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AC: Odyssey – Destino de Atlantis renova o jogo base com belos gráficos e melhoria nas decisões

Assassin’s Creed: Odyssey foi um grande marco para a série com uma grande evolução e considerado por nós o melhor capítulo da franquia até agora. Para continuar com essa fama e chamar atenção de ainda mais jogadores, dando mais motivos para apostarem no jogo, chega o novo capítulo de seu passe de temporada: O Destino de Atlantida – com seu primeiro episódio, Campos de Elísio. Será que o conteúdo alcança seu objetivo e expande o universo do jogo? Coisa que, para alguns, faltou em seu DLC predecessor “O Legado da Lâmina Oculta” deixou a desejar.

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Aprofundando um pouco no projeto Animus

Por mais que o Animus estivesse presente nos jogos anteriores e tenha uma grande importância na história de Assassin’s Creed, pouco foi falado sobre ele até aqui. Algum foco finalmente aparece neste conteúdo adicional. O tema está recebendo um peso maior, explicando muita coisa sobre o andamento da luta dos Assassinos contra a Abstergo e seus Templários. Apesar de continuar não sendo ainda não ser exatamente um foco assertivo, é bom ver a parte super moderna tendo algum lugar no palco – apesar de ficar claro que a galera da Ubisoft ainda não encontrou uma ótima maneira de contar e linkar essa parte de seu background.

É legal avisar que agora você tem a chance de criar um personagem novo e jogar diretamente o DLC. Isso é uma grande adianto de vida para aqueles que querem somente jogar a expansão, ou até mesmo escolher Kassandra ao invés de Alexios e vice-versa. Não apenas esse personagem recém-nascido está pronto para Atlantis, mas também está “upado” o suficiente ( level 52) para passar pelo último DLC e a maioria dos conteúdos de endgame. Claro, você pode usar seu personagem desde que tenha terminado a missão “Herdeiro das Memórias”.

Como estamos falando de um Animus dentro do próprio Animus, simplesmente entramos em um portal que nos leva aos Campos de Elísio, governado pela deusa Perséfone, que está sendo combatida pelos rebeldes liderados por Adônis. Durante nossa aventura podemos ajudar ambos os lados, como um bom mercenário, e ir descobrindo os segredos da trama aos poucos, conhecendo bem os dois lados da moeda, assim como ocorre no jogo principal, onde podemos apoiar Atenas e Esparta. As escolhas tem um bom papel durante a trama então pense bem antes de responder de qualquer jeito.

Certas decisões têm conseqüências inesperadas, que alteram a forma como você é percebido pelos deuses e heróis que você encontrará, terminando prematuramente seu relacionamento em alguns casos. Um outro ponto interessante é que a “boa” escolha não tenha sido tão fácil de detectar. Às vezes, mentir e trapacear podem resultar nos resultados mais positivos. (Só no joguinho, pessoal!)

Em Elysium, enquanto você está tentando derrubar Perséfone, você terá que sair por aí e destruir suas estátuas, matar seus generais, queimar seus suprimentos e completar outras tarefas. Ou seja, o mesmo de sempre! Vá aqui, vá lá, mate todas as pessoas e repita. É um pequeno ciclo de jogabilidade bem arrastado para dar tempo de jogo e já que você não pode progredir até que cada região esteja completa, demorado demais para alguns.

A fotografia ta bonita!

A primeira expansão de Odyssey não impactou como deveria. Até porque tudo era passado no mesmo mapa, já muito conhecido pelos jogadores. Colocar missões com a mesma dinâmica não chamam a atenção e só agradam os poucos, viciados, que querem mais do mesmo. Em Destino de Atlantis estamos bem nesse ponto. Um ambiente completamente novo é apresentado, com uma beleza exuberante e a presença de grandes figuras da mitologia grega dão um novo ar para o jogo base.

Sem spoilers vamos a conclusão

Apesar de não ser um grande fã dessas expansões segmentadas dentro de seus próprios segmentos, Destino de Atlantis tem cara de conteúdo novo e adiciona novos inimigos, mudanças nas Skills e uma série de outras coisas que com certeza vão gerar curiosidade para desertores, gamers que já terminaram o jogo e querem saber mais da história de Odyssey. O primeiro episódio, apesar de ser um pouco arrastado em travado na progressão em alguns momentos, traz um bom início para o que está por vir. Tudo isso regado a belos gráficos e com a opção de pular a possível “enrolação” de conteúdos anteriores e te levar direto a ação com um novo personagem já upado.

Destino de Atlantis já está disponível para todas as plataformas de Assassin’s Creed: Odyssey e merece sua atenção e dinheiro, até agora.

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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