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Review: Pillars of Eternity relembre os clássicos RPGs no Switch

Para começarmos a falar sobre o Pillars of Eternity, voltaremos um pouco lá em sua data de lançamento no ano de 2015. O jogo desenvolvido pela Obsidian (a mesma que fez Fallout New Vegas e South Park: The stick of truth) e distribuído pela Paradox Interactive, teve no começo quase 74.000 pessoas doando dinheiro para que esse jogo ganhasse vida, e deu certo, muito certo. O jogo que tem uma pegada muito forte de Baldur’s Gate e aqueles outros RPGs noventistas, foi lançado inicialmente para PC, mas foi “portado” para o Switch há pouco tempo e esse review é baseado nessa versão, a Complete Edition.

O jogo já começa surpreendendo logo no começo, você começa escolhendo a dificuldade, que tem desde muito fácil que é basicamente para quem gosta mais de uma lore do que a gameplay em si até um modo hardcore no qual morrer significa game over e save deletado. Depois disso começa umas das minhas partes favoritas, a criação de personagem, e o Pillars of Eternity não deixa a desejar: São seis raças, cinco estilos diferentes de gameplay (Steath, Lore, Survival), onze classes etc. Ou seja perdi um tempo nessa brincadeira.

Depois disso o jogo começa pra valer. Seu personagem faz parte de uma caravana, que está passando dentro de uma floresta, Drywood, famosa por conter magos perigosos que atacam para defender suas relíquias. Sua primeira missão é pegar alguns suprimentos, logo depois que você volta a caravana inteira foi morta por esses magos. Depois de lutar contra esses magos, você consegue correr para uma caverna que leva você a um tipo de culto, aonde os magos conseguem arrancar, através de uma máquina, almas de outras pessoas. A máquina explode e mata os seus dois companheiros, e te deixa vivo com um poder de ver e falar com almas, e é assim que a aventura começa.

Vamos ao que interessa, o sistema de batalhas de POE é simples, o que não quer dizer que torna o jogo fácil. Você tem seus ataques básicos que são feitos de forma automática, porém, caso prefira, é possível pausar o jogo e decidir o que cada um da sua party vai fazer, montando assim uma estratégia durante os combates. Não vá achando que isso é mais um Pokémon que vai esmurrar o “A” e passar de todos os inimigos. Cada inimigo tem uma estratégia diferente de vencê-lo, cada membro da sua party é importante de alguma maneira, além disso alguns controles levam um tempo para aprender por isso preste atenção nas dicas sobre os mesmos.

Uma mecânica que também vale ser lembrada é do slow mode/fast mode. Durante as lutas você não pode colocar no fast mode, mas pode colocar no slow mode para escolher melhor suas decisões durante o combate, mas quando você tiver que andar por ai no “overworld” tem a opção bem interessante do Fast mode, que deixa a sua exploração bem mais rápida. Isso me deixou bastante feliz porque eu odeio personagens lentos. Uma outra coisa boa também do port para o Switch foi que no PC o jogo é point and click, já no Switch você consegue controlar seu personagem no analógico.

Os gráficos em si são bem bonitos e bem trabalhados as artworks são lindas também, porém, se o seu intuito for jogar realmente um jogo com aquele gostinho de nostalgia, isso não será um problema para você, mas há alguns bugs de gráficos notórios no jogo, isso não pode passar despercebido.

Não poderia deixar de falar também da história/narrativa do jogo, que eu achei maravilhoso, o inglês usado no jogo é no estilo medieval e isso deixou a narrativa mais interessante, além dos diálogos ricos e no melhor estilo Fallout, aonde seus atributos te ajudam na hora de se salvar de uma situação ou convencer algum NPC a algo.

Conclusão

Pillars of Eternity nos deu aquele gostinho de nostalgia dos clássicos RPGs dos anos 90 só que de um jeito inovador, seu porte para o Switch foi muito bem feito, deixando o mesmo muito bem jogável. Seu sistema de batalha e sua narrativa são algo realmente fora da curva e merecem ser enaltecidos.

{{

game = [Pillars of Eternity: Complete Edition]

info = [Lançamento: 08/08/2019]

info = [Produtora: Obsidian Entertainment]

info = [Distribuidora: Paradox Interactive]

plataformas = [Nintendo Switch, PC, Xbox One, PlayStation 4]

notaV2 = [8,5]

decisão = [Um ótimo old-school RPG]

texto = [Para os saudosistas de Baldur’s Gate]

texto = [e outros RPGs dos anos 90]

positivo = [História]

positivo = [Criação de Personagem]

positivo = [Novas Mecânicas]

negativo = [Bugs Gráficos]

negativo = [Controles confusos]

}}

 

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Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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