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Análise: Slay the Spire comprova que um tapinha não dói

Slay the Spire é um Roguelike de combate de cartas por turno. Deu para entender? Não?! Jura?! Tenho algum tempo sobrando, vamos lá:

Essência do jogo

Em cada partida iniciada, você irá escolher um dos três personagens/heróis principais para enfrentar desafios, batalhas e decisões no melhor estilo RPG. Tudo isso por um mapa gerado de maneira aleatória. Quer dizer que cada vez que você começar um novo jogo, não saberá quais serão seus inimigos, suas fraquezas, suas cartas ou desafios.

O combate é semelhante ao de um RPG baseado em turnos, mas em vez de selecionar ataques e magias de um menu, eu tiro cartas do meu deck para fazer o trabalho sujo por mim. Essas cartas me permitem atacar, defender, conjurar magias ou usar habilidades especiais. Cada personagem tem seu próprio conjunto de cartas, tornando seus estilos de jogo radicalmente diferentes. O Ironclad Soldier é um lutador de alto dano, o Silent é um ladino atirador de veneno, e o Defect é um robô que lança orbes mágicos.

Jogando

No início de cada jornada você começa com um deck básico do seu herói – a cada inimigo derrotado você ganhará alguns prêmios e dentre eles a possibilidade de escolher uma de três cartas para incorporar ao seu deck. Aqui começa a parte da estratégica do jogo. Como você não sabe o que vem pela frente, você deverá ter um deck forte e preparado para qualquer situação ou então focar em uma estratégia única de deck e esperar pelo melhor acreditando sempre no coração das cartas.

O jogo é basicamente um deck builder estratégico muito voltado ao estilo RogueLike, já que uma derrota significa voltar tudo desde o início e recomeçar do zero. O que mais me empolga neste estilo é a curva de aprendizado. Entender como funciona todos as cartas e como usá-las para combar é a parte mais interessante e que me faz querer jogar mais.

Não vou dar dicas neste artigo em específico, mas tenha em mente que adicionar cartas desesperadamente no deck sem retirar nenhuma diminui suas chances de ter uma estratégia forte, já que a chance de cair cada carta cairá graças ao poder oculto da matemática. Em pouco tempo você irá descobrir o estilo que mais te agrada e começará a escolher melhor seu personagem e as cartas que você deseja em seu baralho. Focando apenas na estratégia quase que teatral em cada batalha – preparado para qualquer mão que o jogo lhe proporcione.

 

Ah! É importante lembrar que a sua vida é igual a vida do seu herói e ela não se recupera sempre que você tem uma vitória. Igual um RPG de turno convencional (igual Pokémon, inclusive) você poderá usar poções e/ou descansar no ícone de fogueira para recuperar parte de sua vida. Na fogueira você deverá sempre escolher entre recuperar vida descansando ou melhorar alguma carta de seu deck. Tudo em Slay the Spire é uma decisão importante e implicará diretamente na sua progressão, seja escolher entre esquerda ou direita, entre tomar ou não uma decisão proposta pelo jogo.

Uma combinação perfeita

Ao invés de passar horas montando decks massantes ou copiando dicas da internet, Slay The Spire te oferece uma ótima curva de aprendizado e um mix de frustração e conquista que servirão de combustível pra continuar se ferrando jogando. Trazer uma mecânica de decisões no melhor estilo RPG de mesa insere toda uma mágica e nostalgia para o jogo e dá a sensação que você está de fato em uma jornada por todo o tempo. A idéia de um card game com Roguelike no estilo criado pela Mega Crit Games é realmente diferenciado e recomendado para todos que gostam de qualquer um dos dois gêneros. O jogo te dá uma liberdade criativa que dificilmente se vê em outros jogos do estilo. Com isso, estratégias primeiramente sem sentido podem virar um trunfo na mão daqueles que entenderem como  o jogo realmente funciona.

Slay the Spire entra na minha lista de jogos que fazem eu me sentir masoquista que empolgam até mesmo no Game Over e merece ser jogado por praticamente todos que gostam de pensar e se aperfeiçoar, sem perder muito tempo com isso.

{{

game = [Slay the Spire]

game = []

info = [Lançamento PS4: 21/05/2019]

info = [Produtora: Mega Crit Games]

info = [Distribuidora: Humble Bundle]

plataformas = [PS4, PC e Switch]

notaV2 = [9,0]

decisão = [Uma mistura perfeita]

texto = [Um jogo para todos que gostam]

texto = [de Roguelike, cartas e desafios]

positivo = [Mecânica]

positivo = [Arte minimalista]

positivo = [Dinamismo]

positivo = [Dificuldade]

positivo = [RPGzado]

negativo = [Quedas de FPS]

negativo = []

negativo = []

}}

 

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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