ANÁLISESNINTENDONOTICIASPCREVIEWSSWITCH

Análise: Vigil: The Longest Night – divirta-se e passe raiva nesse side-scroller Souls Like

Um jogo side-scroller inspirado na série Souls (calma, tem easy mode!)

Desenvolvido pelo estúdio Taiwanês Glass Heart Games e distribuído pela Another Indie Vigil: The Longest Night é um side-scroller RPG de ação, ambientado num mundo sem luz solar, ambientado por monstros. Nele você controla Leila, que busca salvar sua cidade natal dos terrores que a cercam. Em termos narrativos, o jogo é “um conto de terror sobrenatural que combina prosa lovecraftiana e cultura taiwanesa”.

Assim que abrimos o jogo, já vimos claramente que o jogo tem MUITAS inspirações na série Souls, as barras de itens e vida, os estilo dos itens e a parte de itens rápido rapidamente te remetem a consagrada série da FromSoftware. A única diferença é que no Vigil, podemos escolher a dificuldade.

Gameplay de Vigil: The Longest Night

No começo do jogo, temos uma cutscene que não explica muita coisa, mas aparentemente um menino que faz parte de alguma seita, toma um líquido verde de duas pessoas mascaradas, e logo depois o jogo começa. Você começa e logo aparece o Guardião da Lanterna. Ele começa falando que “todo vigilante deve retornar para fazer o julgamento para que o ritual possa acabar”, e que você deve ir de encontro à esse julgamento.

Logo depois, o jogo realmente começa – e já vou dando uma dica muito boa para quem vai jogar no PC: se puder, tente jogar no controle, pois joguei no teclado e mouse e a experiência não foi tão boa. O começo do jogo é bem pra você aprender mesmo, os tutoriais são bem intuitivos, mas não significa que o jogo é fácil. Escolhi a dificuldade normal e achei que seria tranquilo, mas, como era de se imaginar de um jogo que remete ao estilo souls, não foi nem um pouco tranquilo, e logo com 5 a 7 minutos de gameplay, você já enfrenta um boss.

Uma dica que eu dou para aqueles que não estão acostumados a esse tipo de gameplay é: não se “emocione”! Não saia batendo de bobeira, estude cada monstro/boss e aprenda a esquivar bem de cada padrão de ataque. Logo depois desse boss, você chega na cidade e conversa com alguns NPCs, aparentemente você era uma antiga moradora da cidade que voltou depois de muito tempo. Você também descobre que aconteceu um tipo de eclipse eterno e por isso está sempre noite. Uma coisa que me surpreendeu é que eu achei que o jogo seria bem linear, mas logo depois que cheguei na cidade, vi que o jogo era bem mais complexo que isso, a cidade remete a RPGs clássicos, com uma taverna, centro da cidade e casas que você pode entrar, coletar itens, comprar, melhorar armaduras e armas e pegar missões secundárias.

Um outro aspecto que achei bem interessante é a árvore de talentos. No jogo você conta com 4 tipos de armas: Espada, Machado, Lâmina dupla e Arco e, além diss,o tem uma árvore “geral” aonde você melhora atributos como Vida, recuperação de stamina e melhora nos itens consumíveis. A árvore de talentos é bem simples de aprender e bem linear, o que me agradou bastante (tenho bastante preguiça quando vem aquele RPG com aquela árvore de talento extremamente complexa).

Gráficos e Ambientação

Com o gráfico nesse novo estilo 2.5D, o gráfico em si me lembrou bastante o Bloodstained e Castlevania, isso tudo misturado com a arte do corte de papel chinês, segundo os própios produtores do jogo. A personagem principal foi bem trabalhada e os monstros também, as partículas que soltam durante a batalha e alguns efeitos secundários também chamam a atenção. Uma coisa que me incomodou um pouco foi que os NPCs são muito mais 2D do que 3D, fica parecendo o personagem principal bem trabalhado e os outros um pouco menos, mas nada que me tirou do sério.

A ambientação do jogo é ótima, o background é bem trabalhado e não passa despercebido como outros side-scrollers e ajuda a manter o cenário de horror lovecraftiana, segundo os própios produtores dizem ter se inspirado. A música também foi bem trabalhada e complementa essa ambientação, a música foi feita pelo Jouni Valjakka, Guitarrista da banda de metal Whispered.

Conclusão

Vigil: The longest night, é um ótimo RPG side-scroller que remete a clássicos como Castlevania e Bloodstained e com uma leve pegada da série Souls, o jogo é facil de entender porém não vá achando que é um passeio no parque, dependendo da dificuldade você terá bastante desafios. Com um gráfico interessante e ambientação/narrativa cativante, Vigil: The longest night se torna um ótimo jogo do gênero.

Vigil: The longest night estará disponível para Switch e PC (via Steam) no dia 14 de outubro.

Essa análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Vigil: The Longest Night

Visual, ambientação e gráficos - 8
Jogabilidade - 8
Diversão - 8
Áudio e trilha-sonora - 8

8

Ótimo

Vigil: The Longest Night é uma ótima adição ao gênero side-scroller de terror, com uma ótima narrativa e um gráfico interessante.

User Rating: 5 ( 1 votes)

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo