Riot Games aceita acordo para pagar U$10 milhões por descriminação de gênero

A Riot Games concordou em pagar um montante de US $ 10 milhões em um acordo de ação coletiva de discriminação de gênero, segundo o LA Times. O acordo ainda precisa ser aprovado pelo tribunal.

Os envolvidos na ação coletiva receberão uma quantia em dinheiro com base em “seu mandato, duração e status”, como funcionários. O advogado dos demandantes, Ryan Saba, disse que o valor total do acordo foi parcialmente determinado pelo abismo salarial existente entre mulheres e homens em Riot, segundo Kotaku.

O processo surgiu das alegações do ano passado (de uma exposição de Kotaku) de tratamento sexista de funcionárias e uma cultura tóxica e misógina no local de trabalho. Isso levou a ações judiciais, que provocaram uma tentativa da Riot de mudar a cultura do local de trabalho da empresa.

No entanto, houve controvérsias, pois os funcionários saíram quando se descobriu que a Riot Games estava tentando mudar suas políticas de assédio sexual e agressão (como noticiamos aqui). Isso para forçar disputas a arbitragem privada em vez do sistema judicial. A Riot posteriormente alterou a política para que apenas novos funcionários pudessem levar a empresa a tribunal. Apesar do acordo e da reação da Riot a esses eventos, mudar a empresa continua sendo um trabalho em andamento. Um funcionário atual disse a Kotaku que a “retórica de Riot sobre ‘curar e seguir em frente’ deixa algo a desejar”. Uma vez que, a empresa continua empregando funcionários do sexo masculino nomeados no processo em primeiro lugar, nada mudou.

Nós do Última Ficha apoiamos todas as causas contra descriminação ou qualquer outro tipo de ofensa contra gênero, raça, opção sexual.

Fonte: LA Times; Kotato; Game Informer