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Análise: Wolfenstein: Cyberpilot é uma ótima experiência VR

Jogo impressiona nos gráficos e diferentes gameplay

Em Julho deste ano dois jogos Wolfenstein foram lançados. O mais famoso certamente foi Wolfenstein: Youngblood que acabou sendo uma decepção, porém, seu primo não tão famoso Wolfenstein: Cyberpilot, chegou com muita qualidade.

Confiram abaixo nossa análise deste jogo que irá agradar os fãs de Realidade Virtual.

Seja bem vindo Cyberpiloto

Antes de mais nada vale dizer que Wolfenstein: Cyberpilot está 100% dublado e legendado em português! Agora falando da história, ela não poderia ser mais simples. Você é um piloto que foi recrutado para dirigir os “robozão” nazistas e matar nazistas em Paris. Nem mesmo o plot twist que tem no jogo é algo que te fará empolgar com a história.

Assim como em Youngblood, Cyberpilot se passa em Paris durante a ocupação nazista. Nele iremos ver os soldados nazistas além de suas máquinas de guerra como o “cachorrão”, seus muitos robôs, incluindo o gigante, drones e mais.

Famoso robozão que irá pilotar

A ambientação é muito bem feita e dou meus parabéns para o trabalho gráfico que foi feito no jogo. É simplesmente muito bonito! Você parece mesmo que está dentro dessa Paris e passa pelos mais diferentes ambientes como um estacionamento subterrânea, praças, ruas e até dentro dos laboratórios nazistas.

Porém, algo que deve ficar bem claro, você não irá jogar Wolfenstein: Cyberpilot por sua história. Ela é simples demais. Enquanto você mata diversos nazistas ao longo das fases, uma operadora de rádio irá te guiar pela aventura enquanto vai revelando partes de seu passado.

Churrasquinho de nazista
Um gameplay muito variado

Além dos bons gráficos, o ponto alto de Wolfenstein: Cyberpilot é seu gameplay. Nele você ficará sempre a bordo de uma das três bestas mecânicas, o Cachorro Mecânico, o Drone e o Robô gigante de ataque.

Entre cada uma das missões, você antes passará por uma zona dentro da sua base que deverá trocar o chip do robô inimigo. Com isso ele será hackeado e você poderá utilizar contra os nazistas. Além disso, será possível passar pelo laboratório e ter que montar alguns itens. Nessa primeira parte você será submetido a puzzles.

Já na parte de pilotar as máquinas, cada uma terá um gameplay próprio:

  • Cachorrão: Com ele será possível queimar os nazistas e outros inimigos, assim como carregar uma investida. Seu botão de pânico, fará com que libere uma rajada de energia que irá paralisar os inimigos temporariamente.
  • Drone: Aqui entra as missões de Stealth. O Drone é muito frágil e qualquer ataque recebido irá destruí-lo. Para tal será necessário voar em todos os eixos e matar seus inimigos individualmente. Além disso, ele tem uma opção única de hackeamento. Seu botão de pânico ativa uma invisibilidade temporária.
  • Robozão: Por fim temos a maior máquina de ataque de todas. Em um braço teremos uma metralhadora e no outro um lança foguetes. Seu botão de pânico irá ativar um escudo temporário.
Não podia faltar o Hitler né

Como podem ver, o gameplay é diferente embora tenham os mesmos comandos. Um na mão direita, um na mão esquerda, um botão de pânico que libera o especial e a possibilidade de recuperar a vida.

E sobre a movimentação ela me lembrou muito o que a própria Bethesta fez com DOOM VFR. Enquanto a movimentação para a esquerda e direita são feitas com botões, o botão do move (no caso do PSVR) anda para frente. Se torna muito natural andar nas fases, embora não seja possível recuar.

Wolfenstein: Cyberpilot é pequeno demais

Depois de ter tido todas essas mecânicas e robôs revelados, será possível trocar entre elas em uma quarta fase. O problema é que é isso ai. Acabou e nada mais.

Tecnicamente o jogo é sim muito bom e interessante, porém, ele é muito curto levando apenas quatro missões. Após cerca de duas horas o jogo irá terminar sem conteúdo adicional. Vale a pena ficar de olho em promoções antes de comprá-lo.

Wolfenstein: Cyberpilot e a arte de matar nazistas

Visual, ambientação e gráficos - 9
Jogabilidade - 8
Diversão - 7.5
Áudio e trilha-sonora - 7
História e duração do jogo - 5

7.3

Vale a pena, mas espere uma promoção

Wolfenstein: Cyberpilot não é o melhor jogo de VR já lançado, mas ele acaba divertindo e mostra ousadia na diversividade de gameplay. Com missões tanto de ataque como puzzles e stealth, Cyberpilot merece ser jogado. Adicionalmente, o jogo mostra belos gráficos para VR e conta com dublagem e legenda em português. Porém, fiquem atentos a pequena duração do jogo, assim como a história que não empolga.

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Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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