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Opinião: O final de Final Fantasy VII Remake não me agradou

Inclusões tem seu lado positivo e negativo

A Square já havia deixado claro que Final Fantasy VII Remake focaria em Midgard e seu final seria até o fim da cidade, ao sair da ponte. Porém, para não dar um ar de vazio, foi adicionado conteúdo extra para dar um senso de conclusão.

Portanto, a partir de agora irei discutir três pontos importantes do final que logicamente todos serão spoilers. Abaixo é possível ver o último capítulo do jogo.

Antes de mais nada vamos falar dos sussurros. Para quem jogou Final Fantasy VII sabe que ele é uma novidade neste Remake e agora tem um papel fundamental em seu final. De forma resumida, o sussurro é a vontade do planeta para manter o destino.

Ou seja, se seu destino for morrer ele vai se assegurar que morra. E vice versa. Por isso diversas vezes ao longo do jogo, não da pra saber se esse sussurro é amigo ou inimigo, pois tem vezes que lhe ajuda e vezes que te atrapalha. A partir daí, vou abordar três temas.

Aparecimento de Zack

Tanto antes de entrar no portal que Sephiroth abre como após derrotá-lo, aparecem cutscenes do personagem Zack segurando a arma de Cloud. Na realidade Zack era um Soldier de primeira classe e a Buster Blade era dele originalmente. Em suas viagens ele ficou amigo do Cloud e no final acabaram se virando contra a Shinra.

Logo após da cena mostrada onde ele derrota diversos inimigos e é morto, Cloud recupera a consciência e resolve tomar a identidade de Zack como Soldier. Esse momento é o fechamento de Crisis Core, um jogo lançado para o PSP e se passa antes do Final Fantasy VII original.

Bem, simplesmente essa cena tem 0 sentido ou explicação. Não faz sentido algum ela aparecer nesse momento. Entendo o fanservice, mas ele foi jogado lá e não tem nenhum sentido. Inclusive ele deixará os novatos muito confusos.

O primeiro chefão, o destino

Após passar pelo portal, você irá se deparar com um chefão gigante. Ele é a junção dos sussurros que não querem que você avance, ou seja, é a personificação do destino.

A proposta é completamente coerente com essa novidade, porém, eles “erraram a mão” no chefão. Ele tem muita influência de Kingdom Hearts e é demasiadamente longo. Não que Kingdom Hearts seja ruim, muito pelo contrário, mas é muito diferente da proposta do jogo.

Muito mal comparando, mas é como se fosse a um rodizio de pizza e massa e te servissem uma picanha também. A picanha é ruim? Claro que não, mas não faz sentido ela estar num rodízio de pizza!

Sephiroth aparece

Originalmente Sephiroth só aparece depois da saída de Midgard em um flashback. Pensando nos fãs, a Square resolveu adiantar um pouco sua aparição no jogo para satisfazer os fãs. Isso foi muito bem feito, pois até mostraram os homens com uma tatuagem sendo controlados por eles. Spoiler: eles são clones de Sephiroth ( a explicação é um pouco mais profunda que isso).

Ou seja, faria todo sentido aparecer essa luta e depois mostrar um clone dele, estaria perfeito. Mas a luta da a ideia de que ele é o original. E isso não faz sentido algum. E no fim disso tudo o próprio Cloud fala que ele não era o verdadeiro Sephiroth e que tem que continuar procurando por ele.

A luta é sim épica e a trilha sonora é maravilhosa. Tudo muito bem feito e tem até uma referência ao final do jogo original. Mas para que jogar algo tão importante assim sem dar a informação correta? Para que uma luta que no final não vale de nada para a história?

Bem, isso foi minha opinião sobre o final de Final  Fantasy VII Remake. Concorda? Discorda? Deixe sua opinião nos comentários.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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