protesto se torna pioneiro na área.

Mais uma vez o Última Ficha se solidariza e se mostra contra qualquer tipo de ofensa e assédio.

 

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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