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Análise: Skelattack é uma desconstrução do gênero

Fazia séculos que eu não via a logo da Konami ao abrir um jogo, deu nostalgia.

Skelattack é uma aposta da Konami como distribuidora para o estúdio Ukuza. Sendo um jogo que mescla metroidvania com roguelike, ele nos apresenta gráficos estilo cartoon e uma mecânica menos punitiva, a primeira vista, sendo algo bastante chamativo para quem busca relaxar tendo desafios gratificantes, sem necessitar jogar o controle em direção à tela.

Era uma vez…

Na cidade de Aftervale, temos o “jovem” Skully que é um recém-morto e está sem memórias sobre sobre seus dias como um ser vivo. Com a importante missão de recuperar sua memória, a caveira sai em uma jornada junto do morcego Imber. Porém, em seu caminho terá inúmeros humanos que querem atrapalhar seu objetivo.

A história é apresentada de uma forma bem singela com curtos diálogos. Se o jogador desejar se aprofundar neste mundo da pós-vida, poderá coletar um item que libera textos de lores, sendo este um dos colecionáveis do game.

O mais divertido é que Skelattack é uma desconstrução dos clássicos como Castlevania, onde era um guerreiro que matava criaturas da pós vida como zumbis, esqueletos e etc… Aqui é o contrário. Você é um esqueleto que só quer ter uma pós-vida tranquila e recuperar suas memórias, enquanto humanos vão tentar te atrapalhar em meio sua jornada. Essas pessoas representam exatamente as classes de RPGs clássicos como: guerreiros, arqueiros e magos.

Skelattack

Saltando e atacando, a gente avança

Em Skelattack a complexidade foi lançada pela janela, entregando aos jogadores uma jogabilidade bastante simples e fácil de pegar o jeito. Os controles em nossa versão de PS4 eram:

  • X – Para saltar
  • Quadrado – Para atacar
  • Triangulo – Para interagir
  • Circulo – Para usar habilidade

Simplesmente. São esses botões a serem utilizados junto dos direcionais. Você possui salto duplo e possibilidade de deslizar pelas paredes em busca de saltar após tocá-las ou simplesmente evitar uma queda direta. Os inimigos que surgirem podem ser facilmente derrotados por sua poderosa espada de ossos, porém, é sempre bom ter cautela já que eles não morrem com apenas um ou dois ataques.

As boss fights é onde o jogo brilha, fazendo a dificuldade destes inimigos sempre terem dois níveis. Um até metade do confronto, sempre mostrando um padrão mais simples de pegar, e a segunda dificuldade surge na outra metade, onde o padrão se torna algo mais aleatório e sempre existe algo para te atrapalhar.

Única coisa que faltou um pouco de polimento foram nos saltos, uma vez que eles são essências no jogo. Ao usá-los, há uma impressão de estar pesado ou com algo te prendendo. As vezes a parede também atrapalha, já que ele desliza nela de forma automática.

Skelattack é uma ótima animação

Seus gráficos em cartoon trazem as nostalgia de desenhos da era de ouro da Cartoon Network, apresentando personagens bastante excêntricos e combinando com uma trilha sonora divertida, que casa muito bem com os cenários, e no final temos uma experiência satisfatória.

Falando em algo satisfatório, esse jogo é formado por pequenos desafios graças a enorme quantidade de checkpoints que deixam ele menos punitivo e mais relaxante. Em alguns pontos que são bem difíceis, você saberá que não precisará passá-lo uma segunda vez se acaso morrer mais a frente e isso torna tudo bastante tranquilizador.

Até certo ponto, Skelattack é realmente relaxante.

Apesar de tudo que foi dito, há momentos em que a vontade de quebrar o controle e se revoltar contra o mundo vai crescer em seu coração. São raros os momentos. O segundo chefe e a prisão são os principais causadores de meus piores pesadelos. Fora isso, o restante do jogo é tranquilo e ele é deveras curto (4 ou 5 horas).

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Essa análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Skelattack é uma homenagem aos clássicos e que entrega bons desafios

Visual, ambientação e gráficos - 9
Jogabilidade - 7.5
Diversão - 8
Áudio e trilha-sonora - 8
Narrativa - 7.5

8

Ótimo

Esse jogo está longe de ser perfeito, contudo, ele é muito bem feito! Sua música não é memorável, mas é realmente gostosa de ouvir. Além disso, por mais que alguns momentos a dificuldade pareça injusta, a falta de punição no restante do jogo o torna bem equilibrado e divertido de se jogar.

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Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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