Durante a teleconferência de ontem da Electronics Arts, onde a empresa conversou com investidores sobre o trimestre passado, bem como planos futuros, a editora e desenvolvedora da Apex Legends ficou mais do que feliz em se gabar do sucesso do jogo. Entre os elogios a EA mencionou planos de expandir o Apex Legends para mais plataformas do que as atuais, seguindo outros grandes títulos de batalha como o Fortnite e Player Unknown Battlegrounds (PUBG). Ir para o mobile (smartphone) é a escolha óbvia, especialmente considerando que agora é comumente aceito como o próximo passo dos jogos como um serviço que pode gerenciá-lo.
Como o Anthem hesita um pouco, com a EA admitindo que o lançamento não atendeu às expectativas, expandir o Apex Legends para dispositivos móveis faz mais sentido. Como parte dessa abordagem, a EA também lançará o Apex Legends na China, que é o outro ponto comum aceito nessa estratégia. Embora a reação imediata a este anúncio tenha sugerido que, como o Fortnite, uma versão do Switch também pode estar a caminho do jogo, pode não ser tão simples assim. Enquanto a Epic associa o Switch e as versões móveis do jogo ao crossplay, é também o mecanismo que elas gastam muito tempo, esforço e experiência em adaptação para ambas as plataformas.
Embora a Respawn teoricamente pudesse fazer com que o mecanismo do Source funcionasse em dispositivos móveis, apesar de que eu não conheça os esforços da Valve nessa área, eles também podem criar a versão móvel como algo próprio, o que não significa necessariamente que o trabalho tenha benefícios em outra plataforma. Durante a teleconferência, a EA também informou que o Apex Legends tem mais de 50 milhões de usuários, o mesmo número reportado em março, sugerindo uma desaceleração no crescimento. No entanto, 30 por cento dos usuários do jogo são novos no ecossistema EA.