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Análise: Cathedral

HEE-HEE-HEE

Cathedral chega ao Nintendo Switch em 2021, publicado pela Elden Pixels e desenvolvida pela Decemberborn Interactive, Cathedral é uma aventura metroidvania em 8 bits, situada em um ambiente de fantasia medieval, onde demônios, espíritos, zumbis, etc. estão prontos para atrapalhar o seu caminho.

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História

A história começa com um cavaleiro mudo de armadura vermelha que acorda em uma catedral misteriosa e, após explorar um pouco ela, um pequeno fantasma lhe mostra o coração da catedral com cinco entalhes e assim começa a busca do cavaleiro pelos entalhes da catedral e do seu passado.

A história do game é interessante. Embora não lhê de muitos detalhes entre os diálogos, ele te fornece bastante liberdade para o jogador explorar o que quiser e quando quiser com side quests variadas tendo a trama principal entre os caminhos, mas sempre lhe dando uma pequena sugestão do fazer naquele momento.

Cathedral e um gameplay clássico

Cathedral possui um gameplay não linear, onde você pode explorar um grande mundo ao invés de avançar através de fases. O game possui quebra-cabeças, missões secundarias, upgrades, aldeias/cidades e diversos segredos para o jogador conquistar e explorar.

O cavaleiro possui de início uma espada e escudo com a famosa combinação de cravar a arma no inimigo igual Hollow Knight, mas podendo adquirir novos equipamentos ao decorrer do game

Mesmo possuindo um combate simples, o game possui umas gafes que podem se tornar frustrante para os jogadores, pois o cavaleiro só ataca para frente, para trás e para baixo, tornando o combate contra inimigos voadores bem irritantes. Já a IA é questionável às vezes, pois ela te segue mesmo quando o jogador está subindo ou descendo uma escada levando dano desnecessário ao jogador.

Isso são mecânicas de gameplay que eram irritantes na era 8 bits e não deveriam ter sido trazidas para este jogo junto com a estética da época.

Catedral possui um sistema interessante de dinheiro no qual o jogador perde no máximo de 10% do dinheiro que possui em mão cada vez que o jogador morre (podendo diminuir a punição com upgrades) incentivando o jogador a guardar seu dinheiro nas lojas do game.

Obs: Guarde o seu dinheiro quando puder, pois, já perdi mais de 2 mil de uma vez só.

Gráficos e Música

O gráfico do jogo é bonito mesmo sendo em 8 bits para e saindo do padrão pixel-art, mas não nada espetacular, porém são divertidos, coloridos e bem detalhados. Isso até acaba fornecendo um pouco de desafio para o jogador descobrir o que é cenário e o que é uma plataforma utilizável principalmente fora da catedral.

A música do game é boa sendo um chip-tune para acompanhar o jogador durante a aventura, sendo que algumas delas um pouco mais fracas comparadas aos gráficos, mas sendo boas o suficiente para os jogadores lembrarem delas, no final.

Cathedral vale a pena?

Cathedral chega ao Nintendo Switch com o pé direito e provavelmente está entre uns dos melhores metroidvania no Nintendo Switch que já joguei, sendo uma aventura bem montada com uma jogabilidade fácil e viciante e sendo um ótimo games para os fãs do gênero.

Cathedral está disponível para PC via Steam e GOG e Nintendo Switch via Eshop.

Essa análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação. Essa análise feita com uma cópia da versão de PC recebida pela produtora.

Cathedral

Visual, ambientação e gráficos - 7.5
Jogabilidade - 7.5
Diversão - 7.5
Áudio e trilha-sonora - 7.5

7.5

Bom

Cathedral mesmo sendo um bom título metroidvania, possui algumas gafes em seu gameplay, mas consegue fornecer bastante horas de diversão principalmente devido ao seu estilo de jogo dando uma grande liberdade para o jogador.

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Bernardo Cortez

Formado em Relações Internacionais, Bernardo aproveitou o dom de escrever para algo útil. Músico, viajante, cronista e amante de qualquer coisa que seja relacionada a jogos, seu sonho é ser jornalista na área. Tem um carinho especial por jogos que tragam o melhor de todas as formas de arte que os englobam.

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