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Análise: Witcheye é ótimo para celulares

Devolver acerta mais uma vez

E mais uma vez estou aqui para avaliar um jogo da Devolver e quem acompanha o site já deve saber que dificilmente a Devolver erra em um jogo. E claro que Witcheye não é uma exceção. O simples jogo de celular no estilo plataforma tem umas sacadas geniais e apresenta uma excelente jogabilidade em um aparelho celular se destacando dos muitos gêneros e controles tão batidos.

A história de Witcheye não poderia ser mais simples (não tente entende-la, pois vai dar bug cerebral). Logo no início um cavalheiro/soldado é mandado para a casa de uma bruxa para roubar suas relíquias. Chegando lá a bruxa começa a jogar basicamente todos seus pertences em um caldeirão (?!), mas esse soldado abre um grande saco e rouba absolutamente tudo que a bruxa tinha.

A partir daí a bruxinha corre atrás desse soldado do reino para recuperar todos seus pertences. O insano é que ela resolve se transformar em um olho voador (?!?!?!), que dai que vem o nome do jogo Witcheye – Olho da bruxa. Como falei acima, não tente entender o sentido nisso, a história é somente uma desculpa para sermos desafiados em mais de 50 fases.

Witcheye e sua arte que impressiona

O que impressiona em Witcheye são dois grandes pontos principais. O primeiro é a ambientação que faz uma homenagem a era dos 16 bits. Um cenário é mais bonito e interessante do que o outro trazendo diversos tipos de mundos e efeitos ao longo do gameplay. Mas não é somente beleza que o jogo traz, cada cenário tem suas próprias “regras”. Como exemplo temos o cenário da água que você não consegue ficar parado, pois a água te puxa para cima. Ou então a fase do templo nos céus que receberá rajadas de vento. O game design em conjunto com a temática de cada fase, é feito de forma impecável.


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Já o segundo destaque vai para o simples gameplay que combina muito bem com a ambientação e os desafios de cada lugar. Witcheye basicamente usa dois comandos: andar e parar. Isso tudo é feito com um toque na tela ou então com o deslizar do seu dedo. É possível enviar a personagem para todos os cantos da tela do celular te dando total liberdade na movimentação e escolhas.

E o grande desafio de Witcheye vai para o fato de seu personagem “quicar” nas paredes e em seus inimigos que estão constantemente mudando de padrão. Por mais que se acostume com o padrão, ele eventualmente irá evoluir dentro do jogo e te apresentará um novo desafio. Pode ser a simples troca de cores, uma nova proteção, uma mudança no seu jeito de andar e por ai vai. E claro, não podemos esquecer dos chefões que existem e são divididos em duas categorias.

A primeira é o chefão de cada mundo clássico, grande e difícil. Cada um tem um comportamento próprio e tem várias “fases” até o fim da luta. Já o outro são os sub chefões que são inúmeros durante as fases. O interessante é que eles não estão no jogo para estar lá, mas sim para te ajudar a evoluir e entender novos padrões.

E antes de fechar este review tenho que falar do único problema que encontrei. Por ser um jogo relativamente curto, Witcheye investe em seu fator de rejogabilidade com desafios, novas dificuldades desbloqueáveis e os famosos colecionáveis. Eles se dividem entre uma joia comum  (cerca de 3 por fase) e uma joia rara. ao pegar todos as joias, você  “platina” a fase. Porém, o desenvolvedor resolveu dar uma gravidade para esta joia, ou seja, se você não pegá-la logo após dela aparecer, simplesmente a perderá. E isso muitas vezes é injusto, pois você pode estar em uma situação muito complicada ou então a joia aparece num lugar de difícil acesso. Imagine ter a influência de um vento ou água, ter que desviar de inimigos, desviar de espinhos e ainda ter que contar com a boa vontade desta gema para conseguir pegá-la a tempo…

Witcheye chega voando para os celulares

Gráficos e Animações - 10
Trilha sonora - 7
Chefões e dificuldade - 8.5
Gameplay - 10
Replay e colecionáveis - 7

8.5

Compra mais que obrigatória

SIM! Vá e compre agora Witcheye para seu celular, pois a diversão é garantida. Uma grande verdade é que o jogo não apresenta nada revolucionário. Porém, temos aqui uma transcrição quase perfeita de um jogo de plataforma para o celular dando total controle para o jogador. Existe bastante conteúdo para te deixar entretido por muito tempo e ele é um colírio para os olhos. E claro, custa somente R$ 10,99 sendo um excelente custo benefício.

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Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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