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Análise: AWE de Control é aquilo que os fans de Alan Wake estavam esperando saber

It’s Not A Lake, It’s An Ocean

Control retorna com a DLC AWE contando sobre os eventos alterados de Bright Falls. Iniciando com um simples chamado, de um homem em uma máquina de escrever, convocando Jesse para um dos setores mais sombrios e obscuros da casa velha, o Setor de Investigações. Se você ainda não conhece o jogo, clique aqui para ver nossa análise.

A expansão da AWE foi lançada em 27 de agosto de 2020, exatamente um ano após o lançamento do jogo principal e conseguiu trazer ótimas respostas para os fãs de Alan Wake, além de introduzir o personagem para os novos jogadores. A Remedy também aproveitou postagens no blog para provocar que a AWE estaria introduzindo o Remedy Connected Universe, que busca unir muitos de seus jogos. A desenvolvedora cumpriu sua promessa de introduzir esse universo com a AWE, concomitantemente com a provocação de seu próximo projeto.

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História

Por mais que sua história seja relativamente interessante, ela é simples e foca mais em demonstrar um projeto futuro do que da trama principal de Control. A Remedy parece ter se perdido um pouco nas questões dos objetivos, e focando muito mais no que está por vir, deixando de lado ótimas oportunidades de explorar os eventos alterados de Alan Wake dentro de Control.

Os documentos e bilhetes ainda mantém seu charme na DLC, sendo alguns deles interessantes e outros engraçados, enquanto conta a trama de Bright Falls. Acredito que um dos bilhetes mais engraçados que vi, foi esse “Olá, meus pés fofocam à noite e agora eu tenho que usar sapatos na cama. Sinceramente, eu.”.

Gameplay

Em AWE Jesse precisa enfrentar a escuridão da mesma forma que Alan enfrentava em sua história, queimando-as utilizando a luz.

De início, parece interessante, mas Jesse não possui uma transformação de lanterna na arma para utilizar, fazendo o jogador procurar um refletor, no ambiente, além de utilizar a telecinese para ir resolvendo vários quebras cabeças – que acabam se tornando repetitivos no final. (Alguns locais são tão escuros que andar sem uma luz fica quase impossível.)

A boa notícia é que agora Jesse possui uma arma nova chamada: Surge. Ela é um lança granada que te ajuda bastante ao decorrer do jogo, principalmente contra algumas hordas de inimigos que aparecem do nada para tentar atrapalhar o trabalho da atual diretora.

Além de Surge, AWE apresenta um fliperama que revive eventos de Boss anteriores, lança você contra hordas de inimigos e apresenta um boss rush de uma maneira diferente. Nas missões secundarias, Ahti quer que você limpe um pouco mais, ilumine a escuridão e salve algumas plantas.

As batalhas contra os Boss possuem mais quebra-cabeças, sendo praticamente sempre um “saia do escuro” ou ele vai te pegar. Isso é agravado pelo fato que Jesse vai perdendo energia enquanto ela está na escuridão.

Conclusão

A expansão AWE de Control, mesmo sendo pequena, consegue agradar os jogadores e dá um importante, grande, passo para o Universo Conectado da Remedy que liga Alan Wake à Control de maneira inteligente e criativa. Os quebra-cabeças, mesmo sendo deixados nas sombras em comparação a que poderia ter sido feito baseado em Alan Wake, é um deleite para tanto os fãs de Alan Wake quanto para os de Control – e que me faz esperar ansiosamente para ver como suas histórias se entrelaçarão, sejam elas na Casa Velha, Bright Falls, ou algum outro local, que conduzirá o jogador para as profundezas de Cauldron Lake.

Control está disponível para PlayStation 4, Xbox One, PC via Steam e Epic Store.

Essa análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

AWE - Alan is alive

Visual, ambientação e gráficos - 7.5
Jogabilidade - 7.3
Diversão - 7
Áudio e trilha-sonora - 7.1

7.2

Bom

Apesar de algumas falhas, AWE é uma expansão boa que traz Alan Wake para o universo compartilhado da Remedy e que provoca emoções interessantes para o futuro.

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Bernardo Cortez

Formado em Relações Internacionais, Bernardo aproveitou o dom de escrever para algo útil. Músico, viajante, cronista e amante de qualquer coisa que seja relacionada a jogos, seu sonho é ser jornalista na área. Tem um carinho especial por jogos que tragam o melhor de todas as formas de arte que os englobam.

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